Por Máximo
Em artigos frequentes, o professor Carlos Fico, que dará duas aulas (19 e 26 de março), em "1964: 50 Anos Depois", do Programa de Pós-Graduação em História Social - UFRJ, tem apontado o caminho para uma produção profícua a respeito da ditadura, já saturada de memória. Está no material, devagar disponibilizado, vindo do interior da máquina de rodízio de generais-presidentes, de fancaria legal, prisão, tortura, exílio e perdas comezinhas, cotidianas, na vida de quem não entrava em redação de jornal: simplesmente perdia o emprego ou "sumia" deixando a família sem sequer um atestado de óbito para a pensão da sobrevivência.
A recomendação do professor e historiador também serve pra quem gosta de futebol e se meteu a fazer história. Aproveitando, futebol e a nova história política,uma outra: se o trabalho historiográfico não se reduz a uma investigação de detetive, a revelações surpreendentes, nem, por isso, deixa de ser um objetivo. Portanto, quanto, nesses arquivos inéditos, não há sobre a presença da "comunidade de informações" no mundo do futebol, em cumplicidade, propaganda e mitologia?
SRN
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