quarta-feira, 19 de abril de 2017

A Educação acaba de ser roubada como o título de 87

Não me surpreende, aqui na Guanabara, que tricoletes e os de segunda fiquem ao lado do careca do temer no STF. Fazem parte do mesmo Tietê. Além disso, só quem despreza a história (o que também surpreende entre tricoletes e os de segunda, alguns deles formados comigo em História na UERJ), pode questionar o TÍTULO LEGÍTIMO DO FLAMENGO EM 87. 


Vida que segue, como dizia o Grande Saldanha, e é melhor discutir o que importa e não molecagem, ainda que vinda da toga do careca do temer. Seguinte:

Acabo de ler, no portal da Câmara, o substitutivo do Pedro Paulo, aprovado ontem. Estamos todos estropiados como professores não apenas de história. Entre as contrapartidas do novo regime fiscal a ser celebrado entre o estado que se disponha e a União, há uma proibição que arrebenta com a educação no nosso estado. Pedro Paulo manteve a proibição de novos concursos, desde que não seja pra repor vaga. Assim, aparentemente, estariam garantidos os concursos de provimento de professores destinados a atender a demanda mínima do estado, longe de ser cumprida. A malandragem, entretanto, também faz parte das "proibições de contrapartida" no que diz respeito aos convênios com organizações sociais da sociedade civil (OSC). A princípio, todos os convênios não seriam renovados, mas o tal do Pedro Paulo "flexibilizou" a "proibição" para os casos de "serviços essenciais". É o tal negócio: basta combinar essa "flexibilidade" pras OSCs atuarem em serviços essenciais como Educação à lei das terceirizações que permite a contratação de terceiros para atividades fins, que as vagas de professores nas escolas do estado pra atender a demanda mínima, ainda permitida pelo novo regime fiscal, poderão tranquila e legalmente ser preenchidas por professores vinculados às OSC, sem concurso, sem critério. Calculem se considerarmos ainda os tais "itinerários formativos". Como o ensino médio é atribuição do estado, e a "reforma" do ensino médio, na história do boitatá de que os adolescentes agora escolhem a própria "vocação", permite que as escolas ofereçam apenas os "itinerários" que puderem (acabando com a falácia da livre escolha "vocacional"), certamente haverá um excesso de "opções" para os cursos profissionalizantes que não exigem professores com licenciatura, mas apenas 'profissionais de reputação reconhecida". Será a festa dos cabos eleitorais da pior politicalha que o nosso estado conhece há tempos.

SRN?


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