Por Máximo
Basquiat foi um grande artista nova-iorquino, desses que Picasso admiraria, do traço que é o artista porque ambos são uma produção que se confunde. Era preciso ser Basquiat para pintar um Basquiat, do mesmo como Picasso para fazer Guernica e Zico para, o joelho estourado da entrada criminosa do márcio nunes, voltando num jogo contra as laranjeiras histéricas, gritando: "bichado!Bichado!, pois muito bem: O Galo simplesmente comandou a goleada em que deixou as laranjeiras convenientemente de quatro, com um golaço memorável , assinatura típica, tal como Basquiat e Picasso na tela, um golaço de falta no ângulo. Era, se não me engano, fevereiro de 86.
Basquiat não pintou Zico, assim como Geraldo, assobiador, foi amigo do Galo até 1976, quando morre numa operação de amígdalas. Geraldo virou lenda, como tudo o que é misterioso e talentoso. O problema é que, às vezes, tamanha sua habilidade, irritava a torcida com o gosto pela firula, pelo artesanato que hoje tanta falta nos faz nesse produtivismo de chuteiras. Geraldo andava sobre a bola muito antes do Zidane. Lembrar de Geraldo, assobiador, é uma forma de homenagear o 3 de março.
SRN
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