Por Máximo
A "operação copa blatter, marin e vírus anexos" necessita celebridade. Pensou em Mick Jagger. A fama do Hobsbawm (Picasso pintou Gertrude Stein, disseram que não parecia, ele respondeu: "esperem". É o caso de Jagger), entretanto, não o recomendava, o Brasil precisa vencer e não poderia se dar ao luxo de, além de felipão e parreira, ter também de superar o pé frio roqueiro. Consta que o convite seria extensivo ao resto da banda, apenas por formalidade. Tranquilo e Rubro-Negro, Keith Richards teria dito:
"Valeu, SRN."
A recusa elegante de Richards ajuda a pensar o coquetel batizado de espetáculo, arrivismo e exposição. Ontem na UERJ, na palestra do professor Muniz Sodré, este nos falou sobre o "gramacho eletrônico". Gramacho é uma localidade pobre da Baixada onde se depositava o monturo carioca. Um símbolo do desprezo típico. Sodré referia-se à televisão. De fato. Como o "fenômeno", tão bem preparado no coquetel batizado que caracteriza a emergência arrivista do final do século passado, poderia estar na tribuna do maracanã do blatter, marin e vírus anexos ao lado de, por exemplo, Keith Richards e Romário?
Uma sugestão: por que não tocamos, na abertura da copa, o hino nacional na caxirola do carlinhos brown?
SRN