domingo, 8 de fevereiro de 2015

Quem Acredita no Mito do Cartunista Iconoclasta Libertário?

Faz um mês do assassinato dos cartunistas franceses. E não cabe considerar nem argumentos de “fatura compensatória”, uma espécie de troco do Oriente ao Imperialismo Ocidental, tampouco desqualificar quem procura tentar entender o que ocorreu como cúmplice de assassinos. Idiotas e hipócritas, de resto, continuam sempre a postos.

Entretanto, uma das conseqüências é refletir sobre o mito do suposto cartunista iconoclasta libertário, como se fôssemos todos portadores de uma pureza à que nada nem ninguém pode macular na sua perfeição. Certo, ler ‘O Humor’, de Freud, talvez canse. Mas, ver as charges da época do golpe de 64, publicadas na grande imprensa, certamente, não. Aliás, ler o texto do historiador Rodrigo Patto sobre as representações verbais e visuais da grande imprensa, entre 64 e 69, também não.

A propósito, como havia cartunista reacionário e golpista: Hilde, Brigante, Orlando Mattos. 

Havia?

SRN




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