SRN, 2014
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
domingo, 29 de dezembro de 2013
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Troca de e-mail e a Afirmação Histórica Rubro-Negra
Por Máximo
Defender diretoria de clube brasileiro talvez seja o maior exemplo de ingenuidade. Além disso, depois de uma certa idade, embora não se perca a boa-fé, é muito difícil recuperá-la. Mas, o fato é que a direção do Flamengo, cujo comportamento oportunista, aumentando de modo estúpido o preço dos ingressos, na final da Copa Brasil, em que fomos Tricampeões, recebeu o ataque justo, agora merece elogio nesse momento de recidiva do futebol brasileiro em suas práticas históricas. Seguinte:
"O campeonato brasileiro de 2013 foi composto por 380 jogos. Cada time esteve em campo 38 vezes, disputando partidas de muita emoção. A classificação final de cada agremiação foi conseguida por seus méritos e problemas. Mudar esta realidade será um desserviço ao futebol e uma afronta ao torcedor brasileiro."
Assim termina a nota oficial do Flamengo.
Entretanto, agora no Globo, é publicada a troca de e-mail entre o advogado do Clube, Michel Assef Filho e a diretoria. Ao invés de ter descido alguns andares na UERJ, escolhi o nono, por isso, nada entendo de direito senão no limite do que me cabe como cidadão Rubro-Negro opinar sobre o que me sugere este trecho do e-mail do advogado:
"Temos a nosso favor uma complexa discussão, pois a CBF diz que a suspensão automática se extingue com o término da competição, e a Justiça Desportiva sustenta que temos que cumpri-la na próxima Copa do Brasil."
Minha dúvida: não fica claro, portanto, que quaisquer das posições não vincula o campeonato brasileiro com o compromisso com a punição? Ou seja, ainda que escalado irregularmente o lateral André Santos, a punição ao Flamengo não produz consequências sobre o brasileiro e não deveria, portanto, implicar nenhuma sanção?
Penso que, no velho dilema entre a necessidade histórica e a ação humana, entre necessidade e liberdade, a nota oficial do Flamengo é a crítica indispensável às vestais da rua Conde Lage que se mudaram pra Laranjeiras.
SRN
Leia mais sobre esse assunto emhttp://oglobo.globo.com/esportes/troca-de-mails-expoe-divergencia-no-fla-sobre-punicao-do-stjd-11116544#ixzz2nzSrtDOz
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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Moral e Cívica
Por Máximo
Surge nas Laranjeiras um abaixo-assinado para relançar a candidatura de Carlos Lacerda à Presidência da República.
SRN
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Sem Humor
Por Máximo
Quando li a introdução de Benedict Anderson, em "Comunidades Imaginadas", comparando o nacionalismo não à ideologia, mas a um sistema religioso, fiz a ilação imediata com o futebol. E aqui no Rio, de resto, não cabe mais nenhum cenotáfio que não seja o monumento do Aterro.
SRN
Não há humor possível diante do recidiva da violência na arquibancada. Há muito desaparecida, retorna com uma força que exige reflexão e contenção. Vendo as imagens do que ocorreu em Joinville, impossível dar prioridade à gozação sem embargo da ideia de que não existe humor a favor. Já fiz as charges que tinha de fazer como Rubro-Negro e não cabe fazer uma espécie de CQC que só reforça a lógica hegemônica por antagonismos irracionais. Somos todos cariocas, Rubro-Negros, tricolores, vascaínos, botafoguenses. Saudade também do América, único segundo time possível a um Rubro-Negro. O futebol mexe com forças profundas.
Quando li a introdução de Benedict Anderson, em "Comunidades Imaginadas", comparando o nacionalismo não à ideologia, mas a um sistema religioso, fiz a ilação imediata com o futebol. E aqui no Rio, de resto, não cabe mais nenhum cenotáfio que não seja o monumento do Aterro.
