domingo, 3 de março de 2013

Basquiat Não Teve Tempo de Pintar o Zico

Por Máximo


Basquiat  foi um grande artista nova-iorquino, desses que Picasso admiraria, do traço que é o artista porque ambos são uma produção que se confunde. Era preciso ser Basquiat para pintar um Basquiat, do mesmo como Picasso para fazer Guernica e Zico para, o joelho estourado da entrada criminosa do márcio nunes, voltando num jogo contra as laranjeiras histéricas, gritando: "bichado!Bichado!, pois muito bem: O Galo simplesmente comandou a goleada em que deixou as laranjeiras convenientemente de quatro, com um golaço memorável , assinatura típica, tal como Basquiat e Picasso na tela, um golaço de falta no ângulo. Era, se não me engano, fevereiro de 86. 


Basquiat não pintou Zico, assim como Geraldo, assobiador, foi amigo do Galo até 1976, quando morre numa operação de amígdalas. Geraldo virou lenda, como tudo o que é misterioso e talentoso. O problema é que, às vezes, tamanha sua habilidade, irritava a torcida com o gosto pela firula, pelo artesanato que hoje tanta falta nos faz nesse produtivismo de chuteiras. Geraldo andava sobre a bola muito antes do Zidane. Lembrar de Geraldo, assobiador, é uma forma de homenagear o 3 de março. 

SRN


sábado, 2 de março de 2013

Crianças numa Escola Carioca

Por Máximo

Este blog não acredita em humor a favor. Vive de aporrinhar a beatude de papas, blatteres, cocas enlatadas, políticas, impressas, eletrônicas, informatizadas. 

Porém, a experiência que ocorreu numa escola pública carioca ontem merece ser contada aqui no Nação. Trata-se da leitura que as crianças fizeram de dois desenhos meus. 



Minha companheira, Cátia, professora da rede municipal e responsável pela atividade referida, apresentou-me como um desenhista que retratara o Rio e a respeito de cujas imagens as crianças deveriam dizer o que viam.

Penso que a enumeração das palavras que a Cátia colheu tem a força que dispensa as minhas próprias palavras. 

A legenda sob cada desenho é criação das crianças. 

O que melhor poderia receber um desenhista?

SRN

"Rei do morro, rei de roma, copacabana, mineira, barco, FLAMENGO, Ipanema, velho, novo rico, café derramado, pé grande, caveira, mel derramado."

"Morro, rua, Catumbi, campo, roça, força armada, forças misteriosas, força total."

sexta-feira, 1 de março de 2013

Na copa do Blatter uma explosão de alegria!


Por Marcelo Marcian Campos, graduando de História da UERJ


Quem ajudar a Coca-Cola a ser a patrocinadora da Copa ganhará brinde da Fifa:



Saldanha, Dilma e pressurosos

Por Máximo




Médici, o radinho de pilha ao ouvido, queria Dario na seleção. Saldanha respondeu que não escolhia ministro nem o médici convocava seleção. A ditadura, evidente, não poderia ter Saldanha no México, o mundo todo vendo e ouvindo, então cercou-o de uma comissão técnica infiltrada de militares para desestabilizá-lo e,em seguida, chamar o sempre pressuroso Zagallo. 

Será que a Dilma, cuja história é impecável, pode sentar-se ao lado de marin, o pressuroso de fleury?

SRN

2014, à direita


Mandiba

Por Máximo



Mandela passou de símbolo. É uma categoria de representação. Para além do fim do apartheid, inspirou, em seguida, um dos modelos de justiça de transição. Mas, Mandela e o CNA fizeram a copa do blatter. Ou Mandela, apesar de todas as contradições do CNA, assistiu à copa do blatter. A copa e  blatter são absolutamente irrelevantes em face de Mandela. Porém, olhamos a África do Sul e vemos aqueles elefantes brancos carregados de dinheiro público completamente inúteis no país do rugby. 

Se podemos falar de Mandela, ainda que não devamos falar de Mandela, o que dirá da Dilma, do PT e da maracanã do blatter que não é o do bairro, muito menos da infância de gerações de Rubro-Negros.

SRN