quarta-feira, 9 de março de 2011

Tuiuti

Por Cinéfilo



Da experiência desta madrugada, olhando-a a Rubro-Negrir a Beleza, Linda Negra sem passo marcado, ficou-me uma impressão muito agradável. Ainda não sei exatamente como defini-la...

Melhor o mais cômodo, na  conexão indispensável: futebol, carnaval, cinema, exatamente pelo que os três têm de comum e que os define: são imagens em movimento, ora improvisadas, ora coreografadas.

O que não é senão coreografia uma jogada ensaiada no futebol? E o drible, a ginga do passista?


Deste núcleo - imagem em movimento, ora improvisada, ora coreografada - penso se poderia partir para a elaboração de um roteiro que buscasse um bom rendimento estético.

Repare a força da representação simbólica do que vimos no entorno do sambódromo. A degradação urbana, a pobreza decadente, em contraste com o espaço da fantasia e da sofisticação no interior da passarela do samba. O conteúdo social nem precisaria de estetização. Bastaria uma câmera apenas percorrendo aquelas ruas degradadas.


A partir do "Menisco", incorporar estas duas ideias: imagens em movimento (ora improvisadas, ora coreografadas) do mundo da bola e do samba, com uma espécie de "cãmera de registro" da decadência urbana?

 A própria condição do protagonista - um jogador medíocre, irrelevante, cujo grande feito fora obedecer a ordem de quebrar o craque -  poderia ser o fio condutor destas ideias.

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