sexta-feira, 10 de junho de 2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
RubroRubro-Negro
Por Máximo
Nunca me esqueço de um paulista, sempre cheio de vaticínios, quando da eleição de Beluzzo no porco:
"Beluzzo está para o futebol, assim como Obama para o mundo."
Aqui em Vila isabel os macumbeiros são de confiança, mas é o tal negócio: ao menos Beluzzo, como convém a um bom intelectual do modelo, concedeu à massa o reconhecimento de seus talentos "espontâneos". O presidente do porco disse o seguinte:
"Vanderlei é um gênio que veio das massas.O problema é que ele tem de respeitar competências."
Este é apenas um blog feito por desenhista rubro-negro que se meteu a fazer graduação depois de velho. Além disso, não consultei um camarada meu que é um excelente macumbeiro de confiança. Mas, com todas as bobagens que diz e faz, é uma maravilha ver Luxemburgo, do campo e do mundo da bola, assumir posições políticas.
SRN
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/06/08/vanderlei-luxemburgo-da-apoio-causa-dos-bombeiros-durante-treino-do-flamengo-924637493.asp#ixzz1Oj1WsPfh
segunda-feira, 6 de junho de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
Valeu Gringo
Do sítio oficial do Flamengo, www.flamengo.com.br
O novo século começou bem para o Mengão. Logo no ano de 2001, o time rubro-negro conquistou o tricampeonato estadual de futebol, além da Copa dos Campeões daquele ano. Aliás, até a conquista do hexacampeonato nacional e do pentatri, neste ano de 2009, 2001 estava gravado na memória dos torcedores rubro-negros como o melhor dos últimos anos do clube. Isso tudo graças a um gringo, com um nome de pronúncia complicada, mas que rapidamente caiu na boca do Brasil.
Pétkovic, Petkóvic... O jeito de falar seu nome era o que menos importava. O que valia era que o talento dentro de campo estava fazendo com que o sérvio se tornasse assunto nas rodas de bate-papo sobre futebol. Também, não era para menos. Considerado uma das maiores promessas do futebol europeu e com passagem até pelo Real Madrid, Pet chegou à Gávea em 2000 cercado de expectativas, às quais já havia correspondido naquele ano, mas que viria a superar em 2001.
Apesar disso, o ano não começou nada bem para o futebol rubro-negro. No Rio-São Paulo, o Flamengo tem a pior campanha de todos os tempos. Já na Taça Guanabara, a equipe vai decidir o título contra o Fluminense e já mostra que aquele Campeonato Carioca não poderia ir parar nas mãos de outro clube senão o próprio Rubro-Negro. O jogo termina em 1x1 e vai para os pênaltis, onde ocorre um fato raro. Cássio faz sua cobrança, o goleiro fez uma difícil defesa, mas a bola ao quicar no chão, volta para dentro do gol. Resultado: Flamengo campeão da Taça Guanabara.
O Vasco da Gama conquista a Taça Rio e vai com o Flamengo o título de Campeão Carioca pelo terceiro ano consecutivo. E o final foi o mesmo de 1999 e 2000, Flamengo sendo Campeão, e o Vasco ficando com o Vice. Mas, o jogo mais marcante da década, não pode ser descrito apenas desta forma. A mística do grande clássico entrou em campo mais uma vez. No primeiro jogo, Petkovic abriu o placar para o Flamengo, mas os cruzmaltinos viraram o jogo, com Viola e Juninho Paulista. A torcida do time de São Januário, favorito ao título, comemorou muito a vitória. Mas, os rubro-negros não se deixaram abater. Mesmo com a desvantagem, comparecemram em maior número do que os rivais à finalíssima da competição, naquele inesquecível domingo em maio de 2001.
