domingo, 30 de junho de 2013

Brasil!


"Pra Frente Brasil!"

Por Máximo




A globo é um "fenômeno": há muito desmoralizada, ainda acredita disputar a interpretação do que ocorre no Brasil. E a pauta que tenta se esgota no lema de grande apego moralista, "não à corrupção", com o recurso, gasto de tão óbvio, do ufanismo "pra frente Brasil". A este respeito, aliás, quem viu a seleção de 82 e a Grande Arte do Flamengo de 81, a Democracia Corinthiana, torce pra ver o toque com habilidade, a posse de bola, a cadência contra a correria, a marcação por pressão e o excesso de faltas. Torce, inacreditavelmente, pra Holanda de Cruyff, hoje de vermelho, sob a camisa da Espanha.

SRN

Botando o Pingo no I


sexta-feira, 28 de junho de 2013

O Pândego de Bufonaria

Por Máximo




Era uma vez um português. Desbocado, muito desbocado, tão desbocado, mas muito mesmo. A piada era também muito engraçada, de fato. Uma maravilha divertir-se à socapa e à sorrelfa, não sem antes dormir ouvir o recado da boa indignação consciente: "não à corrupção". 

O pândego de bufonaria prometeu contar na semana que vem a do papagaio surdo, aquele que jamais poderá ouvir o jornal nacional. Será que se trata de alguma graça com os mais de 180 milhões de sonegação que a casa do pândego deve ao fisco?


SRN

As Aves que Gorjeiam

Por Máximo

Há aves que aqui gorjeiam que são o seguinte: acreditam que a moralidade não é interesseira?

SRN


Mobilidade barata ou do Barata?


quinta-feira, 27 de junho de 2013

Ainda que eu me ufane do meu país

Por Máximo



Iniesta é um monstro. Como joga. Ainda que eu me ufane do meu país, será que, ao lado do Pirlo, não jogaria fácil no meio-campo do time de Parreira, Scolari, marin e vírus anexos?

SRN


Machado de Assis pra colorir


"Por que me ufano do meu país."

Por Máximo




Primeiro tempo de cálculo. A estratégia italiana, que funcionou, foi esticar o jogo, com bolas longas, rápidas e infiltração, a fim de impedir o recorte do campo de que a Espanha sempre necessita pro seu toque curto, envolvente, a posse permanente da bola. 

Então, "por que me ufano do meu país", Parreira, Scolari, marin e vírus anexos?

SRN

Revolucionário do Silêncio em entrevista para a História Oral

Por Máximo



Edson revela em entrevista, para grupo de pesquisa de História Oral, que Pelé só não enfrentou os Rangers, na Bolívia, ao lado de Che Guevara, por causa do Maradona. 

"Mas, Maradona não viera muito tempo depois do assassinato de Che?" 

Edson responde que ele é apenas o Edson, mas que Pelé é onisciente e onipotente.

SRN

O Poeta do Silêncio, sempre

Pelé recusou-se a jogar a copa de 74, mesmo recebendo pedido de Geisel: era contra a ditadura. 


"Dios Padre..."

O Poeta do Silêncio, de novo

Pelé boicotou a copa de 74 porque era contra a ditadura. 

http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/06/27/pele-adota-tom-critico-e-diz-que-boicotou-copa-de-74-contra-ditadura.htm
"O que é isso companheiro?!"

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Onde a coruja dorme

Por Máximo




Não me agrada a patriotada enrolada com raiva na bandeira nacional que desfila pelas ruas e nada me obriga ao ufanismo da transmissão do jogo desse time que usa amarelo. Talvez seja no futebol a evidência mais explícita do modelo de manipulação. A bola que rola é uma, e é outro o jogo que transmitem os porta-vozes eletrônicos. Pena não ser possível ouvir a análise do Casagrande, que logo no início expôs o que havia quando disse que o Uruguai procurava cadenciar o jogo contra a correria do time de amarelo. É ouvi-lo e logo emudecer a televisão, pois, em seguida, corremos o risco do "Fenômeno". 

Um sufoco do Uruguai. 

Não vale citar o penâlti perdido por Forlan que poderia mudar o jogo. Se Paulo Rossi não tivesse em campo no Sarriá em 82, a melhor seleção de todos os tempos... 

