terça-feira, 30 de abril de 2013

Canto da Caxirola na UERJ

Por Máximo


Localizada bem em frente ao antigo Maracanã, a UERJ será palco do canto da caxirola, como parte do cerimonial da copa das confederações.


SRN





Amigos de Dom x Amigos de Ravel

Por Máximo




Não sei qual dos irmãos já morreu, mas não importa: abstração por abstração, o "fenômeno" também nunca existiu. Portanto, fica a sugestão: "Eu te amo, meu Brasil, Eu te amo", tocado na caxirola, para o novo jogo de reinauguração do maracanã do blatter, marin e vírus anexos, em junho, na véspera da copa das confederações.


SRN

Brasil: Ame-o ou Deixe-o, Se Possível, Antes de 2014


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Vila Isabel: 21/03/1939

Por Máximo

Cartão do botequim do meu avô: 21/03/1939, data escrita no verso.

A Gonzaga ainda era aldeia campista, de uma Vila Isabel antiga, descrita também por Nelson Rodrigues que nela morou, se não me engano, mais ou menos nessa época.

SRN




Vila Isabel Anos 40

Por Máximo

Botequim do meu avô, português (à direita, de óculos, ao lado da caixa registradora), na Gonzaga Bastos. 

A foto de Getúlio, no alto da parede, como obrigava à época, Estado Novo.

Neste final de semana, voltei da Ilha, da casa da minha tia, irmã de minha mãe, com a memória no envelope.

SRN



sábado, 27 de abril de 2013

Currículo pra Eike

Por Máximo



O servente de pedreiro luciano huck aproveitou a festa de inauguração do maracanã de blatter, marin e vírus anexos para deixar seu currículo com cabral para ser entregue para eike batista.

SRN

O Servente Huck Diz que Virou Massa com o Pedreiro Antônio no Entorno do Maracanã

Por Máximo





A realidade só existe no signo que a exibe. Implicação política. As representações, como matrizes de discurso, só têm eficácia quando "comandam atos", segundo Chartier. O signo tem de levar à ação, mobilizar. A exemplo do maracanã do blatter, marin e vírus anexos, o signo precisa ser explicado como uma operação construtiva, que nada tem de neutra. O maracanã do blatter, marin e vírus anexos, mais do que o consenso, busca a unanimidade. O tricolor Nelson Rodrigues errara. Toda unanimidade não é burra; é uma urdidura muito bem  feita para, tocando em pontos sensíveis, legitimar o Antônio pedreiro ter como servente o luciano huck. Calcule como não deve ter sido chato o cara que ousou criticar o ufanismo do tricampeonato de 70.

SRN

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Keih Richards e a Caxirola

Por Máximo



A "operação copa blatter, marin e vírus anexos" necessita celebridade. Pensou em Mick Jagger. A fama do Hobsbawm (Picasso pintou Gertrude Stein, disseram que não parecia, ele respondeu: "esperem". É o caso de Jagger), entretanto, não o recomendava, o Brasil precisa vencer e não poderia se dar ao luxo de, além de felipão e parreira, ter também de superar o pé frio roqueiro. Consta que o convite seria extensivo ao resto da banda, apenas por formalidade. Tranquilo e Rubro-Negro, Keith Richards teria dito: 

"Valeu, SRN."

A recusa elegante de Richards ajuda a pensar o coquetel batizado de espetáculo, arrivismo e exposição. Ontem na UERJ, na palestra do professor Muniz Sodré, este nos falou sobre o "gramacho eletrônico". Gramacho é uma localidade pobre  da Baixada onde se depositava o monturo carioca. Um símbolo do desprezo típico. Sodré referia-se à televisão. De fato. Como o "fenômeno", tão bem  preparado no coquetel batizado que caracteriza a emergência arrivista do final do século passado, poderia estar na tribuna do maracanã do blatter, marin e vírus anexos ao lado de, por exemplo, Keith Richards e Romário? 

Uma sugestão: por que não tocamos, na abertura da copa, o hino nacional na caxirola do carlinhos brown?

SRN 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Valcke:"Democracia Atrapalha"

Por Máximo

Não é apenas o samba da basf que faz escola. 

Na matrícula de valcke, havelange registrou-lhe a dedicação e está satisfeito. Em ditaduras, a bola da fifa rola muito mais fácil.

