quinta-feira, 29 de abril de 2010

Chamaram Noé, ele veio


O número da bicharada não dava na arca. Ainda considerem o lugar do Ronaldo e a fauna ia pegar pra Noé. Sem chance pela Praça da Bandeira; pela Radial só passa arca com autorização da defesa civil; o negócio era esperar. E o que Noé viu vai contar pra Deus que agora sabe porque Ele é Rubro-Negro.

A começar pela Nação Maior. Impressionava a Noé a força daquela Massa Compacta, vestida de Preto e Vermelho, com a força de um Mito Bíblico. Não entendia muito bem o que se passava embaixo, aqueles 11 discípulos com as mesmas cores, que, entretanto, compreendeu logo se tratar de uma espécie de Manto imantado do alto pela Força sagrada. Ainda buscou orientação, mas desistiu: de onde viera acontecia dessas coisas, sabia reconhecer a presença Divina.

Na verdade, se o tivéssemos visto, não teríamos o que dizer nem explicar. À oração de Raul a Lico era seguida da reza forte que exigia um Merica, um Liminha, no verbo feito carne agora chamado Willians. Mas, o que Noé viu, gostou e certamente será muito útil pro Nordeste, quando chegar lá em cima e for prestar contas, foi o Angelim. O que jogou deve ter enchido muito açude. Tranquilo, firme, sem jogar água em ninguém como fazia o “brucutu” da ditadura. Técnico, a chuva deve ter-lhe limpado a visão, pois fez dois ou três lançamentos que foram o seguinte, um dos quais meteu o Adriano quase na cara do gol.

O que vimos ontem não precisava (como não foi) ser futebol.

SRN

Nenhum comentário:

Postar um comentário