Houve
uma época, quando fumava, em que tinha nos despachos a fonte exclusiva de
cigarros. Um deles, pela localização, era o melhor de todos. Bem aqui na
esquina, Gonzaga com Negrão de Lima, o maço vinha cortado ao meio, de modo que
dava pra fumar os mesmos vinte cigarros com a ilusão de mais-valia. É que
botava a outra metade em consignação no camelô da 28. Dava sempre pra tirar o
pacote de “Pilão” (já que se está na merda, pelo menos o café não pode ser
“Caboclo”), pão francês e a mortadela. Quando o despacho era pesado, aí era uma
festa. Teve uma vez que arriaram um pacote inteiro de derby azul.
E ainda tem
gente que vira Malafaia.
SRN
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