SRN

O Goleiro Barbosa jamais subiu aos céus

Por Máximo




Foi a mais longa crucificação da história. 50 anos, entre 1950, quando da final contra o Uruguai e 2000, quando morre o goleiro Barbosa. É sempre problemática, quando não anacrônica, a comparação de fatos de temporalidades distintas. 

Mas, quantos anos mais não teriam sido acrescidos a sua pena fosse, de novo, o negro Barbosa no gol contra a Holanda em 2010?

SRN

O Paraíso está no Ministério dos Esportes


terça-feira, 25 de junho de 2013

O Ministro dos Esportes foi de trem pro sportv?

Por Máximo




O governo federal não botou recursos do orçamento nos estádios, apenas concedeu empréstimos "com todas as garantias" via BNDES e praticou renúncia fiscal. A escala desses benefícios não deve assustar porque situação semelhante também se deu com a indústria automobilística. Tudo sempre sob o argumento bíblico: a "geração e salvação de empregos". 

Como a palavra da moda é mobilidade, a copa agora, ainda segundo o Ministro, é um precipitador da felicidade: do trem ao ônibus, passando pelos aeroportos, só falta agora o Messi. 

É, por isso, Ministro, que tomamos as ruas pra viver no paraíso.


SRN

Só Falta o Preto

Por Máximo



Júlio Cesar pode ser salvo pelo mito de origem, mas, não é, definitivamente, um goleiro à altura de substituir Taffarel. Sua história na seleção permite o seguinte problema: o estigma que perseguiu e jamais redimiu o negro Barbosa, desde 50, não teria sido diluído pelo fato da falha contra a Holanda, na última copa, eliminando-nos, haver sido cometida pelo branco Júlio Cesar? 

Mas, o que importa é o uso das faltas como tática de jogo, conforme disse o goleiro. É a tal história, correndo consciente e deliberadamente o risco do anacronismo, mas com toda a pertinência da insatisfação coletiva que vivemos: quem viu a seleção de 82 e a Grande Arte Rubro-Negra dos anos 80, o toque da bola, a habilidade, o drible, ter de ver esse time do marin e vírus anexos marcando pressão e fazendo falta. A escola holandesa, implantada no Barcelona com Cruyff há quase 40 anos e adotada na seleção espanhola, é o futebol brasileiro com a camisa vermelha. Só falta o preto. 

SRN

Rato verde

Por Máximo




Picasso tinha razão quando dizia que os cotovelos têm autonomia e conduzem a mão. Nunca se sabe como um desenho irá terminar. Certo, este aí era pra ser uma galinha: "galinhas verdes" como eram conhecidos os integralistas, os fascistas caboclos, pois ficavam de cócoras quando vinha a polícia do Getulio. Plínio Salgado - pelas fotos dá pra ver sua figurinha ridícula - saiu deste jeito. E o nacionalismo exacerbado que se vê em facções do movimento que toma as ruas agora está mais bem nutrido, a cabeça raspada, secos pra irem pra porrada em defesa da moral e dos bons costumes conspurcados pela corrupção. Ratos da rua Ceará? Provavelmente saídos de bueiros mais assépticos, desses que desembocam em assassinatos de prostitutas, gays e mendigos. 


CONSTITUINTE JÁ!

SRN




sábado, 22 de junho de 2013

A UERJ virou aquário?


CONSTITUINTE JÁ, pois as redes sociais podem muito, mas não podem tudo

Por Máximo

Indispensável institucionalizar o movimento nacional e a conexão seria uma constituinte, conforme sugere a professora Beatriz Bissio, à base desse impulso inédito, completamente distinto da que motivou a convocação de 86, ainda sob controle do espírito da transição negociada, misturada às eleições regulares (se aquela foi excelente, calcule agora).

SRN


Constituinte Já!

Por Máximo




Beatriz Bissio é uma intelectual rara, cada vez mais escassa nesse ambiente de arrivismo de celebridade. Jornalista, foi editora da melhor imprensa já feita sobre os países explorados pelo imperialismo: Cadernos do Terceiro Mundo, cujos exemplares, quem os têm, guarda como preciosidades pra quando se necessita oxigênio. Historiadora, foi minha professora de África na UERJ. Hoje, é professora da UFRJ. O que escreve abaixo são palavras e ideias tão exatas e sensatas que só podem ser literalmente reproduzidas.

