Vivemos uma conjuntura regressiva. A violência parece uma linguagem. Da política à economia, esclarecemos expondo cadáveres. Temer há muito é uma alma penada, e não há meia-noite que o redima. O filme que protagoniza, embora vagabundo, estoura o orçamento cada vez que é preciso compensar com efeitos especiais o péssimo desempenho daqueles atores de segunda. A "governabilidade" é o mais caro. O Vampiro, que sempre "morre" no final, poderia abreviar a agonia da produção. Mas, o ator principal, neste caso, não conseguiria emprego nem em teatrinho de festa de criança. Poderia ocorrer-lhe fazer um bico, figuração de fundo em um cenário cinematográfico para cuja trama colaborou. O "trash" perderia a graça. Mas, o Estado democrático de direito não é um roteiro.
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