quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

"Qual o papel do chefão da CBF no assassinato de Vladimir Herzog?"

O repórter investigativo britânico Andrew Jennings relembra os pecados do atual presidente 

da CBF, José Maria Marin, durante a ditadura brasileira: http://www.ludopedio.com.br

SRN



terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Nássara da Vila, Antibasf, Antiblatter

Por Máximo




A propaganda da coca-cola é sintomática: constatando o repúdio a uma copa atrabiliária, recorre à velha ideologia da unidade, em que somos todos iguais e irmãos, braços dados com o ufanismo fuleiro. 

Tal como a basf, de uma Vila que não é a minha, recorro ao Picasso da Vila para o maracanã da copa que não é o nosso. Em caixa baixa, pois que é do blatter.

SRN

Mão


"A mão sabe a cor da cor."
Carlos Drummond de Andrade

sábado, 23 de fevereiro de 2013

White na Barra

Por Máximo




Para a pós-modernidade, a única relação possível é a estética. Vive no mundo dos signos, compara e analisa textos, não importa se ajuda a compreender a realidade. Pós-modernidade, aliás, não acredita numa relação entre o mundo dos signos e o mundo das coisas.

Mas, e a concessionária na Barra?

SRN

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Presidente da cbf pediu a cabeça de Herzog e se desmanchava em elogios ao terrífico fleury

Por Máximo





O sítio da Pública, sempre excelente, publica uma reportagem sobre esse presidente da cbf: http://www.apublica.org/2013/02/qual-papel-chefao-futebol-brasileiro-assassinato-de-herzog/

De fato, quem gosta de futebol não pode permanecer impassível à realização da copa. De blatter a marin, passando pelos aspones e puxa-sacos, oportunistas e vírus afins, seria coonestar toda essa camarilha. 

Quem frequentou a geral e o lado esquerdo da tribuna do Maracanã, lado Rubro-Negro, agora passa em frente ao estádio, cercado por tapumes e atacado por máquinas e capital, e vê, na tabuleta, a subida constante do valor de uma "reforma" que, de resto, demora mais do que o tempo que o Maracanã levou pra ser feito numa época de técnica construtiva praticamente artesanal.

SRN

1975: gabinete do dr. Caligari


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

LUTO




"Meu coração sangra de dor. O meu filho mais velho, Carlos Alexandre Azevedo, suicidou-se  na madrugada de hoje, com uma overdose de medicamentos. Com apenas um ano e oito meses de vida, ele foi preso e torturado, em 14 de janeiro de 1974, no DEOPS paulista, pela "equipe" do delegado Sérgio Fleury, onde se encontrava preso com sua mãe. Na mesma data, eu já estava preso no mesmo local. 

Cacá, como carinhosamente o chamávamos, foi levado depois a São Bernardo do Campo, onde, em plena madrugada, os policiais derrubaram a porta e o jogaram no chão, tendo machucado a cabeça. Nunca mais se recuperou. Como acontece com os crimes da ditadura de 1964/1985, o crime ficou impune. O suicídio é o limite de sua angústia. 

Conclamo a todos e a todas as pessoas que orem por ele, por sua mãe Darcy e por seus irmãos Daniel, Estevao e Joana, para que a sua/nossa dor seja aliviada.

Tenho certeza de que Cacá encontra-se no paraíso, onde foi acolhido por Deus. O Senhor já deve ter-lhe confiado a tarefa de consertar alguns computadores do escritório do céu e certamente o agradecerá pela qualidade do serviço. Meu filhinho, você sofreu muito. Só Deus pode copiosamente banhar-te com a água purificadora da vida eterna. "

Seu pai
Dermi

Link da  IstoÉ sobre o caso de Carlos Alexandre.
http://www.istoe.com.br/reportagens/46424_A+DITADURA+NAO+ACABOU+#.USEros1K-dY.twitter.LUTO

domingo, 17 de fevereiro de 2013

TOTEM 1 X 0 tabu


A VILA não é a basf - nunca é demais repetir

Por Máximo

Este é apenas um fragmento de um grande texto, escrito por Sergio Dias e Luis Carlos Máximo, "A Vitória da Vila, a Derrota de Martinho", publicado no blog Pele Negra, www.pelenegra.blogspot.com.br, que toca na ferida do "título" deste ano.


