terça-feira, 13 de dezembro de 2011

30. Raízes do Brasil

Por Máximo

"As épocas realmente vivas nunca foram tradicionalistas por deliberação"
 Sérgio Buarque de Hollanda

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Cidade de Lata



Do sítio www.historiadoesporte.wordpress.com

Por Rafael Fortes

Dura menos de meia hora. 29 minutos e 47 segundos, para ser preciso. Traduzo o título por “Cidade de Lata” e o subtítulo, “O custo irresponsável da Copa do Mundo de 2010″. Tudo que está entre aspas neste texto foi retirado do filme e traduzido por mim.

O roteiro e o conteúdo revelam o que relativamente poucos sabem (e, destes, menos ainda estão dispostos a discutir, divulgar e tentar mudar).

Por exemplo, a repressão a trabalhadores informais de feiras livres sob a alegação de que as ruas precisam ser transformadas em espaços “amigáveis para o turista”. Ou seja, o espaço da rua e da cidade não são para quem vive nela. A preocupação da Prefeitura não é com os cidadãos/moradores – aqueles que a elegeram. A prioridade é a imagem. Você, leitor(a), conhece alguma cidade com dirigentes assim?

Ou a remoção (melhor seria dizer expulsão) de 10 mil pessoas para a cidade de lata, a 35km da Cidade do Cabo, onde viviam. Ao ver as primeiras imagens, pensei: parece um campo de concentração. Pouco depois, um entrevistado diz, acabando com qualquer dúvida: “isto é um campo de concentração”. Vemos a casa de lata de oito metros quadrados em que vive o personagem central. Vemos o banheiro de uso coletivo sem água. Um deles é uma cabine de cerca de um metro quadrado. No meio, um balde – isso mesmo, usa-se um balde para fazer as necessidades.

Ou o seguinte comentário: “saímos de uma opressão para ser oprimidos de novo? Isso não é justo.” Velhas e novas formas de segregação na terra que introduziu o termo apartheid no vocabulário global.

Ou as condições “opressoras” de trabalho e a “exploração” a que foram submetidos os operários das obras do Mundial, como baixos salários e contratos temporários.

domingo, 4 de dezembro de 2011

84: Candelária, Diretas Já

Por Máximo

Enquanto a bola cada vez mais reacionária, aporrinhante, até no fim Sócrates expressa a crítica.

Valeu, Monstro Sagrado.

SRN

sábado, 12 de novembro de 2011

"Morna"

Por Máximo



O sotaque lusitano na boca de uma negra linda cantando "Morna":

"Se m'sabia
M'k tava ama
Ess morna"

 A televisão vira uma moldura, audiovisual que se justifica em pintura, ou pintura que encontra a forma justa do movimento. As veias abertas pelo Atlântico ligando Vila isabel  a Lisboa, passando Açores, passando Cabo verde, Lambendo a África.

"Morna" se dilui, devagar, em vermelho, mais vermelho, praticamente Rubro-Negro agora o sucede "Homenagem à Amália Rodrigues", cujo atavismo está antes da memória, marca do útero úbere da mãe, da avó, na travessia emigrante do Atlântico. A mulher que tanto fascina - a quem o mundo um dia será só seu - não fala feminina na voz sentimental, cantilena de uma fadista. O que dá pra ouvir é o português cuja fala, analfabeta, ainda estaria muito longe de virar brasileiro, como diria Noel Rosa.

A Revolução dos Cravos, imagens de arquivo:

"Todos nós herdamos, lusitanos, seus filhos, uma boa dose de lirismo, além da sífilis, é claro".

Chico Buarque agora canta a linda mulata num fado para avisar, irônico, que "esta terra ainda irá cumprir o seu ideal, ainda vai tornar-se um imenso Portugal".

SRN

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

As Tias do Justin Bieber

Por Máximo





Dava para vê-las, ontem, excitadas, do outro lado do engenhão. Depois do trabalho e da aporrinhola com as sobrinhas, viram que não iam arrumar nada com os placebos paraguaios das laranjeiras e não se arrependeram.

sábado, 8 de outubro de 2011

Parabéns Ludopédio

Por Máximo




O Flamengo é uma premissa a partir da qual tudo é consequência. Uma tese que se confirma o tempo todo, autodemonstrável, como se vê. Ser Rubro-Negro equivale a uma espécie de visto, com passaporte livre, sobretudo, à grande arte. É, por isso, que este blog resolveu desenhar um craque, a fim de homenagear os dois anos de um excelente sítio sobre o futebol. É que este blog, quando foi recentemente a São Paulo participar de uma exposição em homenagem ao autor Telê Santana de uma das grandes pinturas da história do futebol, a seleção de 82, o sítio Ludopédio, www.ludopedio.com.br, através do palmeirense Sérgio Giglio, o recebeu muito bem, calando uma das diversões preferidas de todo carioca e Rubro-Negro que é fazer humor com paulista, são paulino, palmeirense, santista (a Ilha do Governador com sotaque, só que muito longe), etc.