Um jogo digno de Flamengo e Vasco. Um jogo digno de final de Campeonato Carioca. Esta foi a decisão do Estadual do Rio de Janeiro do ano de 2001. Diante de mais de 60 mil pessoas no Maracanã, o Fla fez o impossível. Não tomou conhecimento do rival e de sua vantagem, e aplicou um 3x1 inesquecível, com dois gols de Edílson, artilheiro do campeonato, e um de falta do maestro Petkovic, imortalizado na história do Clube, aos 43 minutos do segundo tempo. Com grandes atuações do goleiro Júlio César e dos jogadores Edílson e Petkovic, o Fla bateu todos os prognósticos, e misturando raça, talento e sorte, conseguiu a vitória, no finalzinho do jogo, dando o quatro tricampeonato estadual do Clube de presente à Nação Rubro-Negra e ao emocionado técnico Zagallo, um dos heróis da conquista.
Após o título do tricampeonato carioca, o Flamengo vai a Maceió disputar a Copa dos Campeões. Com uma ótima campanha, o Flamengo vence a final contra o São Paulo, conquista o campeonato, e assegura a vaga para a disputa da Copa Libertadores 2002. Mas a vitória também não foi tão simples. Pelo contrário. A decisão foi em dois jogos emocionantes. No primeiro, vitória rubro-negra por 5 a 3. No segundo, derrota por 3 a 2. E, quem fez o segundo gol do Flamengo, e que acabou dando o título aos rubro-negros? Ele, Petkovic. Como? De falta. Muitos comentaristas chegaram a dizer que ele nunca repetiria o lance magistral da final do tricampeonato carioca. Ledo engano. Ele o fez, pouco tempo depois, dando mais um importante título ao Mengão.
O Flamengo ainda disputa a Copa Mercosul e o Campeonato Brasileiro simultaneamente. Pela Copa Mercosul faz uma ótima campanha, chega à final do torneio, mas acaba perdendo para o San Lorenzo, da Argentina. Mas no Campeonato Brasileiro vai muito mal, conseguindo evitar a queda para a segunda divisão por pouco. Apesar disso, o saldo de 2001 foi extremamente positivo, especialmente para o gringo Petkovic, que escreveu seu nome na história do clube.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Rio, Cidade "Sportiva"
À parte o modo como quem queira ou tenha se constituído carioca, eis um blog que só pode ter veia Rubro-Negra: www.cidadesportiva.wordpress.com, do qual extraí a postagem abaixo. Excelente, vale a pena desvelar o Rio.
Obs: reparem na fotografia desbotada dos remadores amarelos. Mais do que a ação do tempo, já configurava uma antecipação da choradeira contemporânea vizinha ao Pinel.
Obs: reparem na fotografia desbotada dos remadores amarelos. Mais do que a ação do tempo, já configurava uma antecipação da choradeira contemporânea vizinha ao Pinel.
SRN
Máximo
Braços fortes: o remo e a celebração da cidade moderna / www.cidadesportiva.wordpress.com
28/05/2011O Rio de Janeiro é uma cidade reconhecida mundialmente pela beleza exuberante de sua natureza, de suas praias, lagoas e montanhas. Essa é uma de suas imagens mais difundidas: a Baía de Guanabara, o Corcovado e o Pão de Açúcar em plena harmonia.
Foi nesse cenário majestoso que uma das mais importantes práticas esportivas viveu seu auge: o remo.
As primeiras provas náuticas foram realizadas já na década de 1850. Além de esporádicas, as regatas ocorriam nas praias mais próximas da região central, entre as quais a Praia de Santa Luzia, assunto de outro post .
Na década final do século XIX, o esporte náutico já se tornara uma das principais diversões da cidade: muitos clubes já estavam organizados e as regatas, realizadas com maior frequência na Praia de Botafogo, mobilizavam grande público de todos os estratos sociais.
É nos primeiros anos do século XX que o remo será considerado como uma das estratégias para celebrar a cidade que estava em plena mudança. Um dos responsáveis por isso foi exatamente aquele que liderava o processo de reformas urbanas, Pereira Passos, prefeito plenipotenciário nomeado por Rodrigues Alves.
O remo vinha se configurando como um esporte que exaltava as noções de progresso, de saúde, de higiene, adotado pela burguesia urbana como um dos símbolos de um país moderno que desejava-se construir. O corpo e os gestos de seus praticantes simultaneamente assustavam e fascinavam uma população ainda não acostumada a esses modelos e a tal grau de exibição.

