quinta-feira, 10 de novembro de 2016

"O trumpismo é mais nacionalista do que Trump." / do meu amigo Rubro-Negro, professor de História, Alexandro Amorin

De Benedict Anderson ao próprio Hobsbawm o nacionalismo é objeto de bibliografia relevante. Destes dois o que me ficou do tema é a ideia de um sentimento religioso que aparta a razão. A própria Segunda Internacional, tão esculhambada, de qualquer modo não resistiu à convocação nacionalista, em que cada partido socialista esqueceu-se da luta internacional proletária e alistou-se no seu exército nacional na Primeira Guerra. Isso pra não falar do paroxismo emocional da mobilização fascista. 
Minha dúvida é a seguinte,: a insuficiência da resposta das forças progressistas não atestaria, mais uma vez, os limites da razão, cuja crise Nietzsche escancarara? Não é pra ouvir os que dizem que não basta "desalienar"? 
Em linguagem de botequim: o buraco não é mais embaixo? 
SRN

P.S. Mais uma dúvida, considerando a historicidade do nacionalismo: o nacionalismo latino-americano, particularmente o brasileiro (e penso em Brizola) não é distinto, não possui uma veia progressista longe da xenofobia do "trumpismo", nomeado muito bem pelo amigo Alexandro Amorin, e de Marina Le Pen na França?





 

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