segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Na "Gaiola de Ouro" Carioca

Por Máximo




"Gaiola de ouro", como há muito é conhecido o prédio da Câmara dos Vereadores carioca. Não é à toa. Como se protege mercadoria tão valiosa? 

Certamente, uma das formas de democracia direta que emerge este ano tem de começar pela gaiola de ouro. E a ironia é que a gaiola reage justo contra os professores. 

Na gaiola, só falta a bola de ouro da fifa.

SRN

domingo, 29 de setembro de 2013

Jaime x "Delfin Boys"

Por Máximo




À vitória Rubro-Negra de hoje (4 x 1 sobre o Criciúma) pode-se atribuir tudo. Da bola à raça, constituímos um time em que nossos melhores resultados sempre foram com nossa própria história. A libertadores, o Mundial, 82, com Carpegiane, 83, com o ex-zagueiro do final dos anos 70, Carlos Alberto Torres, Carlinhos em 87 e 92, e o último com Andrade, em 2009. Jaime, ex-zagueiro campeão carioca em 74, assume em meio à fanfarronice e diatribes desses treineros que mais parecem os "delfin boys", tecnoburocratas, do milagre econômico do Delfim. Jaime como treinador é a expressão de uma força popular contra a transformação que se verifica no futebol, sob inspiração da FIFA (a exemplo do que ocorrera no futebol inglês na década de 1990), expressa no aumento estúpido do preço dos ingressos, na migração para a TV paga das transmissões dos jogos e das “arenas de luxo” em que se pasteurizam os antigos estádios.


SRN

SRN, Carol


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Os 500 de Liminha

Por Máximo



Na consolidação do campo de estudo do futebol, não há problema sem tratamento maduro em matéria de enfoque e método. Não à toa tocar a bola, como fazia o Liminha, um cabeça de área esforçado, que encerrara a carreira de mais de 500 jogos aqui no Flamengo, exatamente na metade da década de 70. A exemplo de Liminha, que podia entrar em campo ao lado do Zico e do Junior, uma maravilha correr o campo todo e encontrar-se diante do clássico, "Liberalismo e Sindicato no Brasil", de Luís Werneck Vianna, uma referência para análise do mercado da força de trabalho do futebol e que a carta dos jogadores contra a cartolagem só veio reforçar.


SRN

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A Saudável Argentinização do Futebol Brasileiro

Por Máximo




Tivemos um canhoto bem próximo, Rivelino, a quem o próprio canhoto genial, Maradona, disse ter se inspirado. De fato, muitos moleques rubro-negros, peladeiros canhotos de Vila Isabel, iam de geral ao Maracanã, que ainda não era o do blatter, marin e vírus anexos, pra ver o Rivelino. Geral, sim, pois arquibancada, onde havia o lado esquerdo da tribuna de honra, só pro Flamengo. 

Maradona deveria voltar, já que esteve aqui outro dia, e assinar o Manifesto Político dos nossos jogadores. Uma maravilha ver a luta política ser incorporada pela força de trabalho contra a cartolagem. Certo, as bobagens reacionárias de sempre, "esses jogadores milionários que desconhecem o salário mínimo do trabalhador da marmita e do trem". Intriga, apenas. Ou esquecem-se esses moralistas eletrônicos de bufonaria que, para cada milhão pago a um jogador, a engrenagem do mundo da bola que não calça chuteira leva um aeroporto e várias "arenas de luxo" em contas numeradas pra Suíça? 

SRN

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Aqui no Rio não é "Mano" é "Meu Irmão"

Por Máximo





Por aí já dá pra se ver. Mas, ainda tem a chorumela para cuja explicação tenho ouvido até psicologia de botequim pelo abatimento pela dispensa da seleção do marin, fleury e vírus anexos, nessa Era do Caveirão, em que aprendemos a jogar sem bola, marcando pressão e fazendo falta. Talvez mais uma oportunidade para se discutir algumas questões entre futebol e o espetáculo. Evidente,  diverte optar por apontar o excesso de emergente em certo tipo de imprensa, sobretudo com sotaque. A porrta da discussão me lembra a analogia com um Rio que esqueceu-se da esquina, na produção de um legítimo bandeirante quando se desce do Alto e se entra na Ivan Lins, a caminho da Avenida das Américas. O neologismo caipira, em substituição ao meu irmão, parece que é mais importante que o Flamengo. Aliás, até diretores de futebol parecem. Lembro-me também da campanha pelo tal camarada, cujo nome não me ocorre, que trabalhou em São Cristóvão e agora, se não me engano, está nas Laranjeiras. Assim como o neologismo caipira está na hora de substituir o arremedo de mate leão lá na Gávea. 