SRN
domingo, 8 de dezembro de 2013
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Getúlio x Castelo; Perón x Videla
Por Máximo
Gosto muito da Argentina. Da altivez, sobretudo. Lembro-me do Canhoto Genial, Maradona, os problemas físicos arrastando-o, e ele levando seu time à final contra a Alemanha, na copa de 90. Uma copa pavorosa não poderia ser resolvida senão como foi: um penalti muito suspeito batido pelo lateral esquerdo alemão com nome de cerveja. Resultado: 1 x 0 pra Alemanha. E havelange, blatter, marin e vírus anexos vingavam-se do audacioso "Pibe de Ouro" que não se curvava aos donos do poder da bola sem chuteira.
Agora mesmo, para Brasil V, no último período da UERJ, lendo "Crises da República:1954, 1955 e 1961", de Jorge Ferreira, dois projetos de nação em disputa, a partir do do fim do Estado Novo, atravessavam todo o período da experiência democrática que o Brasil vivera de 1945 a 1964: nacional-estatismo e liberal-conservador. Crises que não podem ser compreendidas sem que se conheça o contexto que as possibilitou e cuja referência estava na rejeição do liberalismo pela intervenção do Estado na organização da vida nacional ao longo da década de 30 e primeira metade da década de 40. Cumpre notar a recorrente angústia liberal, emulando com as Forças Armadas, pois visava o "saneamento da política". E "sanear" confundia-se com extirpar os direitos políticos e sociais alcançados pelos trabalhadores. Inconcebível "cidadania social" via "getulismo". O que limpa e revigora é mesmo um golpe.
Curioso como se sai do texto pensando como sempre se quer determinar o modo certo do que o outro deve pensar. De fato, Maradona não tinha nascido para ver a primeira partida da Copa Roca do time do PTB, de Getúlio contra a ESG, de Castelo. Mas, quase que disputa, com 17 anos, a Copa de Videla que queria esquecer Peron.
SRN
domingo, 1 de dezembro de 2013
Do Sítio Oficial de Graciliano Ramos
Por Máximo
Acabei de receber do sítio oficial do Graciliano Ramos. Evidente que concordei pela honra de um desenho meu no sítio oficial do escritor que mais admiro desde os 18 anos. Valeu, Pablo Faria. Não fosse pelo seu recado, não teria meu crédito reconhecido.
SRN
"Olá, Antonio.
Ficamos muito gratos por seu contato.Pela sua mensagem e pelo teor do post mais recente do seu blog, concluí que você não pede a remoção da imagem, o que, se corretamente interpretado por mim, muito nos honra. Sendo assim, já atualizei os dados da imagem, dando a autoria e lincando com seu blog. Mas se minha conclusão não foi a correta, peço que me avise, por favor. Em ambos os casos, muito obrigado.
Grande abraço
Albano Martins Ribeiro
www.gracilianoramos.com.br
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Braço Graciliano: uma honra ver o reconhecimento de um trabalho no sítio do escritor que mais admirei.
Por Máximo
Recebi o aviso do meu amigo Pablo Faria, pai da encantadora Luiza. Partilhando da mesma admiração, a força do texto do maior escritor brasileiro, foi pesquisar no sítio oficial de Graciliano,http://graciliano.com.br/site/vida/album-de-familia/, e encontrou o meu desenho (o último). Eu o fiz há muito tempo, numa tábua de compensado, com esmalte sintético. Apenas um exercício, não dei maior importância, como faço em muitos desenhos que não publico. Por isso, não assinei. Em 2005, recebi uma encomenda do Jornal de Letras, editado pelo professor e membro da ABL, Arnaldo Niskier,sob cuja chefia trabalhei na Manchete, especificamente em Bloch-Educação. Fiz um texto, cujo título era "Braço Graciliano", graças à colaboração da minha namorada na época que havia visto uma foto do Graciliano e ressaltou o modo como ele segurava o cigarro. Era uma foto ao lado do filho, Ricardo Ramos. Daí me veio a ideia do título. Como tinha de ilustrar, peguei aquele desenho, digitalizei numa lan-house e mandei. Pra mim, é uma honra ver o reconhecimento de um trabalho no sítio do escritor que mais admirei.
