Por Máximo
François Hartog, historiador francês, estabelece o contraste do contexto histórico entre o séc. XIX, em que os historiadores acreditavam na teleologia, as sociedades destinavam-se ao progresso, à evolução, e o séc. XXI, em que vivemos num presente eterno, sem passado, sem futuro, para cuja incerteza só cabe agarrarmo-nos à memória, excedê-la, fabricá-la, a identidades, a comemorações, ao ufanismo, à Família Scolari, ao destempero de Felipão, ao paroxismo emocional de Thiago Silva.
Se é assim, prefiro lembrar de Sócrates.
SRN
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