SRN


"Creio que o Brasil está numa encruzilhada que vai exigir muita coragem da classe política, em particular dos segmentos que ainda têm compromissos honestos com a antiga bandeira da esquerda, de justiça social. A situação é um caldo de cultura propício para oportunismos autoritários e para o plano sempre acariciado por alguns segmentos nostálgicos dos governos cívico-militares de voltar a 1964. Somente uma proposta radical poderá atender as demandas legítimas das ruas: a refundação do Estado. Uma Assembleia Constituinte que retome os temas em debate desde o âmago e refaça o pacto social. Uma Constituinte exclusiva, como a que não foi possível conquistar nos anos 80, quando a correlação de forças de uma democracia ainda tambaleante não foi favorável a uma iniciativa como essa: 2014, o ano da nova Constituinte! 
Eis uma bela bandeira para dar rumo às demandas das ruas e reinstaurar a confiança nas instituições."

Beatriz Bissio

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Dilma nunca foi de geral

Por Máximo




Não é preciso gostar, tampouco entender de futebol. Impossível, entretanto, desconhecer a importância do futebol na era do espetáculo. E o governante de um país que tem no futebol uma prática de massa não pode ficar indiferente, ou o que é pior, contribuir pra estratégia de uma entidade como a Fifa cujo objetivo é bem claro: selecionar o consumidor que pode frequentar as "arenas". 

A Dilma realmente nunca foi de geral no Maracanã (o que se escreve com a inicial em maiúscula e que foi praticamente derrubado pra esse daí do blatter, marin, "fenômeno" e vírus anexos).

SRN

Dilma

Por Máximo




Só espero que, implícito no recado da Dilma, o monopólio do uso da força sofra inflexão, deixando de ser uma estratégia repressiva, como sempre, e obedeça a uma politica de segurança de afirmação da cidadania. 

Rubro-Negro, o futebol, pra mim, é identidade, o que não me obriga a concordar com o modo como essa copa de arrivismo de celebridade foi feita. Dilma, nesse aspecto, fugiu ao cerne: quem disse que os estrangeiros e turistas não são bem recebidos ou sofrem qualquer tipo de represália pelos brasileiros? 


SRN

A rua que leva ao totalitarismo

Por Máximo



Você acha que Deus, a moral, família e a propriedade são tudo? Que trabalhador tem de trabalhar, estudante estudar, nem um nem outro se meter em política; que professor tem de ensinar, médico curar (se possível, também gays) e militar defender a pátria? 


Assim Jango foi golpeado.

SRN

A riqueza das redes sociais também pode ser um problema

Por Máximo




Rejeição aos partidos, ausência de coordenação, demandas difusas, nacionalismo exacerbado: as características mais visíveis do movimento nacional. A rejeição aos partidos, que é um modo de rejeitar a instância política, o debate, junto com o nacionalismo exacerbado, como o excesso de raiva enrolada em bandeira nacional, são as contradições que necessitam cuidado. Os símbolos nacionais e o moralismo raivoso são a fonte histórica do golpismo, do autoritarismo, do que há de pior na história não apenas brasileira. A crítica à política , muito justa, não pode ser feita à custa de se jogar a água suja fora junto com a criança. Muito menos pautada pela mídia, vestal da rua Ceará, que sempre desqualificou a política, como se os interesses e a sordidez fossem exclusividade dos partidos e não dos donos das empresas de comunicação. 

De resto, liberdade de imprensa não é liberdade de empresa.


SRN

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O Enigma já produziu esclarecimento



Por Máximo



O enigma já produziu um esclarecimento: o despreparo do monopólio da força do estado pra lidar com manifestações populares. O que são 30, 40, capazes de perturbar uma força institucional treinada? E o que é pior, levá-la, pelo despreparo, a comprometer um movimento popular, pacífico, envolvendo até crianças, de mais de 300 mil. O problema é que sempre tivemos repressão, a única linguagem que o monopólio da força conheceu ao longo de nossa história. Uma das lições do enigma já se esboça: precisamos de uma política de segurança cidadã, não a repressão boçal da memória do nosso legado histórico.

