quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Nicolau Sevcenko

Por Máximo


A historiografia perde um grande pesquisador da História Cultural. E, ao ler a entrevista que concedeu à Revista de História da Biblioteca Nacional, convenço-me, de uma vez por todas, de que o Flamengo salva. É que o historiador, filho de imigrantes russos, era canhoto e teve a mão esquerda amarrada às costas por conta da tradição familiar de que se tratava de coisa do capeta. 

Alguns Rubro-Negros cariocas, entretanto, foram salvos justo por isso, pela clareza explícita da manifestação do "coisa ruim", como era chamado o diabo que se manifestava pra usar a mão esquerda de certo moleque que, na casa de um colega de infância (filho e neto de carolas radicais, eleitores do Lacerda) começou a desenhar o escudo do Flamengo.

Não sei - ou não me lembro - se jogaram água benta na sala, após o moleque ter ido embora.


SRN


Nenhum comentário:

Postar um comentário