De todo modo, o grande Ademir da Guia veio de Bangu, filho de um monstro, à altura do Grande Leandro, Peixe-Frito, maior Monstro Sagrado, tanto na lateral, quanto no meio da zaga, que o futebol já conheceu. Ademir da Guia, um cracaço, era filho de ninguém menos do que Domingos da Guia, zagueiro do Varandão da Saudade Rubro-Negro.

Parabéns Sérgio, palmeirense e um dos responsáveis pelo excelente Ludopédio.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

R10

Por Máximo

Não é o Gaúcho, mas Ricardo Gomes, que dizem ser um grande sujeito, nessa fogueira das vaidades. Pouco importa a bola. Resistiu à cirurgia, indispensável agora recuperar-se, cuidar com calma da vida. 

Saúde, meu camarada.

SRN



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A Mão que Balança o Berço



Não importa que tenhamos uma mãe freira de puteiro. A vestal da rua Conde Lage também virará nanquim.Não existe humor a favor: desmoralizamos, sacaneamos, acendemos o rabo que ficou de fora do gato que tentou se esconder. Quebram-nos as mãos.

SRN
Máximo

Do  portal R7

"Cartunista Ali Ferzat, um dos mais famosos da Síria, descansa em sua casa em Damasco. Ferzat foi espancado após desenhar um cartum em que compara o presidente sírio, Bashar al Assad, ao ditador líbio, Muammar Gaddafi"

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Exposição Telê Santana

Por Máximo

Valeu, Angela.

SRN


Telê Santana - Homenagem ao Mestre / www.angelaoskar.blogspot.com

É com grande prazer que posto aqui as imagens da exposição "Telê Santana - Homenagem ao Mestre", a qual fui curadora e produtora executiva. 

Realizada pelo IBAC Instituto Brasileiro Arte e Cultura em parceria com Escola da Cidade - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, o evento faz parte das homenagens referentes ao “Ano Telê Santana”, comemorado em 2011 pelo Instituto.  
Na abertura, dia 26 de julho, data de aniversário de Telê, houve um bate papo sobre "Futebol Arte" com Renê Santana (técnico de futebol), André Ribeiro (jornalista e escritor), Evair Paulino (ex-jogador de futebol), Fernando Casal Del Rey (ex-presidente do São Paulo FC) e Renato de Sá (músico e presidente do IBAC),seguido do lançamento da exposição e da noite de autógrafos do livro “Fio de Esperança – Biografia de Telê Santana” (Ed. Cia dos Livros), do jornalista André Ribeiro.    
A mostra é composta por painéis com imagens dos momentos marcantes da vida de Telê Santana, além de obras de arte em homenagem ao técnico (artistas: Angela Oskar, Antônio Máximo, Baptistão, Camilo Riani, Edusá, Elifas Andreato, Jorge Maia, Maria Bob, Mário Alberto e Paulo Caruso), textos (de Juca Kfouri, Bruno Ribeiro, Renato de Sá, Ugo Giorgetti, Nelson Rodrigues, Mário Filho, entre outros), e de objetos pessoais como, por exemplo, a camisa nº 9 do Fluminense com a qual ganhou seu primeiro título como jogador.    
No  dia  08  de Agosto foi exibido o filme “Esperando Telê”, de Rubens Rewald e    Tales Ab’Saber, seguido de bate papo com os diretores e o cineasta e crítico de cinema Alfredo Sternheim.    
Visitação
·         De 27 de Julho a 19 de Agosto (segunda a sábado)
·         Horário: segunda a sexta das 10h às 20h / sábados: das 10h às 16h
 
Local: Escola da Cidade – Rua General Jardim, 65 (próximo ao metrô República)
Informações: telesantana@ibacbr.com.br e (11) 3258-8108 com Sofia -- www.escoladacidade.edu.br / www.ibacbr.com.br
 
