sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Vale Ser Brasileiro


Por Máximo

Quais são as palavras? 

Todas são suficientes. 

Quem veio dos anos setenta, viveu os oitenta, sabe do novo significado do que poderá ser dito sobre a maravilha que representa esta foto. 

De fato, vale a pena ser brasileiro.

SRN.

Mãe do Presidente do STF na posse do filho



quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Estado-Nação Rubro-Negro: 117 anos rijos


Por Máximo


É sabido que o nacionalismo é uma espécie de Geni. Vai com qualquer um, à direita, ao centro, populista, positivista, até à esquerda, quando convém à estratégia. Hobsbawm escreveu que o Estado precede a nação, e a pós-modernidade, pelo menos em discurso já menos hegemônica, sujeita à crítica, tentou diluir o Estado-Nação. 

Somos Rubro-Negros e a identidade que construímos possui até seus mitos fundadores: 


Raul, Leandro, Marinho, Mozer e Junior; Andrade, Adílio e Zico, tita, Nunes e Lico.


SRN


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Uma fossa séptica para as fezes impressas

Por Máximo


O "Meia Hora" talvez seja a síntese da imprensa nacional. 

Francamente, há muito mais dignidade na rua Ceará do que em qualquer metro linear dessa tubulação de esgoto que escoa os detritos mentais de quem faz uma capa desse tipo. Acham que são engraçados. 

Deveriam, ao menos, ser babacas, do tipo do CQC paulista ou do Casseta daqui. Mas nem isso.

Se há no Brasil alguém que mereça panegírico, basta a legenda, em caixa alta: 

OSCAR NIEMEYER.

SRN






segunda-feira, 12 de novembro de 2012

domingo, 11 de novembro de 2012

Paradigma Rubro-Negro

Por Máximo

Rubros-Negros somos epistemologicamente distintos. É uma espécie de paradigma do mundo da bola, uma forma de conhecer que nada tem a ver com títulos de circunstâncias. Ser Rubro-Negro é o que basta para ver o que acontece: de um Lado, Rubro-Negros, Patrimônio Imaterial Carioca, do outro o resto, resto do Rio.

SRN


sábado, 10 de novembro de 2012

Se a Vila canta o Brasil, a cantada é lamentável


Por Máximo



Andando pela VINTE OITO, passo em frente à quadra da Vila. E o carro de som:

"Depois da feijoada, o nosso enredo: a Vila Canta o Brasil."

Cantada barata. Lamentável. Lembrei-me da "Paixão de Cristo", indefectível, toda a Semana Santa no "poeirinha" onde hoje é um supermercado. Aquele antigo cinema aqui da Vila talvez não vacilasse, como apregoava Noel, sobre "quem nasce lá na Vila nem sequer vacila." Logo, a Vila. Mas, de resto, seria diferente a Vila?

A multinacional Monsanto patrocina o carnaval da escola. E o Brasil, rei das comoditties. Pelo menos nisso a Vila é útil, num arremedo do anti-panegírico que nos caracteriza, bem como a Noel, e nos faz lembrar da espécie de recidiva da antiga divisão internacional do trabalho colonial na qual, organizados para atender ao exterior, vivíamos de exportar primários. 

Certo, carnaval é economia. Pode-se dizer então modalidade da indústria cultural? É cultura enredo ufanista e interesseiro pra pausterizar lucro de multinacional em claro conflito com interesse efetivamente popular? A crítica cultural, que não necessita demolir, mas analisar e compreender, ainda é possível no carnaval cada vez mais caro do sambódromo? Em poucas palavras: existe produto cultural crítico?

SRN

Rede Social


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Carne Moída

Por Máximo


O moleque acaba a brincadeira.

Querer o controle, apertá-lo da cadeira.

Mas, tem de fazer sua própria história
que pensa a glória pela alheia,
da qual resultam seus desejos, sua visão
apensa na palheta.

Seria não apenas um prazer, atitude? Ilude?

Embora muito conhecido anacronismo
da ideia de alternativo dos sessenta.

No mundo da mercadoria, alternativa é niilismo.
E tudo acaba: o moleque, o pai, a ferida puída,
forma ou outra, em relações com o sistema.

De que modo quero minha carne moída?



SRN




quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A tricolagem é sempre por tabela

Por Máximo


A tricolagem não perde o hábito de só conseguir satisfação através do prazer Rubro-Negro. Andava serelepe até o nosso jogo contra o frango com farofa. Uma crise de nervos atroz a acometeu: cravaram as unhas afiadas na própria verruga apenas porque ontem não lhe demos a satisfação suficiente. Vida que segue, como dizia o Grande Saldanha, que não teve tempo para tornar-se, honrada e merecidamente, Rubro-Negro.

SRN


SRN