SRN

O PPS deveria se envergonhar

Por Máximo




Brizola tinha razão quando dizia que há "uma esquerda que a direita adora". De fato, acaso é hora da propaganda oportunista do PPS culpando a Dilma, apresentando seu governo como se fosse uma catástrofe - o que não é, está longe de ser e só pode ser oportunismo eleitoreiro numa hora em que se é preciso ter grandeza pra buscar compreender a complexidade do fenômeno que vivemos? Certamente, é contra esse tipo de oportunismo que o movimento nacional se afirma.


SRN

Evitar a Ingenuidade e a Cilada do Moralismo Golpista

Por Máximo



Quem participou do comício das Diretas em 84 sabe o que significa ocupar de ponta a ponta a Presidente Vargas. Cabe perguntar: o que são 15,20,25 indivíduos em face de uma multidão em paz, sem violência, afirmando a cidadania? 

Indispensável também evitar a ingenuidade: oportunistas fascistas precisam do espetáculo que é a fonte costumeira dos golpistas, das ditaduras.

SRN

Saudações Rubro-Negras pro Casagrande

Por Máximo




Casagrande é uma exceção e dá pra compreendê-lo. Seu drama pessoal, em que muitas vezes se está sozinho, deve tê-lo feito encontrar nos comentários que faz (sem dúvida, ao lado do Tostão, quem melhor enxerga futebol) um sentido de existência. Além disso, foi um dos líderes, moleque ainda, da Democracia Corinthiana, no início da decada de 80, ao lado de Sócrates, Vladimir, em que todos, do presidente ao roupeiro, tinham o mesmo voto e tudo era deliberado coletivamente. A Democracia Corinthiana aboliu a concentração e forçava os limites reacionários do futebol, no contexto das "Diretas Já". Mas, na contradição do dinamismo próprio da cultura em movimento, vem a era do espetáculo, que nos dá "fenômenos" e vírus anexos, regressiva, nesse futebol de arrivismo de celebridade. 

Casagrande precisa ganhar a vida, mas não deve ser fácil olhar pro lado.

SRN

CPI da Nike



Por Máximo



Nela, mais uma que só poderia vir do "fenômeno", que não é à toa. Perguntado sobre o que ocorreu na final da copa de 98, respondeu aos parlamentares: 

"Eu tenho credibilidade" - contestando o que dissera o Edmundo que o vira espumar.

E esperou. Como se o parlamento fizesse parte da simulação da agência que o inventou e que lhe disse que, além de "fenômeno", é também "carismático". Os parlamentares perceberam, mas, por generosidade, nada disseram e prosseguiram querendo saber o que ocorreu na final da copa de 98. Na condição de convidado, o "Fenômeno" podia nada dizer, ou dizer o que quisesse, até mesmo o que a agência deve ter-lhe programado praquele dia. E, ainda não havia possibilidade de copa no Brasil, muito menos dinheiro público gasto no estorvo que são a saúde e a educação públicas.

SRN

Intelectuais Amestrados

Por Máximo




Assim como Pelé e o "Fenômeno" (de fato, um fenômeno), basta deixar as "organizações" falarem. E falam, "legítimas", com adestramento. As interpretações sociológicas e historiográficas do que ocorre são a evidência da desmoralização dessa sobra anacrônica. A conclusão a que querem nos obrigar é a de que o enigma do movimento já foi decifrado. Trata-se de simples manifesto contra a corrupção. É levar muito longe a ingenuidade achar que essa sobra conseguirá deixar de enxergar "essência" e compreender um processo dinâmico, cultura em movimento. Certo, se enxergar, é porque já se tornou definitivamente inútil. 

É lembrar meu saudoso vizinho, Noel, falando da língua: "já passou de português, virou brasileiro."


SRN

Liberdade de Empresa não é Liberdade de Imprensa

Por Máximo




A vitalidade do movimento, tendo de tudo, também tem aspectos negativos, como a rejeição à política. E a responsabilidade da mídia nisso é grande. Há anos escutamos e vemos os meios de comunicação batendo na política como se esta existisse fora da vida. Manipulação com o objetivo claro de esconder interesses, interesses vinculados aos próprios donos das empresas de comunicação que ajudaram a derrubar Jango, criando o "espantalho" da "república sindicalista", apoiaram e receberam sustento da ditadura (sobretudo, a globo, inscrita na lógica do processo de expansão da infra-estrutura de telecomunicações, na modernização conservadora). 