SRN


A Copa É Nossa


terça-feira, 23 de abril de 2013

Cemitério dos Pretos Novos

Por Máximo 



Sempre que se fala do holocausto não há outro modo que não seja o absoluto, na interdição que o instalou, definitivamente, no tabu. De fato, o horror em sua manifestação concreta não pode nunca ser diferente, ou não deveria poder depender de outras circunstâncias para a sua condenação absoluta.  Mas, entre o que se quer e o que se pode, a realidade insiste com contradições que necessitam superação por forças materiais. O horror do holocausto contou, certamente,  a fim de  instalar-se na memória do sagrado, com a posição de poder que a comunidade judaica sempre busca ocupar para manter viva a lembrança.

O Cemitério dos Pretos Novos, ali no Valongo,  é o nosso holocausto que não dispõe, entretanto, de visibilidade. Trazidos na Diáspora, os negros, sem condições físicas de se tornarem mercadoria, eram, muitas vezes, deixados ainda vivos, como monturos, no que é hoje o Cemitério dos Pretos Novos.

SRN










quinta-feira, 18 de abril de 2013

RHBN: Celina Guimarães Viana, Primeira Dama do Voto

 Por Máximo

REVISTA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL / EDIÇÃO DE ABRIL 2013

Fiz a caricatura de Celina, a partir de uma foto muito precária, a única imagem dela disponível. 

Feliciano talvez não goste.


SRN




Paixão pelos Pobres, sobretudo Latinos


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Traços Pelos Direitos Humanos, Hoje na ABI

Por Máximo

Uma forma de ser útil no esforço coletivo de transformar a Comissão da Câmara, de fato, num espaço de defesa dos Direitos Humanos.

SRN














Anistia Ampla, Geral e Irrestrita para o Ramal de Santa Cruz

Por Máximo



Vencer o tricolor das laranjeiras é sempre uma crítica a um tipo de anacronismo que ainda resiste. Mais ou menos como os tais vitraís aos quais se referem quando, empertigados, alguns até perfilados, em ordem unida de 64 em diante, querem falar de tradição. Esquecem-se, porém, da naftalina que deveria acompanhar necessariamente o pó de arroz que disfarçava o racismo com o galho de laranjeira de fora. 

A vitória Rubro-Negra, a despeito do genérico de deputado que nos atrapalha o caminho do paraíso, é também uma  forma de resistência. 

Impossível negar o contraste que mantém o palanque público para marin e vírus anexos da ditadura e o exílio para o inferno de circulação diária do ramal de Santa Cruz. 

Anistia Ampla, Geral e Irrestrita para o Ramal de Santa Cruz.

SRN

3 x 1


domingo, 14 de abril de 2013

"Serência" Bíblica

Por Máximo




Pedro Nava criara um neologismo, "serência", para designar uma espécie de prática que induzia um certo tropismo. É o caso dos "pastores" emergentes. O da Gávea parece que se ressente da exposição do seu genérico da Câmara e insiste em incomodar o demônio. O capeta, tranquilo, e lá vem o treineiro bíblico: substitui o Gabriel, moleque que vem cada vez melhor com o Manto, responsável pelo lançamento do primeiro gol, na alimentação das passagens do Leo Moura. Bota o João Paulo. Ramon, João Paulo: o Senhor é o meu Pastor e nada me faltará. De fato, 3 x 1.


SRN

Papa Solidéu


sexta-feira, 12 de abril de 2013

Dito Popular

"Cor de burro quando foge."

SRN


Acaso, deputado, o Capeta anda de trem?




RIO - Um trem que seguia da Central do Brasil para Santa Cruz descarrilou no fim da noite desta quinta-feira. Foi o terceiro caso em uma semana. Os passageiros tiveram que desembarcar e seguiram pela linha férrea de volta ao prédio da Central, e a circulação dos trens ficou temporarimante paralisada. Houve pânico no momento em que os usuários tentavam sair dos vagões, pois muitos disseram que não conseguiam. O pintor Carlos Henrique Siqueira, de 23 anos, contou que quebrou uma das janelas e chegou a ver fogo no alto do último vagão. A informação, no entanto, não foi confirmada.

Na estação da Central, houve um princípio de tumulto por causa da revolta dos passageiros com o atraso da liberação da linha. A Polícia Militar precisou intervir. Em nota, a Supervia afirma que o trem descarrilou quando estava a aproximadamente 700 metros da estação.

