terça-feira, 30 de setembro de 2014

27° Salão Nacional de Humor de Volta Redonda


Valeu, Volta Redonda, pelos meus cartum, charge, caricatura e "Senna" selecionados, Volta Redonda que me lembra Vargas, Jango e Brizola, a bomba que explodiu o monumento feito por Niemeyer em homenagem aos trabalhadores mortos numa greve ao final dos anos 80. Humor é política. Tudo, de resto, é política.


SRN


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Chico Xavier conheceu Paul Ricoeur?


O filósofo francês Paul Ricoeur, na ilação entre memória e história, considera que a memória parte sempre de uma imagem, à qual cabe a história a suspeição crítica. Não deixa de ter um traço positivista separando objeto e historiador, como se ambos não integrassem o mesmo plano. Esta é a vantagem da História do tempo Presente que reconhece o pertencimento do historiador, sua subjetividade fazendo parte do seu próprio trabalho. Pior, então, quando se desenha, numa espécie de Deus Fuleiro do ecoline, do nanquim, do lápis de cor, do café - fuleiro, anacrônico, tirante a um Deus do velho Testamento, cheio de certezas, impermeável à mudança do Verbo feito Mouse, do Novo Testamento. E Religião é um troço tão complicado que deveria ficar fora de qualquer eleição. A imagem da memória à que se refere Ricoeur também serve prum tipo de anacronismo do século XIX, o século da crença absoluta na evolução e no progresso (como se já não bastassem Marinas, Macedos, Malafaias etc). Seria o Medici a imagem do progresso e da evolução, defendida por Chico Xavier, num Pinga-Fogo de 21/09/1971, cujo link segue abaixo? Agora o seguinte, paciência porque é muita chorumela até chegar na fala que importa.

SRN

http://youtu.be/o8GwMHbRbm0



sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Romário no Senado?

Romário teve uma excelente atuação no combate ao futebol de Blatter, Marin e vírus anexos. Correu risco, deve ter perdido muito dinheiro: poderia ter se juntado ao novo tucano, pesado, aliado do Aécio. Agora, continua bem, espetando a "nova" comissão técnica. Tudo certo. Mas, daí a representar o Rio no Senado vai uma distância considerável. Deveria ter concorrido a mais uma legislatura na Câmara. 

SRN


quinta-feira, 18 de setembro de 2014

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Pedagogia do Obscurantismo

Por Máximo




Muito mais importante do que carimbos de SPC é a representação de intolerância que encarnam Garotinho e Crivella. Garotinho nem sequer tem isso. Seja como for, ambos coonestam, através do que não dizem, mas do que suas campanhas significam, os ataques aos terreiros de Candomblé e Umbanda. Independente de tudo que já se sabe historicamente da importância do Estado laico, são também de uma ignorância estética pavorosa. 

Fiz este desenho (embora tendo de estragá-lo com a figura que a acompanha), a partir de uma escultura do Benin, para lembrar da inflexão que a escultura africana promove nas artes plásticas do Ocidente. Não fosse pela forma aberta, a anatomia própria, nada clássica - fatores que encantaram Picasso e revolucionaram sua arte - não teríamos o Cubismo. Uma criança evangélica - cada vez em maior número nas escolas - diante de uma foto de escultura africana já, desde logo, a rejeita: "é coisa do diabo.". Isso é Garotinho. Isso é Crivella.

SRN