O que temos é liberdade de empresa. 

Precisamos é de liberdade de imprensa. 

SRN

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Um "Fenômeno", de fato


Poeta do Silêncio



“Vamos esquecer toda essa confusão e pensar na seleção,” disse Pelé, minutos antes do confronto. Uma declaração infeliz, que ajuda a entender por que o Brasil é tão carente de ídolos. Quem esteve no Castelão torceu pela seleção, mas não esqueceu o fundamental: o Brasil hoje não é o país de chuteiras. É o país que caminha para uma transformação. Não é hora de esquecer toda essa confusão. É hora de esquecer Pelé."

Fabio Chiorino  www.cartacapital.com.br

Começamos a Ser Sujeitos Históricos

Por Máximo

A inédita vitória parcial do povo. O recuo dos vinte centavos foi a primeira lição aprendida pelo Estado e elite. Uma inflexão histórica que pode ser considerada um marco. Em substituição à visão estúpida, a-histórica, de que éramos conformados, entregues ao pêndulo do pão e circo, devemos ser vistos como um processo, socialmente dinâmico, cultura em movimento.

Porém, a caixa-preta do transporte carioca ainda espera abertura, forçar-lhe a exposição pública. Eduardo Paes acaba de ir à televisão, fez uma espécie de chantagem: já que cedeu, terá de cortar em outras áreas sociais. Terá de ser pressionado, a pedagogia ainda não foi suficiente a fim de abrir, de fato, a caixa-preta atávica do transporte carioca. 

Brizola tentou abri-la, mas a globo inviabilizou o seu governo. 

SRN


Regina Duarte Galvão

Por Máximo




Durante o jogo em que o México foi melhor, mas não dispunha de um Neymar de sombrero, Galvão lê os cartazes convenientemente bem feitos em enquadramentos de câmara oportunos. Só faltou ao seu lado, além do "Fenômeno" industrializado, a Regina Duarte. A leitura ficaria exata, bem passada na gordura de pastelaria: "abaixo a corrupção!"

Até quando seremos pautados por tal resto de anacronismo da ditadura?

SRN

Praça da Paz Celestial Carioca


terça-feira, 18 de junho de 2013

Pândego da Corte

Por Máximo




É certo adiantar a piada contar o final em que o português demonstra mais uma vez sua estupidez. Também há o papagaio. Mas a globo é pândega. Necessita inteligência, sofisticada, mais ou menos como um drops antigo: "dulcora". O problema é ter de levantar pra jogar o papel fora. O mesmo papel em que devemos escrever, por sugestão do Pândego da corte, nossos protestos pro dia do jogo do Brasil. Seguinte: o maracanã do blatter, marin e vírus anexos, dobrados, pândegos, lotado, o ingresso nos cornos da lua, na hora do hino nacional, viramos de costas e mostramos nossos cartazes feitos do papel do "dulcora": "abaixo a corrupção". 

Trêfego e pândego.

SRN

Coordenação Política e Caixa Preta do Transporte Carioca

Por Máximo




Esse conjunto de demandas difusas tem de ser bem interpretado, encaminhado pelo aparato institucional para a produção de políticas públicas. A dimensão incendiária do ataque a prédios públicos deve ser reduzida ao que é: uma ação pontual de grupos específicos, com suas demandas, sua expressão, mas que ganham visibilidade justo pelo espetáculo que produzem e que fica excelente pro show de televisão. Indispensável esvaziar a manipulação midiática, agora vestal de primeira ordem na defesa da democracia. Por isso, não cabe mais a ausência de coordenação política. Lula foi mestre nisso nas greves do ABC ao final da década de 70. Dilma certamente sabe disso.


Aqui no Rio é chegada a hora de abrir em canais de sociabilidade que precisam ser discutidos a atávica caixa preta das empresas de ônibus. Brizola tentou fazê-lo. Foi o que se viu. Hoje, entretanto, vivemos uma afirmação de cidadania a despeito das contradições óbvias.

SRN