segunda-feira, 31 de março de 2014
sexta-feira, 28 de março de 2014
quinta-feira, 27 de março de 2014
Golpe na UERJ
Por Máximo
SRN
terça-feira, 25 de março de 2014
domingo, 23 de março de 2014
terça-feira, 18 de março de 2014
segunda-feira, 17 de março de 2014
sábado, 15 de março de 2014
Buenos Aires não é a capital do Brasil?
Por Máximo
Está no Globo que o "Fenômeno" fez análise com um argentino de 70 anos. Será que deu pra aprender que a capital do Brasil não é Buenos Aires?
SRN
quinta-feira, 13 de março de 2014
Flamengo, Academia, Biografias
Por Máximo
"Minha Razão de Viver", de Samuel Wainer, jornalista, fundador do jornal "Última Hora", foi um sucesso quando de seu lançamento em 88. Autobiografia - gravada, primeiro, em fitas cassetes por Samuel Wainer e, posteriormente, transformada em texto pelo jornalista Augusto Nunes - é a negação da prática e um exemplo útil à dissipação do tumulto sobre biografias, autorizadas, não autorizadas, panegíricos, ou lucrativas que, no fundo, é o que interessa. Wainer expõe o próprio fígado ao dizer que, em dado momento, pra salvar a "Última Hora", corrompeu-se "até à medula". O mundo, como se vê, não estava à espera de Wainer, à sua intervenção epifânica, muito menos esperou que saltasse pra entrar pra história, a fim de revelar como Vargas fizera o que todos já sabiam na criação da "Última Hora".
O futebol aparece em "Minha razão de Viver". Até nisso é interessante. Se me lembro direito, o general Castelo Branco, ás vésperas do golpe, demonstra espanto e desprezo por Wainer gostar de futebol. E a resposta de Wainer - quem vinha de um bairro popular de São paulo não teria o estranhamento do general - ganha agora mais sentido quando leio a tese de renato Coutinho sobre o Flamengo, "Um Flamengo grande, um Brasil maior: o Clube de Regatas do Flamengo e o imaginário político nacionalista popular (1933-1955)", defendida no ano passado, na UFF, sob orientação do professor Jorge Ferreira.
A modernização autoritária concomitante à interação com a classe trabalhadora em emulação com o profissionalismo emergente no futebol. Estamos na década de 30. Também falamos, conforme Coutinho, na transformação pela qual passa o Flamengo: um clube típico da Belle Époque para, mais do que uma revolução administrativa, "um projeto de construção de novos símbolos identitários que permitiriam reorganizar a relação da instituição com a torcida" (p.12).
Coutinho escreve uma sentença lapidar:
"Estado e trabalhador haviam encontrado um vocabulário adequado para o reconhecimento mútuo: o nacionalismo" (p.13)
E, no Flamengo, história e memória, em geral em conflito, encontram-se pra renovar o clube, "o passado amador e elitista passou a constituir o Flamengo profissional sendo lembrado como a fase embrionária da vocação popular da instituição." (p.12)
Castelo Branco, a propósito, não seria tricolor?
SRN
terça-feira, 11 de março de 2014
O Caráter Histórico da Taça Guanabara
Por Máximo
O Flamengo acaba de ganhar a vigésima Taça Guanabara de sua história. E o modo como isso ocorreu é o melhor exemplo da importância particular da História no campo das chamadas ciências humanas. A ausência do troféu, a dúvida do Grande Jaime se voltava pro campo, se ficava no vestiário, sem saber se haveria comemoração, os jogadores indecisos sobre a volta olímpica em frente a número pequeno de Rubro-Negros nesse maracanã de blatter, marin e vírus anexos.
O caráter histórico da Taça Guanabara fica nítido quando retornamos no tempo, aos adolescentes da segunda metade da década de 70. Ganhar o carioca era uma conquista, após dois turnos muito disputados com pequenos que, de fato, eram o Olaria, o Bonsucesso, Madureira, São Cristóvão, Campo Grande da memória afetiva, seletiva, de um Rio ainda muito carioca, com quase todos nascidos ainda na Guanabara, pois a fusão, parida a fórceps, em 75, pela ditadura que queria calar aquela, por incômoda. O primeiro turno, a Taça Guanabara, e o campeão de uma final entre os vencedores do primeiro e do segundo turnos, com o acréscimo posterior que incluiria um terceiro, o time com maior número de pontos nos dois turnos.