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quarta-feira, 10 de abril de 2013

6 x 1/2 12

Por Máximo


A marra do Romário (de fato, um craque, preciso dentro da área), antes apenas uma manifestação infantil, agora amadureceu e virou capacidade de ser sujeito de sua própria história. Junto com o filho de Herzog, foi à cbf fazer o que tinha de ser feito que é exigir que não tenhamos, como representantes, nos torneios do blatter, marin e vírus anexos. 

Agora o "fenômeno" que não foi senão de departamento comercial será a "independência" de que necessitamos para que o futebol seja, de fato, um grande prazer, como foi o Maior Time do século passado, Campeão Brasileiro, em 80, e da Libertadores e do Mundial, em 81?

SRN



"Romário e Ivo Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog, morto pela ditadura, entregaram petição na CBF, pedindo a saída de Marin, que foi deputado da Arena. O que acha?

Acho legítimo. Não sei até onde pode haver mudanças com este movimento. O que eles querem é o que eu também quero. Um choque de ordem no futebol brasileiro. Tem muita coisa que não queremos mais ver: falta de transparência, calendários ruins, brigas de torcidas… E se o Marin não consegue fazer isso… Tem de trocar. E tem de entrar alguém capaz de pôr tudo isso em prática. A CBF precisa se modernizar. O futebol precisa de pessoas jovens e dinâmicas, de ideias novas. Poxa… Em Copa do Mundo, cantamos o nosso hino! O futebol representa o nosso país. E quem vai representar a gente e cuidar do que é nosso?"

Trecho da entrevista do "fenômeno" ao globo

Vírusmarin

"Abro aspas: "Queremos prestar nossos melhores cumprimentos a um homem que, de há muito, vem prestando relevantes serviços à coletividade, embora nem sempre tenha sido feita justiça ao trabalho (...) Queremos trazer nossos cumprimentos e dizer do nosso orgulho em contar na polícia de São Paulo com o delegado Sérgio Paranhos Fleury".

Essa é apenas uma pequena parte do discurso proferido por José Maria Marin no dia 7 de outubro de 1976, quase um ano após a morte do meu pai. Poucos dias antes de seu assassinato, Marin havia subido à tribuna para pedir providências do Estado contra a TV Cultura, "a fim de que a tranquilidade volte a reinar não só nessa casa, mas principalmente nos lares paulistanos".

José Maria Marin não apenas incitou ações de violência contra os jornalistas que se opunham à ditadura brasileira (1964-1985), como também pediu o reconhecimento ao, para ele, exemplar trabalho executado pelos torturadores, sequestradores e assassinos daquele período.Nosso país se orgulha da alegria e receptividade de seu povo. Um povo que sofreu as maiores demonstrações de intolerância da história da humanidade: o quase extermínio dos povos indígenas. Séculos de escravidão. E décadas de autoritarismo de um Estado não democrático.


Hoje, conquistamos a democracia com a contribuição de movimentos sociais e com inúmeras concessões (ainda difíceis de digerir), como a Lei da Anistia. Mas aqueles que violaram direitos humanos e executaram ações de tortura e assassinato não só ainda não puderam ser trazidos à Justiça, como muitos deles nem sequer têm seus nomes conhecidos.

Pensar em recompensar um desses personagens com a glória de ser o responsável por receber o mundo em nome do povo brasileiro na ocasião da Copa do Mundo é inaceitável. Intolerável. A Copa do Mundo é nossa. Não do Marin."

Ivo Herzog, filho de Vladimir Herzog, em texto para "Opinião" da Folha de São Paulo.

Traços Pelos Direitos Humanos: Instituto Henfil, na ABI

Por Máximo


É uma honra ter meu trabalho (desenho debaixo) na exposição "Traços pelos Direitos Humanos", de 9 a 27 de abril na ABI. 

Espero  seja útil no esforço coletivo de transformar a Comissão da Câmara, de fato, num espaço de  defesa dos Direitos Humanos.






A participação deste outro cartum que fiz, "papa hóstia de videla" (primeiro desenho embaixo, à esquerda, na foto) talvez venha ao encontro do moleque morto outro dia no Jacaré, pela irônica upp (unidade de polícia pacificadora), na lógica de higienização de determinadas áreas da cidade no roteiro de segurança do maracanã do blatter rumo à copa de marin e vírus anexos.

