sábado, 31 de maio de 2014

Passem com Chartier pela Gonzaga

Por Máximo



Noel era o anti-panegírico, por excelência. Certamente, detestaria as comemorações relativamente recentes pelos seus cem anos. Qualquer um que vem, igualmente, de um século no bairro sabe disso. Toda família tem uma história pra contar.

Chartier e Beatriz Sarlo gostariam muito de Vila Isabel. Particularmente, o francês. Deveriam tê-lo levado pela Gonzaga Bastos, quando ele veio na UERJ,Teodoro da Silva (onde havia o famoso bangalô da família do Noel, hoje um prédio como outro), Major Barros, Souza Franco, além - é óbvio - a 28. 

Um grande recorte dos sujeitos múltiplos, por exemplo, está em "Filosofia", de Noel, hoje, de resto, uma unanimidade, referência inteligente na área de cultura popular. Mas, prestem atenção na letra. 

SRN

quinta-feira, 29 de maio de 2014

R Engôdo

Por Máximo




A prova de que Ronaldo é mesmo um "Fenômeno" de memória de consumo midiático está na entrevista que dá à Folha de São Paulo. Exposto, revela o engodo da imagem de confecção prévia. Na verdade, é um favor dizer que "tem mesmo de meter o cacete nos vândalos", pois que isto é o Ronaldo do registro em cartório, do mesmo modo quando diz que apenas "cedeu sua imagem" para a copa no Brasil. De fato, eis o engôdo que sempre se soube e que sempre se viu, ou conforme o Romário:

"Fenômeno sou eu, o Ronaldo é um fenômeno de marketing."

SRN

"A CBF é o Brasil que deu certo" é a atualização do "Ame-o ou Deixe-o"

Por Máximo

Nessa memória instantânea, que só se afirma como consumo volátil, midiático, conforme Huyssen, na única possibilidade que parece restar à história no eterno presente em que vivemos, talvez ser chato seja útil em tempos de ufanismo recidivo. 

"A CBF é o Brasil que deu certo" é a atualização do "Ame-o ou Deixe-o". 



Então, por que não usar o passado longínquo de um ano atrás em que o Instituto Henfil fez a exposição "Traços pelos Direitos Humanos", na ABI? 

Uma boa maneira de ser chato e da qual tive a honra de participar com dois trabalhos. 



Afinal, como disse a Presidente, o que nos interessa é o "Padrão Brasil" e não o "Padrão Fifa" de Blatter, Marin e vírus anexos.

SRN

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