Emitir opinião talvez seja adequado em botequim a respeito, ademais, de futebol. Talvez nem isso, com a "tecnocracia" que infesta o semi-português dos nossos "professores", antigos treineros, distribuidores de camisa, neste arrivismo neófito típico do espetáculo pós-moderno.
Prefiro fazer charge não é à toa.
Pedia ao meu amigo e colaborador do Nação , Tadeu dos Santos, sempre bem informado, uma postagem sobre essa remoção, ao que parece abrupta e repentina, dos pacientes do IASERJ.
Parece que se trata de uma questão juridicamente resolvida, desde 2008, pela qual o Estado cederia ao Hospital do Câncer o terreno onde funcionava o IASERJ. Se é assim, por que tal remoção - repito - abrupta e repentina, a ponto de mobilizar a polícia?
A surpresa é ainda maior, quando leio que haverá distribuição dos seus serviços por diversas unidades hospitalares do Estado. Meço, perplexo, o tamanho da minha ignorância, pois não imaginava que já dispomos de especializações complexas por hospital. Em Campo Grande, o que cuidará de idosos, um outro, para infectologia, o terceiro, para neurologia e neurocirurgia. Uma sucessão de maravilhas que me faz concluir que a implicância é com Vila Isabel, particularmente com o Pedro Ernesto, de forte vinculação afetiva de minha memória, conforme Nora.
As manifestações também são divergentes. O antagonismo, segundo o que leio na imprensa ( o que quer dizer pouco), fica evidente entre os funcionários, além das famílias dos pacientes quanto à posição do governo do Estado, amparada por sentença judicial.
Poderia, Tadeu, meu irmão e grande Rubro-Negro, se se dispuser, escrever a respeito para o Nação, fazendo, se possível, uma analogia com o futebol, ao estilo, sobretudo, deste último, "Zizinho Nora", que é um primor de revivescência da memória?
SRN
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