sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Braço Graciliano: uma honra ver o reconhecimento de um trabalho no sítio do escritor que mais admirei.

Por Máximo




Recebi o aviso do meu amigo Pablo Faria, pai da encantadora Luiza. Partilhando da mesma admiração, a força do texto do maior escritor brasileiro, foi pesquisar no sítio oficial de Graciliano,http://graciliano.com.br/site/vida/album-de-familia/, e encontrou o meu desenho (o último). Eu o fiz há muito tempo, numa tábua de compensado, com esmalte sintético. Apenas um exercício, não dei maior importância, como faço em muitos desenhos que não publico. Por isso, não assinei. Em 2005, recebi uma encomenda do Jornal de Letras, editado pelo professor e membro da ABL, Arnaldo Niskier,sob cuja chefia trabalhei na Manchete, especificamente em Bloch-Educação. Fiz um texto, cujo título era "Braço Graciliano", graças à colaboração da minha namorada na época que havia visto uma foto do Graciliano e ressaltou o modo como ele segurava o cigarro. Era uma foto ao lado do filho, Ricardo Ramos. Daí me veio a ideia do título. Como tinha de ilustrar, peguei aquele desenho, digitalizei numa lan-house e mandei. Pra mim, é uma honra ver o reconhecimento de um trabalho no sítio do escritor que mais admirei.


SRN

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

SAUDAÇÕES RUBRO-NEGRAS, JAIME

Por Máximo



Agora na coletiva, transmitida pela ESPN, perguntas feitas na direção do ressentimento, na busca da polêmica pueril típica, em relação à situação anterior. Sempre tranquilo e correto, o Zagueiro, tranquilo e correto Campeão Carioca (da Guanabara e de todos os que de fora, imigrantes, decerto, que aqui tiveram seus filhos) em 74, revela a grandeza de quem sabe vencer e comemorar (memorizar junto), falando do Carlinhos (Campeão Brasileiro de 87 e 92) e do Andrade, em 2009. Esse é o futebol pelo qual um carioca Rubro-Negro gostaria de lutar contra a "britanização" que nos torna anacrônicos, repetindo o que a Inglaterra fez na década de 90, selecionando o "perfil do torcedor" e transformando o futebol num programa de televisão paga. A vitória do Flamengo de Jaime é a vitória do Torcedor Carioca que frequentava a geral, numa cidade que ainda não sabia o que era o significado do conceito de "gentrificação".


SRN, sempre, Jaime

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Diálogo com Sidiney Rocha


Por Máximo



A tela foi o que primeiro me chamou a atenção. Voltávamos, eu e a Cátia, do restaurante da UERJ, agora à noite. O som nos fez subir ao espaço em frente ao auditório Cartola. Uma apresentação de um grupo de música africana. Mas, eu não tirava os olhos da tela. 

SRN


Valioso Sítio Arqueológico descoberto no Paraguai do Leste

Por Máximo




Ocimar é um historiador que começou cedo. Frequentava livros didáticos, gostava de ler biografias, além de comprar tudo o que saía sobre Getúlio e Brizola. Monoglota, este o seu problema, pois também gostava de Che, Fidel e Mariátegui, mas só admitia lê-los no original. Entretanto, o que nunca antes houve na história deste país é que Ocimar, um historiador nato, possuía um livro puído, já completamente amarelo, dos discursos parlamentares de Carlos Lacerda que havia lhe dado o tio, membro da UDN e comerciante da Tijuca, provavelmente membro também da mesma agremiação tradicional e de bons costumes que hoje mudou de nome e que, talvez, o meu grande amigo Guaraci De Castro Neves Castro Neves, o único católico da vida real que conheço (para parafrasear o irmão do grande Rubro-negro, Mário Filho, o verdadeiro Maracanã), já tenha ouvido falar, mas cujo nome não me ocorre agora. Ocimar é um homem de muitos pruridos a um ponto, até o ponto de se sentir bastante sensível aos problemas de fronteira há muito resolvidos pelo Barão do Rio Branco. Agora mesmo pediu-me que o ajudasse na pesquisa dos nossos vizinhos do Paraguai do Leste, nossos irmãos paulistas, empenhados em perscrutar as fontes históricas dos seus conterrâneos do interior que escreviam uma língua morta, agora rediviva, em restos de sobrevivência no sítio arqueológico compreendido entre o trecho limitado à direita pelo caipirismo da Placar e à extrema-direita, com problemas de altitude onde é difícil pensar sem correr o risco de sangramento mental, da Veja. Poderia ajudar não fosse o problema efetivo da língua: como atravessar porrrrrtas e bloqueios idiomáticos, na busca de confirmação das fontes que comprovam que o clube mais popular da fazenda local havia sido também o mais valioso de todas as Américas?

SRN

São Jorge da Garoa

Por Máximo




Segundo a revista Placar, o Corínthians é o clube mais valioso das Américas. Embora sempre solidário com o irmão paulista, impossível permanecer incólume à luta por representação que o nosso São Jorge da garoa empreende pra circular pelo mesmo espaço de produção de sentido comum às classes e ao território da Nação Rubro-Negra. 

Meu amigo 28, da época de moleque das peladas de rua daqui de Vila Isabel, sempre plagiava o irmão do grande Rubro-Negro, Mário Filho (nome do verdadeiro Maracanã): "Máximo, meu irmão, a pior forma de solidão é sempre a companhia de um jornalista paulista."


SRN