quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Ensino de História e a Base Nacional Curricular Comum / História

Há uma relação fundamental entre a BNCC de História e o problema da disciplina escolar e disciplina acadêmica proposto no texto da Professora Circe Bittencourt, “Ensino de História: fundamentos e métodos”, bibliografia do curso de Especialização em Ensino de História do Pedro II.

Há uma forte crítica que circula que procura expor-lhe o caráter produtivista e de controle. Ao professor de História do ensino básico caberia apenas desenvolver o melhor meio de adequar conteúdos produzidos em outros lugares ao ambiente escolar. Isso diz respeito direto ao antagonismo do texto de Circe que é justo a disciplina escolar como “transposição didática” (Yves Chevallard), em que o professor de História é mero transmissor de conteúdo, uma espécie de aedes aegypti da temporalidade histórica, e a disciplina escolar como entidade específica, inscrita na cultura escolar, na qual a seleção dos conteúdos escolares não decorre dos objetivos das ciências de referência, ou seja, o que é produzido na academia não tem caráter compulsório; exige crítica, é enriquecido, modificado, podendo mesmo ser recusado. Trata-se do “professor autor” e da “aula como texto” do professor Ilmar Rohloff, igualmente bibliografia do referido concurso.

SRN



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