Por Máximo
Com o aprofundamento da modernidade (para alguns, pós-modernidade, novos paradigmas), a obsolescência da mercadoria, em períodos cada vez menores (também nos marcos do capitalismo, a ideia do ciclo de inovação tecnológica de Schumpeter), produz a sua fetichização. Abstrai-se da realidade, paira acima desta, como se não fosse um produto do trabalho humano; o homem torna-se dela refém; parece que não pode ser alterada pelas relações sociais.
O futebol hoje, na Era do Espetáculo, é a mercadoria, por excelência. Seu fetiche está nos estádios, agora "arenas", na Copa que dispensa hospital, hospital, de resto,oficina para remendar mercadorias mais do que inúteis.
Como o futebol poderia ser tratado pela história?
Analisar o processo que o transformou nesse fetiche contemporâneo; desvendá-lo em sua dimensão de prática social, cuja materialidade está na rua do subúrbio, o pé descalço, o calo de sangue, a agulha aquecida e desinfectada no álcool para o dreno caseiro, o futebol de salão na quadra do clube da zona norte.
SRN
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