Por 28
Escrevo esta postagem vendo a reportagem na globonews sobre a devastação que ocorreu no estado, sobretudo na região serrana.
500 mortos.
Lamentavelmente, uma pressa que não se justifica, em nome de um dinamismo que nada esclarece, não aproveitam como deveriam a presença de especialistas que se revela extremamente útil, sem concessão ao vulgarismo, na explicação do fenômeno como resultante de uma competição, cada vez mais acirrada, entre o homem e a natureza, mediada pelo mais reles oportunismo político.
Reconhecem que o que cabe agora são medidas de emergência, mas ressaltam a importância do conhecimento das estruturas, de um levantamento de dados técnicos promovido por investigação científica, a fim de se poder mapear e estabelecer o real significado do que comumente se chama de "áreas de risco".
Recomendam que, tal é a nossa precariedade, que devemos, em muitos casos, como em Angra dos Reis, começar do zero.
Não estaríamos diante do exemplo mais puro e acabado de subdesenvolvimento?
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