Remadores do Club de Regatas Botafogo no final do século XIX (disponível em http://wakko.com.br/furiajovem/index.php?option=com_content&view=article&id=57&Itemid=75)

Remadores do Club de Regatas Botafogo (1919) (disponível em http://www.redacaoalvinegra.com.br/4246/2009/08/21/historia-dos-escudos-do-botafogo/)
Passos, percebendo o quanto as regatas se adequavam simbólica e materialmente às reformas “civilizatórias” que implementava, passou a, de diversas formas, apoiar as agremiações náuticas.
Foi em 1905 que concedeu aos clubes de remo uma de suas solicitações mais antigas: no contexto da construção da Avenida Beira-Mar, a instalação de um espaço permanente para a realização das competições – o Pavilhão de Regatas, na Praia de Botafogo, na altura das ruas D. Carlota e São Clemente.
Na foto de Augusto da Malta (de 1906, disponível em http://fotolog.terra.com.br/luizd:935), vemos o Pavilhão em um dia de regatas. Dele (ou de barcos fundeados na Baia, que também podem ser vistos na imagem) assistiam às provas os sócios de clubes e/ou pessoas pertencentes à elite. Já o grosso da população, como podemos ver na imagem, se espalhava pela murada da Praia.

Mais do que servir somente às regatas, até mesmo por estar situado em um local com bela e aprazível vista, o Pavilhão rapidamente transformou-se em um centro de divertimentos para as elites. Construído em ferro, no estilo eclético, com coretos para duas bandas de música, duas arquibancadas no térreo, espaço para o buffet, já em 1906 estava dotado de luz elétrica (o que permitia que funcionasse até a madrugada) e inaugurara um bar com orquestra, uma casa de chá, além de oferecer excursões de barco pela Baía de Guanabara.
Vejamos um postal (ou foto colorizada) do Pavilhão (disponível no magnífico Saudades do Rio, de Luiz D’: http://fotolog.terra.com.br/luizd:2505).

A Praia de Botafogo foi um dos sítios mais sportivos da cidade. Certamente voltaremos a esse tema em muitos posts futuros.
———-xxxxxxxxx————–
Uma curiosidade: como podemos ver nas fotos, a Praia de Botafogo não tinha areia. Isso se manteve durante muitos anos, até a década de 1960. Aliás, no lugar onde se situava o Pavilhão, hoje passam as pistas do aterro.
Foi em 1905 que concedeu aos clubes de remo uma de suas solicitações mais antigas: no contexto da construção da Avenida Beira-Mar, a instalação de um espaço permanente para a realização das competições – o Pavilhão de Regatas, na Praia de Botafogo, na altura das ruas D. Carlota e São Clemente.
Na foto de Augusto da Malta (de 1906, disponível em http://fotolog.terra.com.br/luizd:935), vemos o Pavilhão em um dia de regatas. Dele (ou de barcos fundeados na Baia, que também podem ser vistos na imagem) assistiam às provas os sócios de clubes e/ou pessoas pertencentes à elite. Já o grosso da população, como podemos ver na imagem, se espalhava pela murada da Praia.

Mais do que servir somente às regatas, até mesmo por estar situado em um local com bela e aprazível vista, o Pavilhão rapidamente transformou-se em um centro de divertimentos para as elites. Construído em ferro, no estilo eclético, com coretos para duas bandas de música, duas arquibancadas no térreo, espaço para o buffet, já em 1906 estava dotado de luz elétrica (o que permitia que funcionasse até a madrugada) e inaugurara um bar com orquestra, uma casa de chá, além de oferecer excursões de barco pela Baía de Guanabara.
Vejamos um postal (ou foto colorizada) do Pavilhão (disponível no magnífico Saudades do Rio, de Luiz D’: http://fotolog.terra.com.br/luizd:2505).

A Praia de Botafogo foi um dos sítios mais sportivos da cidade. Certamente voltaremos a esse tema em muitos posts futuros.
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Uma curiosidade: como podemos ver nas fotos, a Praia de Botafogo não tinha areia. Isso se manteve durante muitos anos, até a década de 1960. Aliás, no lugar onde se situava o Pavilhão, hoje passam as pistas do aterro.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Barcelona: Eternamente Arte e Anti-Ditaduras
Copiado do blog O Planeta que Rola, em O Globo, www.oglobo.globo.com/blog/planetaquerola
Por Addan Caldas e Marcelo Alves

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