SRN






"A amargura de Martinho"

"Entretanto, nada foi mais triste, do que perceber o desconforto e a amargura estampada no rosto de Martinho, um corpo ausente da apuração. Seus olhos estavam mortos, doloroso presente para seus 75 anos de vida. Talvez pensasse, poderia ter gritado mais, poderia não ter parceria no samba, poderia não ter desfilado, mas pouco adiantaria, o mal já estava feito.
O capital agrário internacional
O capital agrário internacional precisava dar mais uma demonstração de força. Sua dança, sua música, seus rítmos e sua cultura emolduram as cidades. O Brasil se desindustrializa a olhos vistos. A China avança sem delongas. Voltamos ao século XIX, de novo raciocinamos como "celeiro do mundo" e assim nos querem. A "Vila" de Martinho é apenas mais um instrumento. Há vitórias que soam muito mais como derrotas e esta foi uma dessas."

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Habemus Papa

Por Máximo




De fato, o mundo terá de saudar o resultado de um conclave do qual faz parte o cardeal Roger Mahony, em cuja vida consagrada estão a devoção à alma dos mortos (desvio de fundos para manutenção de cemitérios) e ao princípio cristão vinde a mim as criancinhas (vieram, cerca de 500 sob sua batina).

SRN

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A Vila não é a basf

Por Máximo





Meio século de Vila isabel talvez não seja suficiente. Mas, a memória do bairro, por fato social, afirma a crítica e o humor, desde o início do século passado. Se há um bairro em que panegírico não se cria é Vila Isabel. Aqui, dificilmente, se tem um Pedro Bial deslumbrando-se com a vida de um Roberto Marinho. Ao contrário, o que temos é o João Máximo escrevendo justo sobre Noel, na linha exata do anti-panegírico, para o anti-panegírico, por excelência. 


Compreensível a obrigação de Martinho, a colaboração no samba campeão, o que não deve ter sido o melhor dos mundos (como ficou claro vendo-o desfilar sem tanto entusiasmo), ao menos não à região do mundo que Martinho sempre articula e de que nos deu o grande exemplo no enredo do ano passado sobre Angola, este sim um GRANDE ENREDO, em caixa alta. 

A vantagem é que a Vila rejeita a cilada ideológica, pela qual a basf procura apresentar como uma unidade aquilo que é permeado e que só tem sentido na explicitação das contradições. A agricultura agrotóxica da basf não é a mesma da agricultura familiar, tampouco se confunde com a situação do trabalhador do campo. 

SRN

Noé e malandrinho gaúcho


À Meia-Noite Levarei Tua Alma


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Malandrinho gaúcho acaba de cancelar a Bíblia

Por Máximo


Ronaldo gaúcho acaba de cancelar o princípio bíblico que obriga dar água a quem tem sede. Malandrinho gaúcho, agora mineiro, felizmente não se criou no Rio. Fingindo sede, bebeu da água de Rogério Ceni, quando partiu pra receber a bola, aproveitando da posição privilegiada em que se encontrava, do lateral batido por Marcos Rocha. Resultado: gol do galeto, cujo ataque ficaria perfeito com a contratação do gladiadorim.

SRN



Não era à toa que Noel detestava panegírico

Por Máximo




De resto, a grande vantagem das ruas de quem as percorre há meio século. 

Ao invés do oba-oba pelo título, é possível ser crítico. 

"A Vila canta o Brasil celeiro do mundo" pode ser enredo campeão, mas não obriga aquele morador a virar a Gonzaga, entrar à esquerda na Vinte Oito pra bater palma pra consagração de produtores de comodities a que a monsanto nos leva pra mãe de santo rezar. 


