Por Máximo
Circulam supostos depoimentos emocionados, como se um Rubro-Negro fosse uma espécie de "cavalo" que arria entidades de chorumela sentimental. São blogs e opiniões, num esforço interesseiro para se mostrarem "independentes", mas, que - você vai ver - não passam de resenha da versão oficial da diretoria. Em geral, o papo começa assim, exatamente como neste "depoimento" divulgado em postagem do sítio oficial do Flamengo:
Sabe pq vale? Estamos em 2013 amigo, ou você entra no mercado e oferece os melhores serviços, ou você esta fora dele! Eu compro o ingresso hj em dia sem sair de casa. Ai me perguntam se acho um abuso o valor dos ingressos??? AMIGO, abuso é você ficar na fila em pleno ano de 2013 e nem saber se vai conseguir comprar o seu ingresso. Sobre o Valor? Estamos falando de uma final, que o Flamengo vai jogar no estadio mais caro do Brasil e a torcida do Flamengo vai ao estadio. Barato não esta, mas com tudo isso que te falei acima, vale cada centavo gasto! #pracimadelesflamengo"
Ass: LL
Preferimos ocultar o nome para protegê-lo de polêmicas.
SRN
#PraCimaDelesMengo #FlaCBFinal2
Ass: LL
Preferimos ocultar o nome para protegê-lo de polêmicas.
SRN
#PraCimaDelesMengo #FlaCBFinal2
Se chegaram até aqui, começo pelo que o cara escreve:
"Não sou mais Flamengo que ninguém, não mesmo, até porque moro nas redondezas do maraca."
Eu também moro, sempre morei, conheço todas as condições descritas, da geral até à velha arquibancada, do lado esquerdo da tribuna de honra, que, aliás, acabou, virou memória a ser disputada, com esse maracanã pasteurizado que "ficou bonito", como dizem, mas, em face de 1 bilhão, meu irmão, não há beleza que não se imponha. Como Rubro-Negro, tão Rubro-Negro quanto qualquer outro, justo por ser mais um Rubro-Negro nessa massa de 40 milhões em que nos constituímos, que aposto na contra-hegemonia, sem quixotismo, mas sem cumplicidade com a lógica de segregação do que quer a Fifa como público. De qualquer modo, sempre podemos, na própria história do futebol, investigar que é possível a contra-hegemonia dentro dos marcos estabelecidos. Lembro-me, por exemplo, da Democracia Corinthiana", de Sócrates, Casagrande e Vladimir, fazendo parte da grande luta que mobilizava o povo brasileiro, que nos levava às ruas em grandes manifestações pelas "Diretas Já", culminando no grande comício da Candelária, em que, por morar perto, aqui ao lado do maraca, pude ir a pé descendo a Radial Oeste, Praça da Bandeira, Viaduto dos Marinheiros, Presidente Vargas, até lá. Os caras da Democracia Corinthiana aboliram a concentração, tudo era votado paritariamente, do presidente ao roupeiro, e ganharam vários paulistas, numa época em que ganhar estadual era troço pra cacete.
Sou Rubro-Negro, como qualquer outro, e não há nada nem campanha organizada em emocionalismo interesseiro que me faça compreender, e o que é pior, justificar, 125 reais pra ver a final contra o plágio paranaense. Ironia histórica: uma final justo contra um plágio fabricado, sem torcida, num maracanã plastificado "bonitinho, mas ordinário", como diria o tricolor Nelson Rodrigues, plágio do verdadeiro Nelson Rodrigues, que era o seu irmão, o grande Rubro-Negro, autor, entre outros, da grande obra "O negro no Futebol Brasileiro", e nome do verdadeiro Maracanã, Mário Filho.
SRN
"Não sou mais Flamengo que ninguém, não mesmo, até porque moro nas redondezas do maraca."
Eu também moro, sempre morei, conheço todas as condições descritas, da geral até à velha arquibancada, do lado esquerdo da tribuna de honra, que, aliás, acabou, virou memória a ser disputada, com esse maracanã pasteurizado que "ficou bonito", como dizem, mas, em face de 1 bilhão, meu irmão, não há beleza que não se imponha. Como Rubro-Negro, tão Rubro-Negro quanto qualquer outro, justo por ser mais um Rubro-Negro nessa massa de 40 milhões em que nos constituímos, que aposto na contra-hegemonia, sem quixotismo, mas sem cumplicidade com a lógica de segregação do que quer a Fifa como público. De qualquer modo, sempre podemos, na própria história do futebol, investigar que é possível a contra-hegemonia dentro dos marcos estabelecidos. Lembro-me, por exemplo, da Democracia Corinthiana", de Sócrates, Casagrande e Vladimir, fazendo parte da grande luta que mobilizava o povo brasileiro, que nos levava às ruas em grandes manifestações pelas "Diretas Já", culminando no grande comício da Candelária, em que, por morar perto, aqui ao lado do maraca, pude ir a pé descendo a Radial Oeste, Praça da Bandeira, Viaduto dos Marinheiros, Presidente Vargas, até lá. Os caras da Democracia Corinthiana aboliram a concentração, tudo era votado paritariamente, do presidente ao roupeiro, e ganharam vários paulistas, numa época em que ganhar estadual era troço pra cacete.
Sou Rubro-Negro, como qualquer outro, e não há nada nem campanha organizada em emocionalismo interesseiro que me faça compreender, e o que é pior, justificar, 125 reais pra ver a final contra o plágio paranaense. Ironia histórica: uma final justo contra um plágio fabricado, sem torcida, num maracanã plastificado "bonitinho, mas ordinário", como diria o tricolor Nelson Rodrigues, plágio do verdadeiro Nelson Rodrigues, que era o seu irmão, o grande Rubro-Negro, autor, entre outros, da grande obra "O negro no Futebol Brasileiro", e nome do verdadeiro Maracanã, Mário Filho.
SRN
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