segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Troca de e-mail e a Afirmação Histórica Rubro-Negra

Por Máximo



Defender diretoria de clube brasileiro talvez seja o maior exemplo de ingenuidade. Além disso, depois de uma certa idade, embora não se perca a boa-fé, é muito difícil recuperá-la. Mas, o fato é que a direção do Flamengo, cujo comportamento oportunista, aumentando de modo estúpido o preço dos ingressos, na final da Copa Brasil, em que fomos Tricampeões, recebeu o ataque justo, agora merece elogio nesse momento de recidiva do futebol brasileiro em suas práticas históricas. Seguinte:

"O campeonato brasileiro de 2013 foi composto por 380 jogos. Cada time esteve em campo 38 vezes, disputando partidas de muita emoção. A classificação final de cada agremiação foi conseguida por seus méritos e problemas. Mudar esta realidade será um desserviço ao futebol e uma afronta ao torcedor brasileiro."

Assim termina a nota oficial do Flamengo.

 Entretanto, agora no Globo, é publicada a troca de e-mail entre o advogado do Clube, Michel Assef Filho e a diretoria. Ao invés de ter descido alguns andares na UERJ, escolhi o nono, por isso, nada entendo de direito senão no limite do que me cabe como cidadão Rubro-Negro opinar sobre o que me sugere este trecho do e-mail do advogado:

"Temos a nosso favor uma complexa discussão, pois a CBF diz que a suspensão automática se extingue com o término da competição, e a Justiça Desportiva sustenta que temos que cumpri-la na próxima Copa do Brasil." 

Minha dúvida: não fica claro, portanto, que quaisquer das posições não vincula o campeonato brasileiro com o compromisso com a punição? Ou seja, ainda que escalado irregularmente o lateral André Santos, a punição ao Flamengo não produz consequências sobre o brasileiro e não deveria, portanto, implicar nenhuma sanção? 

Penso que, no velho dilema entre a necessidade histórica e a ação humana, entre necessidade e liberdade, a nota oficial do Flamengo é a crítica indispensável às vestais da rua Conde Lage que se mudaram pra Laranjeiras.

SRN

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Evite a Pinheiro Machado, indo por Madureira


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Moral e Cívica

Por Máximo

Surge nas Laranjeiras um abaixo-assinado para relançar a candidatura de Carlos Lacerda à Presidência da República.

SRN


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Sem Humor

Por Máximo






Não há humor possível diante do recidiva da violência na arquibancada. Há muito desaparecida, retorna com uma força que exige reflexão e contenção. Vendo as imagens do que ocorreu em Joinville, impossível dar prioridade à gozação sem embargo da ideia de que não existe humor a favor. Já fiz as charges que tinha de fazer como Rubro-Negro e não cabe fazer uma espécie de CQC que só reforça a lógica hegemônica por antagonismos irracionais. Somos todos cariocas, Rubro-Negros, tricolores, vascaínos, botafoguenses. Saudade também do América, único segundo time possível a um Rubro-Negro. O futebol mexe com forças profundas. 

Quando li a introdução de Benedict Anderson, em "Comunidades Imaginadas", comparando o nacionalismo não à ideologia, mas a um sistema religioso, fiz a ilação imediata com o futebol. E aqui no Rio, de resto, não cabe mais nenhum cenotáfio que não seja o monumento do Aterro.


SRN

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Getúlio x Castelo; Perón x Videla

Por Máximo




Gosto muito da Argentina. Da altivez, sobretudo. Lembro-me do Canhoto Genial, Maradona, os problemas físicos arrastando-o, e ele levando seu time à final contra a Alemanha, na copa de 90. Uma copa pavorosa não poderia ser resolvida senão como foi: um penalti muito suspeito batido pelo lateral esquerdo alemão com nome de cerveja. Resultado: 1 x 0 pra Alemanha. E havelange, blatter, marin e vírus anexos vingavam-se do audacioso "Pibe de Ouro" que não se curvava aos donos do poder da bola sem chuteira. 


Agora mesmo, para Brasil V, no último período da UERJ, lendo "Crises da República:1954, 1955 e 1961", de Jorge Ferreira, dois projetos de nação em disputa, a partir do do fim do Estado Novo, atravessavam todo o período da experiência democrática que o Brasil vivera de 1945 a 1964: nacional-estatismo e liberal-conservador. Crises que não podem ser compreendidas sem que se conheça o contexto que as possibilitou e cuja referência estava na rejeição do liberalismo pela intervenção do Estado na organização da vida nacional ao longo da década de 30 e primeira metade da década de 40. Cumpre notar a recorrente angústia liberal, emulando com as Forças Armadas, pois visava o "saneamento da política". E "sanear" confundia-se com extirpar os direitos políticos e sociais alcançados pelos trabalhadores. Inconcebível "cidadania social" via "getulismo". O que limpa e revigora é mesmo um golpe. 


Curioso como se sai do texto pensando como sempre se quer determinar o modo certo do que o outro deve pensar. De fato, Maradona não tinha nascido para ver a primeira partida da Copa Roca do time do PTB, de Getúlio contra a ESG, de Castelo. Mas, quase que disputa, com 17 anos, a Copa de Videla que queria esquecer Peron.


SRN

"Tudo que é sólido desmancha no ar." Ou termina na segunda divisão.


domingo, 1 de dezembro de 2013

Do Sítio Oficial de Graciliano Ramos

Por Máximo


Acabei de receber do sítio oficial do Graciliano Ramos. Evidente que concordei pela honra de um desenho meu no sítio oficial do escritor que mais admiro desde os 18 anos. Valeu, Pablo Faria. Não fosse pelo seu recado, não teria meu crédito reconhecido.

SRN



"Olá, Antonio.
Ficamos muito gratos por seu contato.Pela sua mensagem e pelo teor do post mais recente do seu blog, concluí que você não pede a remoção da imagem, o que, se corretamente interpretado por mim, muito nos honra. Sendo assim, já atualizei os dados da imagem, dando a autoria e lincando com seu blog. Mas se minha conclusão não foi a correta, peço que me avise, por favor. Em ambos os casos, muito obrigado.

Grande abraço
Albano Martins Ribeiro
www.gracilianoramos.com.br