SRN

Voo do Urubu-Rei


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Na Zona do Agrião

Só na Bola e sem reclamar!

Graças a Deus!


Habemus Papa


Soneto de Carnaval


 Por Vinícius de Moraes




Distante o meu amor, se me afigura
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento.

Seu mais doce desejo se amargura
Todo o instante perdido é um sofrimento
Cada beijo lembrado uma tortura
Um ciúme do próprio ciumento.

E vivemos partindo, ela de mim
E eu dela, enquanto breves vão-se os anos
Para a grande partida que há no fim

De toda a vida e todo o amor humanos:
Mas tranqüila ela sabe, e eu sei tranqüilo
Que se um fica o outro parte a redimi-lo.



Oxford, 1939.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Vida Pura




 “O que você está esperando para ter a sua primeira vez?”. O slogan, criado pela agência Mood para a campanha de carnaval da cerveja Devassa, partiu de um anúncio de TV onde um homem de 30 anos tem a sua “primeira experiência” ao lado da atriz Alinne Moraes. O GLOBO apurou que o filme já é objeto de processo no Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária). Já os cartazes, instalados depois, estão em pelo menos metade das bancas de jornais, painéis e mobiliário urbano das ruas internas de Copacabana, Ipanema, Leblon, Gávea, Jardim Botânico, e espalhada por bairros de toda a cidade.

© 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Não ao Turismo Sexual


A pedra no sapato do maracanã do blatter

Por Máximo


Ontem, o goleiro sueco salvou de bicicleta uma bola que seria o gol de Messi. Canhoto e argentino são duas palavras cuja combinação no futebol é de nos causar inveja. A referência inevitável ao Canhoto Maior, o infernal Maradona, a pedra no sapato do maracanã superfaturado do blatter que não é meu nem de qualquer Rubro-Negro que frequentou mais de 100 mil pessoas em jogo do Flamengo, como, por exemplo, o primeiro Brasileiro de 80. 

Enquanto Pelé é a memória que insiste em se instalar no sagrado, Maradona é a história laica, que incomoda. Poderia incomodar cada vez mais. A pedra no sapato da obra do maracanã do blatter que nunca acaba, superfaturada.

SRN




"O santuário da liga de selva da Amazônia."

Por Máximo


A primeira reação é a de indignação nacionalisteira. Mas, o cara, embora não jogue nada, tem um humor digno dos seus conterrâneos do Monty Python. E, convenhamos, Neymar, lá do genérico da Ilha do Governador, ainda não passa de um firuleiro de pelada. Reparem no que o inglês disse, sobretudo, a respeito de nossa ambiência amazônica.

SRN


"Um dos mais duros críticos da atuação de Neymar foi o meia inglês Joey Barton, do Olympique de Marseille. 

- Neymar jogou contra Cahill e Smalling, que com todo o respeito não são exatamente Baresi e Beckenbauer. Ele sequer deu um chute a gol - votou a escrever Barton em seu Twitter. - O futebol é um jogo de opiniões. Se você não gosta disso, isso não é o jogo para você. Eu não entendo como as pessoas aceitam jornalistas analisando a performance de um jogador, mas quando outro jogador faz parece incorreto ou fora do espírito do jogo. É perverso. O que as pessoas precisam lembrar é que as maiores árvores pegam a maioria dos ventos. Se você não pode viver com isso, não vai durar muito.

Barton, porém, escorregou feio em uma conversa também pelo microblog com o jornalista Piers Morgan, da CNN. Ao ser questionado sobre a frase do jogador dizendo que não o conhecia, o jogador afirmou.

- Vou me apresentar a ele se ele alguma hora decidir deixar o santuário da liga de selva da Amazônia."


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/esportes/atuacao-de-neymar-em-jogo-da-selecao-criticada-pela-imprensa-7515002#ixzz2KFHTiDe2 
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"Mãos de Pão" (e o blatter?)

