quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Nicolau Sevcenko

Por Máximo


A historiografia perde um grande pesquisador da História Cultural. E, ao ler a entrevista que concedeu à Revista de História da Biblioteca Nacional, convenço-me, de uma vez por todas, de que o Flamengo salva. É que o historiador, filho de imigrantes russos, era canhoto e teve a mão esquerda amarrada às costas por conta da tradição familiar de que se tratava de coisa do capeta. 

Alguns Rubro-Negros cariocas, entretanto, foram salvos justo por isso, pela clareza explícita da manifestação do "coisa ruim", como era chamado o diabo que se manifestava pra usar a mão esquerda de certo moleque que, na casa de um colega de infância (filho e neto de carolas radicais, eleitores do Lacerda) começou a desenhar o escudo do Flamengo.

Não sei - ou não me lembro - se jogaram água benta na sala, após o moleque ter ido embora.


SRN


América do Norte

Por Máximo


O discurso em torno dos "vitrais" das laranjeiras sempre me deu a impressão de papo de um Jânio Quadros, poucos meses antes da renúncia, trocando as pernas naquela foto clássica de 21 de abril de 1961,de Erno Schneider, em Uruguaiana, RS. 

SRN




domingo, 10 de agosto de 2014

Valeu, Velho

Por Máximo

Ainda guardo muito do moleque que o desenhou no sofá, tranquilo. 

Sempre retorno às tardes de domingo, o Flamengo às cinco horas  no Maracanã, e o senhor, cansado de um dia de açougue, comigo aos ombros na arquibancada de cimento do Maracanã.

SRN








segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Marinho

Por Máximo


Marinho veio do Paraná e formou, ao lado de Mozer, a zaga do Maior Time do século passado. É pouco lembrado, fez poucos gols, mas inesquecíveis, contra o Atlético naquela rivalidade histórica do início dos anos 80 e também contra a tricolagem. Pouco mais ou menos 6 anos de Gávea.


SRN


sexta-feira, 1 de agosto de 2014

A Honra de Conhecer o Grande Artista Nei Lima

Por Máximo

Millôr, que é tema da Flip, fazia a crítica da célebre frase: "uma imagem vale mais do que mil palavras". Dizia: "pra dizer isso, são necessárias as palavras". De fato, não basta pegar carona na companhia do Grande Artista que admiramos nas páginas de "O Dia". É preciso dizer da legitimidade que o seu aval confere ao "Ademir" deste trabalhador do traço. 
Foi uma honra conhecê-lo, Nei Lima
SRN

"Ídolos da Bola: Craques do Lápis" (encerramento)

Por Máximo


A Sala de Cultura Leila Diniz, na Imprensa Oficial do Estado, em Niterói, me lembrou o prédio da antiga Manchete, ali no Russel, feito pelo Monstro Sagrado Niemeyer. Sensação semelhante à que sentia no décimo andar do departamento de arte de Bloch-Educação. Um conforto que a recepção da diretora da sala, Renata Palmier, torna ainda mais agradável pela sua gentileza, na curadoria perfeita do amigo e artista José Roberto Lopes. Um espaço exato para uma exposição de artes gráficas. 


SRN