Por Plácido Gonzaga Bastos
Vinha confortável o mundo que Newton havia estabelecido. Era muito seguro saber que a verdade era absoluta, disponível ao conhecimento mediante procedimentos certos. O positivismo acendia velas pra Newton.
No entanto, a vida que segue. A ciência deixa de ser revelação. Einstein. Tudo é relativo. Desde moleque, ouvimos e lemos isso em qualquer parachoque de caminhão.
Conhecer passa a ser esgotar a abordagem. Mantidos o método e a construção do problema - as condições objetivas, ademais - pode-se trocar o observador que as conclusões não se alterarão.
Conforme Ortega, não mais a verdade newtoniana do "conhecimento relativo de uma realidade absoluta"; em substituição a esta a relatividade eisnteiniana do "conhecimento absoluto de uma realidade relativa".
O questionamento de Newton, na carona de Einstein, se completa com a física quântica de Planck e o princípio da indeterminação de Heinsenberg. São a pá-de-cal na física aristotélica a que deviam tributos Galileu e Newton via neoplatonismo renascentista: "o macro é uma extensão do micro".
Quando estuda certos gases, Heinsenberg constata que "um nível do real não se reduz ao outro". E a física quântica, na veia: "a lei varia com o número". O neoplatonismo renascentista vai pro vinagre.
Reparem como isso aqui é Flamengo.
Reparem também Durkheim, que era francês, mas que soube, três anos antes de sua morte - e provavelmente foi o que lhe permitiu esta sobrevida - da vitória do primeiro Time Rubro-Negro, em 1914, formado basicamente por estudantes de medicina.
Notem também em Durkheim a presença daquela proposição sobre a importância da escala quando escreve sobre o fato social e sobre entes coletivos que são mais do que a soma de indivíduos juntos.
Durkheim já desdobrava, cientificamente, a possibilidade da Nação Rubro-Negra.
Notem também em Durkheim a presença daquela proposição sobre a importância da escala quando escreve sobre o fato social e sobre entes coletivos que são mais do que a soma de indivíduos juntos.
Durkheim já desdobrava, cientificamente, a possibilidade da Nação Rubro-Negra.
Einstein, Heinsenberg, Durkheim. Isso é Flamengo
O que sobra ao resto do Rio senão astrológos, videntes, "celebridades" de bbb, sob a crônica de gordura de pastel chinês do tal Pedro?
E ainda assim temos de entrar em campo hoje.
Paciência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário