Por Máximo
Entramos através de uma letra, E.
E o excesso começa logo que saímos da Manoel de Abreu, atravessando pro maracanã, em frente à UERJ. Funcionários do consórcio espalhados no entorno perguntando se necessitávamos ajuda, como fazer, o que fazer, só faltava a camisa de banco escrita"posso ajudar?". Francamente.
Pra quem veio de um Maracanã boêmio, da geral em que, moleques, podíamos entrar, sair, comprar, de novo, o ingresso, assistir ao segundo tempo, isso quando jogava um outro time ou a seleção, ou ir direto pra arquibancada, lá no alto, do lado esquerdo da Tribuna de Honra (ainda havia a Charanga). O Maracanã, de fato, fazia parte de Vila Isabel, a caminho da Praça da Bandeira, indo pra Cidade. Não me reconheci nesse maracanã do blatter, marin e vírus anexos. Não existe mais arquibancada, é tudo um troço pasteurizado até o campo, que ficou mais perto, além de menor, virou soçaite.
Tá bonitinho, confortável (um bilhão e meio, não custa lembrar) Tive a mesma sensação quando entrei no iguatemi, hoje boulevard, um shopping que fizeram na Teodoro da Silva no lugar do Campo do América, que, aliás, praticamente acabou. Uma saudade do cacete daquele Maracanã em que, moleque, aos ombos do Velho, ia ver Renato, Junior, Fred, Jaime e Rodrigues Neto; Zé Mário, Geraldo (Tadeu), e Zico; Paulinho e Luis Paulo. Está faltando um. Como a minha identidade.
2 x 1 no análogo da Ilha.
SRN
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