segunda-feira, 26 de abril de 2010

REPÚBLICA FEDERATIVA DO FLAMENGO

Somos 40 milhões. O território é carioca, com uns pedaços deixados por conta para os amarelos, vices, olaria, são cristovão, bonsucesso, madureira, etc.

Somos, na verdade, a salvação do Brasil. E sem a “moral e cívica” de um ufanismo de memória ruim, velho de quase meio século. O mundo agora é “pós-moderno”, a rejeição a qualquer tipo de mobilização coletiva, a ausência completa de qualquer referência comum. Mas, basta andar na Manoel de Abreu, cruzar a Francisco Xavier pra correr em volta do Maracanâ, que o que se vê é uma massa rubro-negra, dando volta pelo Célio de Barros.

Paulista é uma espécie de gringo capiau, forçando a barra o corintiano até que dá pra levar, sempre nos dão uma força lá, gratos que são, eternamente, pelo apoio da Nação, quando em 76, infestaram o Rio pra espremer, em pleno Maracanã, os bambis do campo do confiança das laranjeiras.

Não tenho dúvida da classificação. Porque, apesar da rua Alice em que virou a Praça Nossa Senhora, continuamos do jeito em que sempre rendemos e que me faz reivindicar a independência de Nossa República.

Vencemos sempre com a nossa própria gente, direto de nosso próprio Território. O Juvenil do Flamengo foi tetra campeão carioca, campeão da Libertadores e do Mundo. Outra leva, sob o comando do juvenil veterano, foi campeã em 92. Ano passado não era puro sangue, mas Adriano e Andrade, que fizeram a diferença, eram, sem contar o gringo, que só não era justo porque era gringo.

Francamente, Joel pode ser muito gente boa, mas tem todo o jeitão de amarelo, vice...

SRN

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