sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Bipolar


Meu amigo, Rubro-Negro, professor de história formado comigo na UERJ, Alexandro Amorin, parece sucumbir à desesperança da reforma do ensino médio que pretende acabar com a obrigatoriedade do ensino de história, a ser diluído no reducionismo das “ciências humanas aplicadas”. A princípio – afirma – sociologia e educação física saíram, houve reação, a sociologia voltou e história saiu. É o tal negócio, típico do regime, jogando um pobre contra o outro pela vaga de um salário pra pagar a luz, o gás e a água, que será privatizada. 



Meu amigo pensa em fazer outra coisa. Acho justo. Talvez, a crítica que a história enseja seja mesmo desnecessária. Pra que pensar? Pra que ir além da instrumentalização fuleira de “coxinhas & petralhas”?


Afinal, no mínimo, é ser um bom filho da puta recusar transformar em luta política interesseira a morte da Dona Mariza.

SRN


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