SRN
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
SAUDAÇÕES RUBRO-NEGRAS, JAIME
Por Máximo
Agora na coletiva, transmitida pela ESPN, perguntas feitas na direção do ressentimento, na busca da polêmica pueril típica, em relação à situação anterior. Sempre tranquilo e correto, o Zagueiro, tranquilo e correto Campeão Carioca (da Guanabara e de todos os que de fora, imigrantes, decerto, que aqui tiveram seus filhos) em 74, revela a grandeza de quem sabe vencer e comemorar (memorizar junto), falando do Carlinhos (Campeão Brasileiro de 87 e 92) e do Andrade, em 2009. Esse é o futebol pelo qual um carioca Rubro-Negro gostaria de lutar contra a "britanização" que nos torna anacrônicos, repetindo o que a Inglaterra fez na década de 90, selecionando o "perfil do torcedor" e transformando o futebol num programa de televisão paga. A vitória do Flamengo de Jaime é a vitória do Torcedor Carioca que frequentava a geral, numa cidade que ainda não sabia o que era o significado do conceito de "gentrificação".
SRN, sempre, Jaime
sábado, 23 de novembro de 2013
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Diálogo com Sidiney Rocha
Por Máximo
A tela foi o que primeiro me chamou a atenção. Voltávamos, eu e a Cátia, do restaurante da UERJ, agora à noite. O som nos fez subir ao espaço em frente ao auditório Cartola. Uma apresentação de um grupo de música africana. Mas, eu não tirava os olhos da tela.
SRN
Valioso Sítio Arqueológico descoberto no Paraguai do Leste
Por Máximo
Ocimar é um historiador que começou cedo. Frequentava livros didáticos, gostava de ler biografias, além de comprar tudo o que saía sobre Getúlio e Brizola. Monoglota, este o seu problema, pois também gostava de Che, Fidel e Mariátegui, mas só admitia lê-los no original. Entretanto, o que nunca antes houve na história deste país é que Ocimar, um historiador nato, possuía um livro puído, já completamente amarelo, dos discursos parlamentares de Carlos Lacerda que havia lhe dado o tio, membro da UDN e comerciante da Tijuca, provavelmente membro também da mesma agremiação tradicional e de bons costumes que hoje mudou de nome e que, talvez, o meu grande amigo Guaraci De Castro Neves Castro Neves, o único católico da vida real que conheço (para parafrasear o irmão do grande Rubro-negro, Mário Filho, o verdadeiro Maracanã), já tenha ouvido falar, mas cujo nome não me ocorre agora. Ocimar é um homem de muitos pruridos a um ponto, até o ponto de se sentir bastante sensível aos problemas de fronteira há muito resolvidos pelo Barão do Rio Branco. Agora mesmo pediu-me que o ajudasse na pesquisa dos nossos vizinhos do Paraguai do Leste, nossos irmãos paulistas, empenhados em perscrutar as fontes históricas dos seus conterrâneos do interior que escreviam uma língua morta, agora rediviva, em restos de sobrevivência no sítio arqueológico compreendido entre o trecho limitado à direita pelo caipirismo da Placar e à extrema-direita, com problemas de altitude onde é difícil pensar sem correr o risco de sangramento mental, da Veja. Poderia ajudar não fosse o problema efetivo da língua: como atravessar porrrrrtas e bloqueios idiomáticos, na busca de confirmação das fontes que comprovam que o clube mais popular da fazenda local havia sido também o mais valioso de todas as Américas?
SRN
São Jorge da Garoa
Por Máximo
Segundo a revista Placar, o Corínthians é o clube mais valioso das Américas. Embora sempre solidário com o irmão paulista, impossível permanecer incólume à luta por representação que o nosso São Jorge da garoa empreende pra circular pelo mesmo espaço de produção de sentido comum às classes e ao território da Nação Rubro-Negra.