Seja bem-vindo Jaime, zagueiro tranquilo, correto, campeão carioca em 74, e cria da casa, tal como o Monstro Andrade, em 2009. Indispensável queimar o tempo e fechar o ano. Ano que vem é mandar pra rodoviária Carlos Eduardo, Paulinho, etc.

SRN

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Agora Só Falta o Pelaipe

Por Máximo





"Não li e não gostei". Assim Graciliano Ramos se livrava dos chatos. A analogia sempre valeu pro Mano, que, finalmente, acaba de pedir demissão, após o vareio de virada que tomamos dos paranaenses. Minha má vontade começou logo na entrada desse maracanã de blatter, marin e vírus anexos. Pipoca, meu irmão, parecia corredor do mc donald's desses cinemas de shopping. Não era pipoca sequer tributária à que consumíamos no Carioca (que virou igreja do Macedo), no América (que virou farmácia), além do da galeria Eldorado ( hoje Casa e Vídeo). O próprio time não era o Flamengo, mas um arremedo de pelada, sem padrão, sem estratégia, sem jogadores, contra o análogo da Ilha, outro troço pavoroso. Já vai tarde, Mano. Agora só falta o Pelaipe.


SRN

Merica

Por Máximo




Baixei esta foto da página de Arthur Muhlenberg, do Urublog. Foi Merica, ao lado do Rondinelli, quem me chamou a atenção. Meados dos anos 70, moleque de pouco mais de doze anos, lembro-me bem, do baiano raçudo, vindo de contrapeso numa troca com um time da Bahia em que o craque era o apoiador Dendê. Dendê foi diluído e Merica substituiu à altura o cabeça de área histórico Liminha encerrando a carreira. Período de transição, ajuste na formação do Maior Time do século passado, que ganharia tudo a partir da cabeçada histórica de Rondinelli contra os viceínos de segunda.


SRN

E aí Cazuza?

Por Máximo

Brasília, de férias, janeiro, 1979


Congresso, Parque Phiton Farias (essa piscina tinha ondas, de 20 em 20 minutos, mais ou menos), campo no Guará, cidade satélite. 





Por que o "tempo não para", Cazuza?




SRN

Quanto no tempo?

Por Máximo


O tempo deveria ser uma categoria inútil, cancelando a história, sobretudo, nessas horas. Viver no registro, na foto. E a vida que seguiu?

Um beijo Carol, SRN





quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O Argentino da Rua da Alfândega

Por Máximo



A história da Jules Rimet também conta com material de primeira. Foi roubada duas vezes:

A primeira em 1966, na Inglaterra, às vésperas da Copa. Achada pelo cachorro, havia sido jogada no quintal dele embrulhada em jornal. Um episódio corriqueiro, pueril, bastante conveniente ao que ainda não passava de objeto.

A segunda, já tricampeã, definitiva, em 1983, derretida pelo argentino que comprava ouro na rua da Alfândega, a própria rua da então sede da CBF. O argentino conhecia a força do símbolo, inventava uma história de grandeza à altura do sagrado: não havia derretido a Jules Rimet, como se faz a qualquer coisa. O roubo fazia parte de uma operação internacional para atender a um colecionador milionário e italiano. Tinha de ser da Itália, bicampeã recente, que nos havia derrotado no ano anterior, naquele 3x2 sobre a melhor seleção que tivemos, sob a direção de arte de Telê.

Pompa e Circunstância.

