Por Máximo
Gandhi,
além de um bloco baiano, sempre faz sucesso como máscara de carnaval. A
despeito das restrições que se possa fazer a um pacifismo de resistência ante
uma máquina de ocupação imperialista, Gandhi gostava de Jesus e, provavelmente,
do humor inglês, cínico, tipicamente imperialista, segundo o qual Gandhi não
sabia como custava caro mantê-lo em tamanha pobreza e estoicismo.
Mas, o fato é
que Gandhi falava sério quando disse que nada se perderia se todo a literatura
ocidental desaparecesse e sobrasse apenas o Sermão da Montanha, discurso em que
Jesus garante que o Reino dos Céus será de todos os que sofreram perseguições
em seu nome, a exemplo dos profetas anteriores.
Certo, Gandhi não falava em
percentagens: 10%, 20%, 50%.
O bloco do Gandhi, de resto, não desfila no mesmo
dia do das pastorinhas.
SRN
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