segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Um história saturada de memória

O senso comum aporrinha: "brasileiro não tem memória'. Os professores e historiadores, Daniel Aarão Reis, da UFF,e Marcos Napolitano, da USP, não têm paciência com bobagem. Para ambos, o que temos é uma história saturada de memória, sem a crítica indispensável. Basta ler esta reportagem panorâmica do El País pra acabar com a falácia de certos tipos "presidenciáveis".
SRN

P.S. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Seguinte: Muralha não tem mais condição de jogar no Flamengo. Não é tão ruim assim. É desequilíbrio. Se quiser salvar sua carreira, tem de ir embora da Gávea.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

"O nazismo é de extrema-direita", Professor Michel German


Iria ilustrar esta postagem, mas desisti e preferi apenas o link para o texto do professor da UFRJ, Michel German, http://internacional.estadao.com.br/blogs/gustavo-chacra/o-nazismo-e-de-extrema-direita-texto-de-michel-gherman/ 
A própria ideia de ilustração é problemática, dada densa crítica de já robusta historiografia da imagem. Temos, entretanto, um tipo de humor corrente que, sob a presunção de ser iconoclasta, é bem seletivo, escolhendo na esperteza os altares que atinge. Já cansei de ver o fascismo ser mobilizado pra depreciar o socialismo, como se fossem o "primo rico' e o "primo pobre" de um programa da idade média da televisão. 


Indispensável não subestimar o fascismo. Nisso, as redes são um duto, para banalizá-lo, como para confundi-lo com ditaduras e ditadores, terríveis - certo - mas outra coisa. Quem tem a responsabilidade de sala de aula, lidando com adolescentes, vendo determinadas práticas estimuladas por heróis de fancaria, sabe que não pode desperdiçar as redes (ainda que, individualmente, não passe de um registro quase anônimo), considerá-las alguma coisa para uso dos alunos apenas no pátio ou no corredor. Por isso, o link do artigo do professor Gherman, em que numa linguagem exata, sem palavras que atrapalhem, diz o que se precisa saber a respeito. Se só pudermos ler pouco sobre o fascismo, este artigo já vale. 

Cheguei até ele lendo agora uma postagem do  Café História:


SRN

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Tropismo fascista ou "utopia autoritária?


Será que vivemos um tropismo fascista ou nunca nos livramos da nostalgia da "utopia autoritária" que vê nas FFAA a reserva moral nacional, com a missão de nos salvar da corrupção e do comunismo? 

Isso me ocorre porque me lembrei de uma das correntes historiográficas sobre 64, aquela do CPDOC da FGV, que trabalhou a memória militar utilizando-se da "história oral" nos depoimentos recolhidos dos militares que deram o golpe, bem como dos que deram suporte ao regime.

SRN