SRN

terça-feira, 17 de setembro de 2013

A Morte e a Morte da Jules Rimet

Por Máximo

Desculpem-me, mas não resisti ao plágio do título do romance curto de Jorge Amado, "A Morte e a Morte de Quincas Berro D'água", um boêmio morto, cujo cadáver é levado por dois ou três amigos, igualmente boêmios, igualmente marginalizados, do velório solitário da vergonha da família para as ruas de Salvador, para o roteiro da vida que levara em puteiros e cachaça. É que o sportv exibiu hoje de madrugada uma reportagem cujo título é "A História da Jules Rimet", em cronologia factual disciplinada, correta, conforme convém a um trabalho de jornalismo, a despeito do estereótipo, ao qual não resiste, ao interpolar à narrativa um negro magro, sem dentes, mas, intencionalmente, esperto, na ponta da língua a seleção de 70 e os fatos e nomes envolvidos no roubo da taça conquistada definitivamente com o tricampeonato no México. Indispensável, entretanto, análise. E a construção do símbolo da paixão encontra no trajeto, atravessando contextos bastantes diversos e que leva ao  roubo e perda definitiva da taça, em 1983, no Brasil,  uma excelente oportunidade de demonstração histórica. 

Em 1921, o francês Jules Rimet assume a presidência da Fifa, que havia sido fundada em Paris, em 1904. O empenho de Rimet revela-se decisivo à realização do projeto original da entidade de organizar uma competição internacional com times que representassem seus respectivos países. Na ausência de interesse local, no continente de constituição da Fifa, Rimet consegue do outro lado do Atlântico, no Uruguai, campeão olímpico e prestes a celebrar seu centenário de Independência, a realização da primeira Copa do Mundo, em 1930, com a participação limitada de europeus apenas aos países cujos corifeus da bola eram próximos ao presidente da entidade de controle do futebol: França, Romênia, Bélgica e Iugoslávia. As demais equipes eram todas do continente americano: Brasil, Uruguai, Argentina, Peru, Chile, Paraguai, Bolívia, México e EUA. Não havia eliminatórias e todos participaram por convite. 

A taça que levaria o próprio nome de Rimet é resultado de uma encomenda pessoal do francês a um ourives de Paris. A deusa grega da vitória, Nike, surge então confeccionada em ouro, com pouco mais ou menos 30 centímetros. Deveria ter um dono. A seleção nacional que vencesse três vezes a Copa, realizada de quatro em quatro anos, a possuiria em definitivo. Considero aqui, nesse movimento físico, que abarca o simbólico, um aspecto relevante do processo de construção da paixão como signo de historicidade própria. Quanto não há de ressentimento e angústia sociais nas respectivas decisões dos títulos de 34 e 50?



O boato de que Mussolini não entregaria a Jules Rimet senão ao próprio time italiano demonstra como a bufonaria aparente do fascismo encerrava o terrífico em manifestações públicas de consenso coletivo. Havia em Mussolini um ressentimento simbólico que remete ao que Hobsbawm, em "Nações e Nacionalismo desde 1870", no capitulo "Protonacionalismo Popular", descreve o "último critério do protonacionalismo, e certamente o mais decisivo, que é a consciência de pertencer ou ter pertencido a uma entidade política durável (...) o que o jargão do século XIX chamou de 'nação histórica'"¹

Reviver a Roma Imperial não importava vê-la também calçada em chuteiras. Natio, fidelitas, communitas, incólumes, desde que campeã do mundo. 34 é, destarte, uma via simbólica que leva o "nacionalismo de nobreza", um consenso de elite de uma temporalidade específica, para a formulação moderna, baseada na "visão retroativa do nacionalismo", estendida "para uma nação constituída presumivelmente pela massa dos habitantes de um país"². O artificialismo da continuidade histórica entre os protonacionalismos de elite e o das chuteiras fazia parte de uma "tradição inventada"³ que envolvia com intensidade os espaços cênicos: o campo de futebol, o desenho e a plasticidade do jogo, a multidão em cena (com licença de outro plágio, "Multidões em Cena", de Maria Helena Capelato, outro texto bem a propósito sobre o Varguismo e o Peronismo), a ridicularia sinistra do bufão Mussolini na arquibancada palanque do Coliseu da bola.

O Atlântico, de novo, tal como em 30, fazendo da geografia um artefato humano: àquela época, para fugir da Grande Depressão; agora, em 50, na catarse das consequências desta, quase um interdito do homem, entregue à própria aniquilação com a morte _ finalmente ela - produzida em escala industrial na Segunda Grande Guerra.



