Por Máximo
"É tempo de Copa", como gosta de falar o patriota Marin, quando está sozinho, sem vírus anexos. Mas, é o tal negócio: fomos há 64 anos a pátria de chuteiras, inutilizada por apenas uma, a do Giggia, Giggia, de resto, provou que o diabo existe, condenando, sem purgatório, ao inferno em vida o grande Barbosa.
Muito tempo, a vida segue, o marxismo e os Annales, valorizando os processos coletivos e desprezando a política considerada mera crônica, tornavam irrelevantes o papel do indivíduo (menos - é certo - o de Barbosa). Além disso, havia o destino, o biografado era um predestinado (Barbosa - é certo - ao inferno), sabia-se o que ia fazer, o mundo à espera para eventos e experiências que só poderiam ocorrer para cada fase da sua vida, da infância à maturidade, passando pela adolescência, alguns até no berço.
O acaso, hoje, felizmente, é valorizado.
Por que não, nesta perspectiva, a partir do gol de Giggia, uma biografia de Barbosa?
SRN
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