Se é
clássico, continua válido. “18 Brumário’, texto base de Marx na análise do
golpe do sobrinho do Napoleão na França de 1851. E o que isso tem a ver com o
desenho do Orlando “Lelé”, ex-lateral do América dos anos 70?
É que sempre me
lembro do que fizeram com o ‘Mequinha”, quando ocorre a defesa da ordem, com
tiro e porrada. O “presidencialismo de coalizão”, que nos dá, em desdobramento
sobre a federação, o ataque aos direitos civis, como o que se viu ontem aqui no
Rio, é um exemplo de validade da análise de Marx de que a democracia liberal
não hesita em violar-se se ameaçados os interesses do regime do capital.
Atiraria até em Locke, que defendia a revolta civil contra um governo desse
tipo.
E o Orlando “Lelé”?
Serve pra ilustrar que venderam o campo do América
aqui perto, na Teodoro da Silva, rua onde morou e morreu Noel, pra levantar um
shopping sob o argumento de que o dinheiro seria usado pra pagar as dívidas do
clube e lançar o “América dos Anos 2000”. O “Mequinha”, segundo time de todo
carioca, acabou.
A Cedae é o campo do América que tem de ser vendido ainda que
com porrada, tiro e sangue do servidor público.
SRN?
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