A reação no hemisfério norte se manifesta com xenofobia, ódio e uma certa solidariedade entre trabalhadores locais e capital, ao invés de buscar a crítica nas relações de produção. Aqui, a reação dispensa a solidariedade, defenestrando o presidencialismo de coalizão, atacando sem susceptibilidades o campo do trabalho.
Ainda aqui, a imprensa/empresa manda seus repórteres pra rua com a orientação de criminalizar a greve geral, buscando exemplos de violência, piquetes e depoimentos de trabalhadores que querem trabalhar, mas não podem. A cereja do bolo vem pelos amestrados que ficam no estúdio: "é um direito constitucional o de ir e vir". Pois amestrados, afinal, são intelectuais.
Onde a pós-modernidade, fragmentária, sem "narrativa vinculante"? Do neopopulismo de direita ao mecanismo ideológico, por excelência, a mídia, não são características típicas do conflito moderno radical?
SRN
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