As FFAA resolveram, institucionalmente, retomar o controverso papel histórico de poder moderador ou as manifestações do comandante do Exército e do Ministro da Defesa, hoje, são apenas opiniões inadequadas?
Qualquer resposta comprova a fraqueza do presidente que temos.
Parece que a hierarquia e a disciplina, pressupostos militares consagrados e que submetem constitucionalmente generais perante o Presidente da República, chefe maior das FFAA, não fazem parte do roteiro de cerimônia militar na qual Temer esteja presente.
O comandante do Exército fez do discurso do dia do soldado um manifesto de crítica política. E confuso - o que ainda é mais constrangedor. Não explica o general como podem os demais atores sociais cumprirem a parte que lhes cabe, desonerando as FFAA, sem uma visão do problema do IDH carioca que não passe pela diversidade de enfoque e propostas que são, por definição, ideológicas, uma vez que traduzem ideias de mundo distintas.
E quanto à lembrança de uma métrica para aferir quem merece mais a honra nacional entre os que são abatidos pela violência que levou justo Temer à "jogada de mestre"? Será que tal disputa de fundo de poço também não desune, fragmenta e isola?
A propósito, quem discursa por último é o presidente.
SRN
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