Contratos sigilosos entre a CBF e empresas de intermediação dos jogos da seleção foram publicados pelo jornal Estado de São Paulo. A mercadoria milionária de camisa amarela é alvo de disputa complicada, envolvendo repasse de intermediação e agiotagem de empresários bem conhecidos. Em suma, de um lado, o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, defendendo seus parceiros originais do contrato de 2006, do outro, Marin e Del Nero, que viram a oportunidade de refazer o negócio com a cupidez devidamente estimulada por famoso empresário da bola. A esperteza da dupla do mando novo do trapo amarelo tem a estratégia definida pelo empresário velho de pista por mais ou menos 130 milhões de dólares. A operadora dos jogos do trapo passaria da condição de subalternidade à titular do contrato da CBF, rifando a titular original protegida do Teixeira.
A diferença também está na terceirização dos convocados. Afinal, este é o país da flexibilização malandra do mundo do trabalho: nos amistosos marcados, só pode jogador consagrado. Sem o papo furado de testar promessa de craque ou botar o trapo no time olímpico. Além disso, à operadora deverá ser apresentado o atestado medico do craque consagrado eventualmente impossibilitado de ser convocado, bem como o substituto tem de ser aprovado também pela operadora.
7 x 1 foi pouco.
SRN
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