Seguem algumas imagens do evento, se quiserem ver ao vivo, ainda dá tempo:
 Banner de abertura
Bate papo Futebol Arte: Renato de Sá, Evair Paulino, Renê Santana, André Ribeiro e Fernando Casal Del Rey (Foto: Alexandre Marcos Pereira)
(Foto: Alexandre Marcos Pereira)
(Foto: Alexandre Marcos Pereira)
 Cartaz de Divulgação
 Finalizando a montagem... (Foto: Rogério Lima)
 (Foto: Rogério Lima)
 Início (Foto: Rogério Lima)
  Infância de Telê e as Seleções de Itabirito, América Recreativo de São João Del Rey e Juvenil do Fluminense (Foto: Rogério Lima)
Pilares com letras de música sobre futebol  (Foto: Rogério Lima)
   Telê como técnico do Atlético Mineiro, São Paulo, Palmeiras, Grêmio e Botafogo (Foto: Rogério Lima)
Telê e a brilhante Seleção Brasileira de 1982  (Foto: Rogério Lima)
 Fotos Copa de 82 e 86 (Foto: Rogério Lima)
Fotos de Telê em família e homenagens feitas ao mestre... (Foto: Rogério Lima)
  Caricatura de Camilo Riani, ilustrando texto de Telê, e artigo de Ugo Giorgetti (Foto: Rogério Lima)
 Primoroso texto de Bruno Ribeiro (Foto: Rogério Lima)
 A música no futebol arte (Foto: Rogério Lima)
 Tela de Maria Bob (Foto: Rogério Lima)
 Obra de Edusá (Foto: Rogério Lima)
 Obra de Baptistão (Foto: Rogério Lima)
 Obra de Antônio Máximo (Foto: Rogério Lima)
 Obra de Paulo Caruso (Foto: Rogério Lima)
 Obra de Jorge Maia (Foto: Rogério Lima)
 Tela Naïf de Dolinda, faz parte do acervo pessoal de Telê (Foto: Rogério Lima)
Da esquerda para a direita: (1 e 2) Antônio Máximo, Baptistão, Elifas Andreato, Mario Alberto e no centro tela de Dolinda. (Foto: Rogério Lima)
Desenho de Antônio Máximo (Foto: Rogério Lima)
 Esculturas flutuantes "Fio de Esperança", minha autoria (Foto: Rogério Lima) 
Primeiro troféu (pequeno) como jogador e primeiro troféu (grande) como técnico (Foto: Rogério Lima)
Bandeira de Itabirito, acervo pessoal de Telê (Foto: Rogério Lima)
Objetos pessoais de Telê (Foto: Rogério Lima) 
Agora fotos da abertura da exposição:
Foto com texto de Juca Kfouri, ao lado Renê Santana, filho de Telê (Foto: Alexandre Marcos Pareira)  
(Foto: Alexandre Marcos Pareira)  
  Eu com Renê Santana  (Foto: Alexandre Marcos Pareira)
  Lançamento livro "Fio de Esperança", de André Ribeiro (Foto: Alexandre Marcos Pareira) 
 Eu com André Ribeiro  (Foto: Alexandre Marcos Pareira)
 A atenção nos detalhes das imagens...  (Foto: Alexandre Marcos Pareira)
  (Foto: Alexandre Marcos Pareira)
Eu, o artista Antônio Máximo e sua esposa Cátia. Vieram do Rio de Janeiro especialmente para a exposição  (Foto: Alexandre Marcos Pareira)
Máximo (de costas), Samuel de Sá e Cátia (perfil) (Foto: Alexandre Marcos Pareira)
 A nova geração apreciando os objetos do Mestre, Daniel e Davi de Medeiros (Foto: Alexandre Marcos Pareira)
 Como bons Palestrinos, não poderiamos deixar de "tietar" nosso ídolo Evair Paulino. Da esquerda para a direita: Evair (autografando a camiseta do Palmeiras), eu, Renato de Sá e Maria Bob. (Foto: Alexandre Marcos Pareira)
 Evair, eu, Renato de Sá, Maria Bob e o artista plástico Celso Rorato (Foto: Alexandre Marcos Pareira)
 (Foto: Rogério Lima)
Renê e o telão com imagens da Copa de 1982 (Foto: Rogério Lima)
Maria Bob, a artista e sua obra (Foto: Rogério Lima)
 Eu e minha irmã de coração, corpo e alma! (Foto: Rogério Lima)
Jorge Pavanelli e Renê Santana.
Grande Jorge, super parceiro responsável pela impressão das imagens dos painéis, obrigada amigão!! (Foto: Rogério Lima)
 ...e claro, não poderia deixar de mostrar mais dois queridos, que foram primordiais para a montagem da exposição, Alexandre Marcos Pereira (ao meu lado) que cuidou do tratamento das imagens e Luiz Cacacci responsável pela extrutura da esposição. (Foto: Rogério Lima)
 Fechando com papi (Hugo Oskar) e mami (Esther de Vega)...
Programa da Exposição