Por Máximo


Picasso dizia que não seguira nem fundara nenhuma escola pictórica. Afinal, "Deus não tinha estilo: qual a semelhança entre uma zebra e uma bactéria?" 

De fato, qual a semelhança entre o blatter e o ornitorrinco?

SRN


Valeu Galo


Quanto Gandhi?


Por Máximo

Gandhi, além de um bloco baiano, sempre faz sucesso como máscara de carnaval. A despeito das restrições que se possa fazer a um pacifismo de resistência ante uma máquina de ocupação imperialista, Gandhi gostava de Jesus e, provavelmente, do humor inglês, cínico, tipicamente imperialista, segundo o qual Gandhi não sabia como custava caro mantê-lo em tamanha pobreza e estoicismo. 

Mas, o fato é que Gandhi falava sério quando disse que nada se perderia se todo a literatura ocidental desaparecesse e sobrasse apenas o Sermão da Montanha, discurso em que Jesus garante que o Reino dos Céus será de todos os que sofreram perseguições em seu nome, a exemplo dos profetas anteriores. 

Certo, Gandhi não falava em percentagens: 10%, 20%, 50%. 

O bloco do Gandhi, de resto, não desfila no mesmo dia do das pastorinhas.

SRN


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

4 x 0: valeu, Moleque.

Por Máximo

O gol de cobertura impressiona. O moleque parte com a bola, sozinho, parece que vai chegar no goleiro, driblá-lo. Sem chance. O moleque foi além do óbvio, dando um toque de cobertura ousado. 

No outro, não fez, mas foi praticamente o autor, com um toque de categoria, curto, deixando Cleber Santana na cara do gol. 

SRN


Azar da copa do blatter

Por Máximo

Faz 23 anos que Zico encerrou a carreira no Flamengo e no Maracanã, no qual foi absoluto (mas não o recente maracanã, já sem geral, muito menos do próximo, superfaturado, que sairá do bloco milionário do blatter pra 2014). 

A melhor definição pra tamanho Monstro Sagrado veio, se não me engano, de um jornalista, Fernando Calazans: 

"Zico não ganhou copa do mundo? Azar da copa do mundo."

Na veia. 

SRN



Bloco das Pastoras


Alalaô

Concessionária na Barra fechará rua para passagem de trio elétrico durante o carnaval.





segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Bloco do Bola Suja



- Um resultado arranjado poderia envolver até 50 suspeitos em dez países em continentes diferentes. Até mesmo dois jogos de eliminatórias da Copa do Mundo na África e um na América Central estão sob suspeita - disse Friedhelm Althans, investigador-chefe da polícia da cidade de Bochum, na Alemanha.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/esportes/autoridades-europeias-desarticulam-rede-de-manipulacao-de-resultados-7485014#ixzz2JwZ7Ca2d 
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Bloco do Blatter


sábado, 2 de fevereiro de 2013

Caldo Ditatorial

Por Máximo




Quem é veterano, participou do comício das diretas, em 84, na Candelária, viu o Congresso cercado pelo general Newton Cruz protegendo a consciência parlamentar de chicote em punho, a transição negociada para o regime civil, sobrevivendo aos testículos e ao puma do Riocentro, às bombas em banca de jornal - em suma: quem só votou pra presidente pela primeira vez aos 26 anos não pode ficar impassível ao ambiente que devagar se insinua de precarização, desmoralização, descrédito, depreciação e desprestígio da política.

É preocupante imaginar o próximo passo, expresso numa suposta e eventual legenda sobre o Congresso Nacional, na beleza da linha sinuosa e feminina de Niemeyer:

"Fechem esse troço".

Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.

SRN

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

4 x 2

Por Máximo

O 241 passa aqui perto, na Vinte e Oito de Setembro.

 Parece que  vai pra Taquara. 

Certamente, passa pela Freguesia.

SRN