O título brasileiro afirmava-se tão notório, com um time que havia demonstrado ser praticamente imbatível em goleadas sucessivas impostas, espetaculares, que Jules Rimet só havia treinado o português, decorado as  sentenças de praxe para a hora da entrega do troféu que lhe levava o nome e, itinerante, desde o Uruguai em 30. A informação leva-me a imaginar o constrangimento do francês. Porém, a imagem seguinte, acompanhada de uma observação exata, vinda de um dos especialistas entrevistados, cujo nome, ademais, não guardei, é a expressão da angústia coletiva, que nos marcaria, talvez, indelével, mas, com consequências definitivas para o seu personagem: a imagem de Barbosa levantando, lentamente, a cabeça baixa, derrotado, após o gol decisivo do Uruguai e a fala do entrevistado do sportv dizendo que ali, naquele momento, o goleiro negro parecia saber da sua condenação irremediável. 

Já está longo demais para uma postagem de blog.

SRN

1 HOBSBAWM, Eric. Nações e nacionalismo desde 1870: programa, mito e realidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008. p. 88
2 Ibidem, p.88
3 HOBSBAWM, Eric; RANGER, Terence. A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997

domingo, 15 de setembro de 2013

Abduzido

Marcelo Marcian Campos é meu colega de graduação da UERJ. Na verdade, uma inteligência filtrada num senso de humor rápido, feito na hora. A bola chega de qualquer jeito e ele mata no peito, no bico da caneta, na montagem de ETs que me abduziram, sem que eu percebesse, nesse maracanã de blatter, marin e vírus anexos.

SRN, grande tricolor Marcelo


Por Marcelo Marcian Campos






sábado, 14 de setembro de 2013

Tá Faltando Um: Como a Minha Identidade

Por Máximo

Entramos através de uma letra, E. 



E o excesso começa logo que saímos da Manoel de Abreu, atravessando pro maracanã, em frente à UERJ. Funcionários do consórcio espalhados no entorno perguntando se necessitávamos ajuda, como fazer, o que fazer, só faltava a camisa de banco escrita"posso ajudar?". Francamente.



 Pra quem veio de um Maracanã boêmio, da geral em que, moleques, podíamos entrar, sair, comprar, de novo, o ingresso, assistir ao segundo tempo, isso quando jogava um outro time ou a seleção, ou ir direto pra arquibancada, lá no alto, do lado esquerdo da Tribuna de Honra (ainda havia a Charanga). O Maracanã, de fato, fazia parte de Vila Isabel, a caminho da Praça da Bandeira, indo pra Cidade. Não me reconheci nesse maracanã do blatter, marin e vírus anexos. Não existe mais arquibancada, é tudo um troço pasteurizado até o campo, que ficou mais perto, além de menor, virou soçaite.

Tá bonitinho, confortável (um bilhão e meio, não custa lembrar) Tive a mesma sensação quando entrei no iguatemi, hoje boulevard, um shopping que fizeram na Teodoro da Silva no lugar do Campo do América, que, aliás, praticamente acabou. Uma saudade do cacete daquele Maracanã em que, moleque, aos ombos do Velho, ia ver Renato, Junior, Fred, Jaime e Rodrigues Neto; Zé Mário, Geraldo (Tadeu), e Zico; Paulinho e Luis Paulo. Está faltando um. Como a minha identidade. 

2 x 1 no análogo da Ilha.



SRN 

sábado, 7 de setembro de 2013

Do "Proibidão" à Regina Casé

Por Máximo




Comprei ontem, na Bienal, no espaço da Imprensa Oficial do Rio, que vende qualquer livro a R$2,50, "Contra Corrente", uma coletânea de 2001, organizada por Emir Sader, com artigos de vários autores que escreveram na revista britânica New Left Review. De Perry Anderson a Benedict Anderson, passando por David Harvey e Frederic Jameson, temos uma panorâmica que serve de resposta à pergunta que Perry Anderson, seu editor, faz em seu artigo: o que a diferencia como uma publicação de esquerda? Pra simplificar, um aspecto da resposta do próprio Anderson, ao expor o contexto dos anos 60 em que a forma da NFL foi pensada: culturalmente, o rock foi uma "das marcas dominantes do período, uma manifestação popular reivindicando tanto uma ruptura estética quanto um levante social", para, adiante, ser disciplinado, entrar na rotina do mercado e faturar o que fatura. Quanto não pode ser dito do funk, que do "proibidão" passou à pasteurização da Regina Casé?


