Por Máximo
"Ai como era bom, meu caro Mário Filho" /www.joaquimferreiradossantos.blogspot.com.br
Fazendo uma pausa no trabalho pra Estágio Supervisionado II, disciplina de história da UERJ, em que, a memória aberta, a Vila Isabel do botequim do meu avô, Antônio, português, há 73 anos, na Gonzaga, e o açougue do meu Pai, Jeremias, açoriano de Angra do Heroísmo "às 9" (nome que parece saído de um romance de Eça de Queiroz), há 40, na Silva Pinto, deparo-me com a postagem de Joaquim Ferreira dos santos com o link para o texto sobre o maracanã de blatter, marin e vírus anexos. A fluidez de uma crônica na veia do antagonismo entre memória mercadoria e memória crítica. Não se trata de um anacronismo de saudade, cheio de gordura, desses que vendem na mesma prateleira entre auto-ajuda e Paulo Coelho. Mas, é um corte suave nesse arrivismo emergente tão bem característico de um ambiente que não poderia nos dar outra coisa senão amigos do ronaldo x amigos do bebeto.
Prefiro ficar em casa e ler na memória do lado esquerdo da tribuna, sem anacronismo ou chorumela, o poema que Drummond escreveu em parceria com Vinícius: Raul, Leandro, Marinho, Mozer e Junior; Andrade, Adílio e Zico; tita, Nunes e Lico.
SRN
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