Por Máximo
Não custa repetir: este é um blog sobre o Flamengo, para o Flamengo e, a partir do Flamengo, tudo é possível, tudo é história.
Como a vida segue tranquila, o time certo, a Libertadores só uma questão de tempo, vale falar da vida, de resto, Rubro-Negra.
Transcrevo trecho publicado no sítio do Globo sobre frases inscritas por operários, com saudade e cheios de esperança, no concreto de Brasilia quando de sua construção em 1959.
Vidas Secas e Esperança é uma homenagem ao Monstro Sagrado Graciliano Ramos, que deveria ser Rubro-Negro, como seu amigo José Lins do Rego.
SRN
"Foram encontradas quatro frases, duas que refletem um sentimento mais político, de cobrança e expectativa em relação ao que fariam os futuros ocupantes do prédio do Congresso e outras duas que representam a solidão dos operários que vieram construir Brasília e deixaram em seus estados natais suas famílias. "Que os homens de amanhã que aqui vierem tenham a compaixão dos nossos filhos e que a lei se cumpra. Duraleques ce de leques (sic)", diz uma das frases, que tem a assinatura de José Silva Guerra e a data: 22/4/59. "Si (sic) todos os Brazileiros (sic) focem ( sic) diginos (sic) de honra e honestidade, teríamos um Brazil (sic) bem melhor. Só temos uma esperança nos Brazileiros (sic) de amanhã. Brazília (sic)de hoje, Brazil (sic) amanhã ". 1959, escreve um outro operário, cuja assinatura é ilegível.
As outras duas frases são : "Saudades palavra que nunca morre. Quando morre fica arquivada no coração. Brasília 18/9/59. O nome é ilegível e "Amor palavra sublime que domina qualquer ser humano. Goiânia 22/4/59, assinada por Nelson Nilson."
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