segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Vento que venta em Brasília, venta em Avignon


Pau que dá em Chico, dá em Francisco. E vento que venta em Brasília, venta em Avignon. 

Tudo dentro das regras da democracia representativa.

IMPEACHMENT JÁ!

SRN

P.S. Roubei de Picasso, de uma cópia autenticada do IPHAN da Bahia.


sábado, 26 de novembro de 2016

SRN, FIDEL



O que fica são a dignidade e a altivez que Fidel e o povo cubano alcançaram diante da arrogância do imperialismo.



Fidel, de fato, nunca teve complexo de vira-lata.



SRN


terça-feira, 15 de novembro de 2016

Nestes 121 anos, temos uma lenda



Geraldo Assobiador, que morreu numa operação de amígdalas, em agosto de 76. Surgiu com Zico e Júnior, campeões da Guanabara de 74, (a fusão com o estado do Rio viria no ano seguinte, numa jogada do Célio Bórgia, a mando do Geisel, pra tentar quebrar a capacidade crítica carioca). Assisti este título nos ombros do Velho, com 11 anos. 



Nos dois anos seguintes, Geraldo tinha conosco uma relação nos termos exatos do "homem cordial", de Sérgio Buarque. Cracaço, habilidoso incomparável (andava sobre a bola muito antes do Zidane imortalizar tal jogada), mas também nos irritava pelo seu compromisso de peladeiro, fazendo com que o lado esquerdo da tribuna de honra pedisse a entrada de Tadeu (que tinha vindo do América), um jogador apenas correto, como Renato Augusto


Saudações Rubro-Negras, Geraldo Assobiador


121: cheirando à tinta



SAUDAÇÕES RUBRO-NEGRAS


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Brasil 3 x 0 Argentina


"O trumpismo é mais nacionalista do que Trump." / do meu amigo Rubro-Negro, professor de História, Alexandro Amorin

De Benedict Anderson ao próprio Hobsbawm o nacionalismo é objeto de bibliografia relevante. Destes dois o que me ficou do tema é a ideia de um sentimento religioso que aparta a razão. A própria Segunda Internacional, tão esculhambada, de qualquer modo não resistiu à convocação nacionalista, em que cada partido socialista esqueceu-se da luta internacional proletária e alistou-se no seu exército nacional na Primeira Guerra. Isso pra não falar do paroxismo emocional da mobilização fascista. 
Minha dúvida é a seguinte,: a insuficiência da resposta das forças progressistas não atestaria, mais uma vez, os limites da razão, cuja crise Nietzsche escancarara? Não é pra ouvir os que dizem que não basta "desalienar"? 
Em linguagem de botequim: o buraco não é mais embaixo? 
SRN

P.S. Mais uma dúvida, considerando a historicidade do nacionalismo: o nacionalismo latino-americano, particularmente o brasileiro (e penso em Brizola) não é distinto, não possui uma veia progressista longe da xenofobia do "trumpismo", nomeado muito bem pelo amigo Alexandro Amorin, e de Marina Le Pen na França?





 

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Oficina de arte na ocupação do Pedro II


No melhor movimento que surgiu nos últimos tempos, o colégio Pedro II tem suas unidades ocupadas pelos alunos contra a PEC 241 e medida provisória do ensino médio. Os que fazemos a pós lato sensu de especialização de ensino de história fomos convocados a colaborar. Acabei de sugerir fazer uma oficina de desenho com base na importância decisiva da escultura africana na renovação moderna, especialmente com Picasso e o Cubismo, da arte ocidental. Seria um modo de articular imagem e história na contramão do eurocentrismo, ao mesmo tempo em que dá pra trabalhar a importância da história da África sem o confronto direto com os evangélicos. Como é que o sobrinho do Macedo poderá justificar a negação da escultura africana na arte moderna sem parecer obscurantista?

SRN, rumo ao Hepta


Pelé, editor da Carta Capital


No auge da euforia do tricampeonato no México, "Brasil: ame-o ou deixe-o", Pelé considerava Medici um iluminado e dizia que o brasileiro ainda não estava preparado pra votar. 



Agora, supostamente progressista, a Carta Capital vem com uma capa típica da Veja, que, aliás, recentemente, deixou de ser um esgoto e virou fonte porque expôs o sobrinho do Macedo preso. 



Quem sabe Mino Carta não deve ter feito uma reunião de pauta, pra esta edição, com o Pelé e chegaram ao consenso de que, de fato, o brasileiro não sabe mesmo votar?

Vida que segue, como dizia o grande João Saldanha.

SRN, rumo ao Hepta