A UERJ é, de fato, vanguarda
(em que pese o desgaste da palavra). Primeira universidade pública do país com
cotas de ações afirmativas, produzindo uma dinâmica interna que pouco a pouco
incorpora o metabolismo social. Uma universidade realmente popular e, por isso,
dentro dela todas as contradições e iniqüidades que estão nas ruas.
Os vidros quebrados, as
bombas explodindo, os jatos d’água assustam na televisão, pois atrapalham a
plasticidade da assepsia dos programas. Além disso, na crise, o consentimento
vira coerção pela manutenção da ordem. Hoje, mais uma vez, no auge do confronto,
a universidade acéfala, entregue a si mesma, como é típico.
A unidade de luta, buscando incorporar
os movimentos sociais, mais do que uma idéia generosa, é a extensão da
realidade de muitos alunos. Indispensável, portanto, uma frente interna,
construindo um consenso entre as diversas correntes, demandas e segmentos, sob
uma liderança comum que possa representar a pauta da comunidade da UERJ.
SRN
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