Por Tadeu dos Santos, formado em Ciências Sociais pela UERJ e grande poeta Rubro-Negro.
A força gravitacional do sol, resultante de sua maior massa quando comparada aos planetas que inapelavelmente giram ao seu redor, encontra paralelo, quem diria, no futebol.
Sim, e aqui a atração não resulta dos ditames de uma das leis da Física. Ela, na verdade, atende a comandos outros, é a força do carisma. Além de rubros e negros, somos também imantados.
Somos a luz que se reflete na superfície desses corpos diminutos denominados “Os Pequenos do Rio”. Somos o norte de suas acanhadas bússolas, sua razão de viver, o derradeiro e preferido paradigma. Libertos do poder do nosso carisma e vagariam errantes pela imensidão do espaço.
Iam relativamente bem na Libertadores enquanto tinham à vista o pavilhão vermelho e preto. Ausente o norte, claudicaram e ,vez mais, resolvem fazer morada junto à sua razão de ser, ou seja, no Brasileirão.
A responsabilidade que temos, pois, é imensa. Somos luz e razão de viver para as assombrações errantes do Rio.
Todos os grandes clássicos do Rio começam e terminam no Flamengo. Somos grandes. Somos o início, o meio e o fim.
No mais, vinde a mim os seres sem luz. Tenham, todavia, consciência de sua pequenez e aprendam (enquanto é tempo) os louvores que nos são devidos.
Máximo, parabéns pelo texto!
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