Meu amigo 28, da época de moleque das peladas de rua daqui de Vila Isabel, sempre plagiava o irmão do grande Rubro-Negro, Mário Filho (nome do verdadeiro Maracanã): "Máximo, meu irmão, a pior forma de solidão é sempre a companhia de um jornalista paulista."
Meu amigo 28, da época de moleque das peladas de rua daqui de Vila Isabel, sempre plagiava o irmão do grande Rubro-Negro, Mário Filho (nome do verdadeiro Maracanã): "Máximo, meu irmão, a pior forma de solidão é sempre a companhia de um jornalista paulista."
SRN
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Paçoca e Morrinha
Por Máximo
A mão de paçoca do Felipe é foda. Paulo Vitor é mais regular, mas o Jaime está certo. Critério tem de ser respeitado, se não perde o grupo. E o critério é o cara voltar quando sai por contusão. Agora já voltou, quase que nos fode. E é hora do Jaime não só tirar o paçoqueiro, mas também o morrinha do carlos eduardo. De qualquer modo, o time me pareceu seguro, consciente, sem se desesperar em nenhum momento. Tricampeão, tranquilo.
SRN
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Futebol Histórico, nesta data querida: CAMPEÃO BRASILEIRO DE 1980
Por Máximo
Em pé: Andrade, Marinho, Raul, Rondineli (Deus da Raça, autor do gol de cabeça contra os viceínos, em 1978, quando tudo começa), Carlos Alberto, Junior;
Agachados: tita, Adílio, Nunes, ZICO e Júlio Cesar (Uri Geller).
SRN
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
A Copa de Cabeça pra Baixo
Por Máximo
“O Mundo de Cabeça pra Baixo”
seria o título correto, se o livro de Christopher Hill recebesse tradução
carioca. Mas, é o tal negócio... e aqui, na adaptação para o que importa na
crítica da copa de Blatter, Marin e vírus anexos, vai na veia. Seguinte:
O livro de Hill, “O Mundo de
Ponta-Cabeça, ideias radicais durante a Revoução Inglesa de 1640, faz um estudo da Revolução Inglesa, de 1640, a
partir da base, conforme o próprio título,
com ênfase nos grupos populares, irreligiosos, anticlericais, como os
levellers, diggers, familistas, anabatistas, entre outros, os quais se tivessem
se imposto, ao invés do triunfo da ideologia da gentry e dos grandes
comerciantes, a Revolução teria conhecido um sistema comunal de propriedade,
democratização política e institucional efetivamente popular, fim da Igreja
Anglicana como religião oficial e repúdio à ética protestante. Como seria um
mundo desse modo, livre da hegemonia do
lucro?
Esta é uma pergunta cuja resposta
também não dispensa meião e chuteira. Não sei, mas, é provável que Hill
gostasse de futebol e torcesse para o Manchester; ainda assim continua útil
para análise de 2014 o que escreve na introdução do seu livro:
“A história precisa ser reescrita
a cada geração, porque embora o passado não mude, o presente se modifica; cada
geração formula novas perguntas ao passado e encontra novas áreas de simpatia à
medida que revive distintos aspectos das experiências de suas predecessoras.”
E faz as ilações: “Os levellers
quando a democracia política se estabeleceu na Inglaterra em finais do século
XIX e inícios do XX. Os diggers (...) aos socialistas do nosso século [XX].”
Massera, Havelange, Videla e a
copa de 78. Será que Cabral e Paes não têm nenhuma pergunta a fazer?
