Preocupa o futuro de Sérgio Côrtes, secretário de saúde do Cabral. Com o nervo mediano comprimido, impedindo o movimento de pinça indispensável ao cirurgião, não sabe como irá ganhar a vida após a cadeia. Não acredito na mendicância. Afinal, como ele mesmo diz ao Globo hoje, nada é pior do que ter vergonha do próprio nome. Além disso, não prejudicou o estado, tampouco a população carioca que se estropia nos hospitais. A propina que levou, segundo afirma, não veio de superfaturamento: "eu nunca repassei custos de tributos (nas compras da secretaria). O dinheiro vinha da margem de lucros das empresas que operavam no exterior."
É verdade. Coitado do cara. Essa margem não tem nada a ver com superfaturamento nem com licitações fraudadas. Tem fonte independente, perfeitamente lícita...
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