A particularidade da História, tão evidente, que ainda tínhamos o América, um dos grandes e que acabava por ser a única concessão de um Rubro-Negro. Gostávamos do América, que, de resto, tinha um timaço, entre outros, Orlando Lelé (do desenho abaixo, vítima predileta do endiabrado Uri Geller), Alex, Ivo, Bráulio, Flecha, Luisinho, que jogaria no Flamengo. Um recorte tão histórico que até o América acabou, seu campo, aqui na Teodoro, vendido, virou mais um shopping, permanecendo apenas na memória daqueles adolescentes que subiam a escadaria da Igreja de Santo Antônio, desciam a encosta pra cair na arquibancada de ferro e madeira pra ver alguns jogos. A última vez que um desses adolescentes fez isso já iniciava a vida adulta, um ano antes da copa de 86, quando o diretor de arte, Telê, levou prum treino naquele campo a seleção brasileira que disputaria a copa do México do Canhoto Genial Maradona.
SRN
segunda-feira, 10 de março de 2014
Tranquilo, Grande Jaime
"Vou ser honesto. Quando acabou, fiquei pensando: “Será que vai ter festa?” Aí saí do campo. Quando cheguei no vestiário, não tinha ninguém. Aí pensei: “Será que estão fazendo festa no campo". Aí, resolvi voltar. No caminho, encontrei o meu time vindo pro vestiário. Fiquei nesse vai e vem. Mas lá dentro do vestiário, entre nós, foi uma comemoração muito legal. A sensação de um trabalho bem feito.
Queríamos lutar pelo título, pelo simbolismo que a Taça Guanabara tem e pela vantagem que ela nos dá. Pela história que tenho no Flamengo e pela história do meu pai (jogador do clube entre 1938 e 1950), sei da importância das conquistas no Rio. Nunca quisemos abrir mão disso — disse Jayme. — Quase todos os jogadores participaram. Mostra que o planejamento foi bem feito".
SRN
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/esportes/uma-final-inusitada-para-flamengo-11831551#ixzz2vYPUbFce
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domingo, 9 de março de 2014
Condor Alegórico no Desfile das Campeãs
Por Máximo
"Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós" poderia ter sido ouvido no desfile das campeãs, no camarote do treinero chileno que, leio no globo, desconhece o Hernane. Não foi - é certo. Afinal, nesses eventos arrivistas não cabe senão jornalismo pasteurizado.
Mas, já que é carnaval e conseguiram fazer a águia da Portela voar, por que não um condor alegórico em voo rasante em frente ao camarote do treinero chileno que não conhece o Hernane?
SRN
Fechado com o Tinga
Por Máximo
Grande Simbolismo. O maior e mais popular time do Brasil, a mulambada em que assumimos com grandeza o que o resto do Rio pensa ser pejorativo, posicionando-se, firme, no sítio oficial, contra o racismo.
SRN
sábado, 8 de março de 2014
Rubro-Negrir a Beleza Candace
Por Máximo
Qual
a cor?
Vermelha.
Negra,
Pensa
ao erro da palheta,
Ora
a prova, ora a cadeira.
A
coxa despe as cores,
Afastando
o vestido,
Na
cadeira lá da frente.
UERJ,
Machado,
Vestibular,
quase cancelado.
Meu
cabelo seria bom
Se
junto com o seu trançado.
O
joelho é uma linha sinuosa, lenta, Niemeyer;
Continua
a coxa, incólume,
Rija,
grossa, até o pé.
Linda
negra a Rubro-Negrir a beleza.
Candace.
Viestes
à vida a pé.
Fomos
juntos à filha do prestes, entre olés de poças d’água.
E
a protegi tal qual Noel
À
língua que dizia que “passou de português”.
Brasileira.
Carioca.
Linda
Rubro-Negra Candace.
SRN
sexta-feira, 7 de março de 2014
domingo, 2 de março de 2014
sábado, 1 de março de 2014
Quarta de Cinzas do resto do Rio
Por Máximo
Com Rondinelli, o Deus da Raça, em 78, começa a longa quarta-feira de cinzas do resto do Rio.
SRN
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