SRN

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O Gaúcho de Vacaria para o Gaúcho Scolari

Por Máximo




Vendo, na ESPN, a entrevista de Scolari, convenço-me, cada vez mais, da importância da História Política como metodologia na análise da relação do futebol com o poder. Irremediável padrão que, a despeito do tempo e do espaço, separa os protagonistas do mundo da bola do problema político. Interrogado sobre as manifestações programadas para o Mané Garrincha, para o jogo contra a Austrália, Scolari disse simplesmente que sua função e a dos jogadores é entrar em campo e vencer. Lembrei-me de imediato de Raymundo Faoro, gaúcho de Vacaria, em seu clássico "Os Donos do Poder".O patrimonialismo ibérico em um legado que nos deu um Estado que, ao não distinguir público e privado, se aparta da sociedade civil e a torna refém de sua racionalidade burocrática, numa concepção corporativa da vida social. A sociedade só tem sentido cumprindo funções determinadas pelo Estado. Como a seleção de Scolari, na Era do Caveirão, em que aprendemos a jogar sem bola, marcando pressão e fazendo falta.

SRN

Leônidas



1 - Foi o artilheiro da Copa do Mundo de 1938, quando era jogador do CRF.


2 - Artilheiro do Campeonato Carioca de 1938 (16 gols), 1940 (30 gols) e do Torneio Rio

São Paulo de 1940 (13 gols).


3 - Jogador com a melhor média de gols da história do Flamengo, com 1,02 gols por partida. 

Foram 153 gols em 149 jogos.


4 - Eleito em 1982 e 1994, o melhor centroavante da história do CRF, em pesquisas 

realizadas pela revista Placar.


5 - É o 6º maior artilheiro na história do clube, empatado com o ponta-esquerda Jarbas, que 

jogou na mesma época do Diamante Negro.


6 - Além do título de campeão carioca de 1939, pode-se incluir o Torneio Rio-SP de 1940, 

que não é reconhecido pela CBF. Naquela competição, Leônidas fez incríveis 13 gols em 

apenas 7 jogos disputados.


7 - No Fla, ele jogou ao lado de jogadores como Domingos da Guia, Fausto, Waldemar de 

Brito, Zizinho (só em 1940), Valido, dos goleiros Wálter (titular na Copa de 1938) e Yustrich, 

entre outros.


8 - A contratação dele, em 1936, e sua participação na Copa do Mundo de 1938 e noCarioca 

conquistado em 1939, após nosso maior jejum de títulos, foram fundamentais, junto da Rádio 

Nacional, para o crescimento da Nação Rubro-Negra em todo o país. Em 1936, também 

foram contratados os craques Fausto e Domingos da Guia, e em 1937, chegaram Waldemar 

de Brito e Valido.


9 - No Flamengo, Leônidas teve 3 técnicos: Flávio Costa (1936 e de dez.1938 até a saída do 

Diamante Negro), o húngaro Dori Krueschner (de abr.1937 a set.1938) e Hílton Santos (de 

setembro a dezembro de 1938). O último, foi presidente em 1946, concluindo o mandato de 

seu antecessor (Marino Machado de Oliveira, que havia renunciado) e no biênio 1958-59.


10 - Foi artilheiro do Flamengo nos anos de 1937 (31 gols), 1938 (35), 1939 (19) e 1940 (43).


Fonte: Patrimônio Histórico do CRF


terça-feira, 3 de setembro de 2013

Por que não retornar o Maracanã ao Estado?

Por Máximo



A cúpula do futebol é, como a autocrítica do globo, uma suspeição. Seja como for, vale a direção do Flamengo confrontar, até agora, esse maracanã s. a. Há nesse consórcio dois pontos incompreensíveis que ficaram evidentes no jogo contra o Cruzeiro: suspeição quanto ao público presente e má operação da bilheteria. Por que não retornar o Maracanã ao Estado? A desculpa do que fazia a suderj não serve. As condições em que vivemos agora trazem tudo pra rua, num esboço de democracia participativa. Não à toa a dor de madalena arrependida, oportunista, do globo. 

Outra coisa: há troço mais fuleiro, que melhor caracteriza esse arrivismo de celebridade, além de tão gasto quanto o consenso de washington, do que a "eficiência da gestão privada"?

SRN