segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

A ratazana e a logística militar do tráfico internacional

O GSI monitora a conjuntura. Etchgoyen deve dispor de relatórios, praticamente dossiês, sobre a questão do Rio. Informações que já tiveram tempo pra virar conhecimento. 

Temer é uma ratazana, sempre viveu nos bueiros que escoam a governabilidade garantida pelo PMDB. Sabe entupi-los, mas também como desobstruí-los. Certamente, recolheu do GSI material, a racionalidade mínima pra convencimento. Minha Cidade precisa renovar-lhe a provisão de sangue: diluiu a chantagem de sua base de apoio que lhe vendia a Previdência; consegue uma posição no discurso popular da porrada da demagogia bolsonara, deixa de ser o Figueiredo de 84 (só queimando tempo) e, quem sabe, condição produzida por tudo isso, tentar eleger-se.

Agora o que nos interessa:

Somos também um espaço com um grave componente militar na disputa por território entre diversos agentes, com o agravante da presença de servidores do Estado, milicianos, para o controle do tráfico e crimes conexos. Dimensioná-lo faz parte da cidade horizontal da cidadania plena nos termos do Estado democrático de direito. Então, a fim de que a coerção seja reduzida ao "conteúdo civilizatório" da segurança pública, indispensável que as favelas não sejam o lugar destinado à militarização da disputa. Seguinte:

O comando da intervenção contempla a possibilidade de avaliação responsável da discriminalização? Qual o impacto, pelo conhecimento que o comando da intervenção deve ter, da discriminalização no esvaziamento do interesse do grande capital internacional do tráfico&armas no uso de áreas pobres da periferia do capitalismo como logística?


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