Fica a sugestão para que o Instituto Henfil faça exposição sobre as iniquidades dessa copa que não agrada, sobretudo, quem fez parte de gerações Rubro-Negras, ouvindo a Charanga.

SRN







domingo, 7 de abril de 2013

Estudo de Caso

Por Máximo


Ronaldo é o exemplo significativo de "estudo de caso". Observar-lhe o início no Cruzeiro, os gols que rapidamente o elevaram à categoria de "fenômeno" na construção do grande produto em que se transformou o atleta, a camisa retalhada em centímetros quadrados de propaganda. Ronaldo é o marco dessa nova era que ganha consistência ali em meados dos anos 90, no auge da recidiva liberal. Sempre pareceu-me um ventríloquo, repete, repete, repete: "fenômeno", "carisma", agora "independência". "Credibilidade" também, mas credibilidade é uma dessas palavras que a moda tanto gasta que acaba fátua. Reparem este trecho da entrevista ao globo. Nenhuma palavra sobre os crimes da ditadura. "Independência", cara-pálida?


SRN





"Romário e Ivo Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog, morto pela ditadura, entregaram petição na CBF, pedindo a saída de Marin, que foi deputado da Arena. O que acha?"


"Acho legítimo. Não sei até onde pode haver mudanças com este movimento. O que eles querem é o que eu também quero. Um choque de ordem no futebol brasileiro. Tem muita coisa que não queremos mais ver: falta de transparência, calendários ruins, brigas de torcidas... E se o Marin não consegue fazer isso... Tem de trocar. E tem de entrar alguém capaz de pôr tudo isso em prática. A CBF precisa se modernizar. O futebol precisa de pessoas jovens e dinâmicas, de ideias novas. Poxa... Em Copa do Mundo, cantamos o nosso hino! O futebol representa o nosso país. E quem vai representar a gente e cuidar do que é nosso?"

"Você foi convidado para o COL também para ser escudo de dirigentes desgastados com público e governo?"

"Não sei exatamente. Sei que estou lá. E, sim, querem contar com o meu carisma, minha honestidade e meu comprometimento. Agrego isso, sim. Mas, se tiver coisa errada, eu não vou participar. Tanto que minha primeira atitude ao assumir o comitê foi negar o salário oferecido. Abri mão porque não preciso de dinheiro. Quero ter liberdade de sair fora se achar que tem algo errado. E sair pela porta da frente."

Leia mais sobre esse assunto emhttp://oglobo.globo.com/esportes/ronaldo-saida-de-mano-atrasou-selecao-8049048#ixzz2PpORblHj
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Ingênuos de Fancaria

Por Máximo



Indispensável a boa-vontade, mas impossível a ingenuidade, sobretudo pra quem já deixou a adolescência faz tempo. 

Na entrevista ao globo, Ronaldo não toca no problema central - problema , de resto, que Romário, resolvendo ser sujeito de sua própria história. não temeu enfrentar. A questão do marin não é a de não ter feito uma boa gestão, tampouco não ter resolvido a desorganização do futebol e as brigas de torcidas. O problema de marin é o de ter sido um vírus anexo da ditadura, no pedido da cabeça de Herzog e na bajulação do torturador fleury. Nisso Ronaldo não toca. Talvez instrução do marketing, exatamente o que lhe confeccionou o "fenômeno". 


Trocar marin por Ronaldo? 

Ou ingênuos que somos pra acreditar na "independência" de fancaria?


SRN

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Vida Barata, Popular

Por Máximo



Alielson Nogueira, 21 anos, foi morto no Jacarezinho, com um tiro na nuca, disparado por policial da UPP, enquanto comia um cachorro quente. Relações públicas da PM promete apuração rigorosa na vida que segue barata, sobretudo popular.

Maracanã do blatter ficará mais caro pro maracanã do nuzman

Por Máximo




A recidiva colonial parece que ainda não encontrou sua melhor expressão na copa atrabiliária e arrivista de blatter, marin e vírus anexos. Após o 1 bilhão, o novo maracanã emergente não estará adequado aos "encargos" do caderno das olimpíadas. Parece que uma determinada circulação teria de ter, pra olimpíada, 6 metros de largura, mas, no do blatter, marin e vírus anexos, foi feito com 3. Afinal, não é o Pato pago pelo Corínthias?

SRN