O filósofo francês Paul Ricoeur, na ilação entre memória e história, considera que a memória parte sempre de uma imagem, à qual cabe a história a suspeição crítica. Não deixa de ter um traço positivista separando objeto e historiador, como se ambos não integrassem o mesmo plano. Esta é a vantagem da História do tempo Presente que reconhece o pertencimento do historiador, sua subjetividade fazendo parte do seu próprio trabalho. Pior, então, quando se desenha, numa espécie de Deus Fuleiro do ecoline, do nanquim, do lápis de cor, do café - fuleiro, anacrônico, tirante a um Deus do velho Testamento, cheio de certezas, impermeável à mudança do Verbo feito Mouse, do Novo Testamento. E Religião é um troço tão complicado que deveria ficar fora de qualquer eleição. A imagem da memória à que se refere Ricoeur também serve prum tipo de anacronismo do século XIX, o século da crença absoluta na evolução e no progresso (como se já não bastassem Marinas, Macedos, Malafaias etc). Seria o Medici a imagem do progresso e da evolução, defendida por Chico Xavier, num Pinga-Fogo de 21/09/1971, cujo link segue abaixo? Agora o seguinte, paciência porque é muita chorumela até chegar na fala que importa.
SRN
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