SRN
terça-feira, 12 de novembro de 2013
História Oficial
Por Máximo
Circulam supostos depoimentos emocionados, como se um Rubro-Negro fosse uma espécie de "cavalo" que arria entidades de chorumela sentimental. São blogs e opiniões, num esforço interesseiro para se mostrarem "independentes", mas, que - você vai ver - não passam de resenha da versão oficial da diretoria. Em geral, o papo começa assim, exatamente como neste "depoimento" divulgado em postagem do sítio oficial do Flamengo:
Sabe pq vale? Estamos em 2013 amigo, ou você entra no mercado e oferece os melhores serviços, ou você esta fora dele! Eu compro o ingresso hj em dia sem sair de casa. Ai me perguntam se acho um abuso o valor dos ingressos??? AMIGO, abuso é você ficar na fila em pleno ano de 2013 e nem saber se vai conseguir comprar o seu ingresso. Sobre o Valor? Estamos falando de uma final, que o Flamengo vai jogar no estadio mais caro do Brasil e a torcida do Flamengo vai ao estadio. Barato não esta, mas com tudo isso que te falei acima, vale cada centavo gasto! #pracimadelesflamengo"
Ass: LL
Preferimos ocultar o nome para protegê-lo de polêmicas.
SRN
#PraCimaDelesMengo #FlaCBFinal2
Ass: LL
Preferimos ocultar o nome para protegê-lo de polêmicas.
SRN
#PraCimaDelesMengo #FlaCBFinal2
Se chegaram até aqui, começo pelo que o cara escreve:
"Não sou mais Flamengo que ninguém, não mesmo, até porque moro nas redondezas do maraca."
Eu também moro, sempre morei, conheço todas as condições descritas, da geral até à velha arquibancada, do lado esquerdo da tribuna de honra, que, aliás, acabou, virou memória a ser disputada, com esse maracanã pasteurizado que "ficou bonito", como dizem, mas, em face de 1 bilhão, meu irmão, não há beleza que não se imponha. Como Rubro-Negro, tão Rubro-Negro quanto qualquer outro, justo por ser mais um Rubro-Negro nessa massa de 40 milhões em que nos constituímos, que aposto na contra-hegemonia, sem quixotismo, mas sem cumplicidade com a lógica de segregação do que quer a Fifa como público. De qualquer modo, sempre podemos, na própria história do futebol, investigar que é possível a contra-hegemonia dentro dos marcos estabelecidos. Lembro-me, por exemplo, da Democracia Corinthiana", de Sócrates, Casagrande e Vladimir, fazendo parte da grande luta que mobilizava o povo brasileiro, que nos levava às ruas em grandes manifestações pelas "Diretas Já", culminando no grande comício da Candelária, em que, por morar perto, aqui ao lado do maraca, pude ir a pé descendo a Radial Oeste, Praça da Bandeira, Viaduto dos Marinheiros, Presidente Vargas, até lá. Os caras da Democracia Corinthiana aboliram a concentração, tudo era votado paritariamente, do presidente ao roupeiro, e ganharam vários paulistas, numa época em que ganhar estadual era troço pra cacete.
Sou Rubro-Negro, como qualquer outro, e não há nada nem campanha organizada em emocionalismo interesseiro que me faça compreender, e o que é pior, justificar, 125 reais pra ver a final contra o plágio paranaense. Ironia histórica: uma final justo contra um plágio fabricado, sem torcida, num maracanã plastificado "bonitinho, mas ordinário", como diria o tricolor Nelson Rodrigues, plágio do verdadeiro Nelson Rodrigues, que era o seu irmão, o grande Rubro-Negro, autor, entre outros, da grande obra "O negro no Futebol Brasileiro", e nome do verdadeiro Maracanã, Mário Filho.
SRN
"Não sou mais Flamengo que ninguém, não mesmo, até porque moro nas redondezas do maraca."
Eu também moro, sempre morei, conheço todas as condições descritas, da geral até à velha arquibancada, do lado esquerdo da tribuna de honra, que, aliás, acabou, virou memória a ser disputada, com esse maracanã pasteurizado que "ficou bonito", como dizem, mas, em face de 1 bilhão, meu irmão, não há beleza que não se imponha. Como Rubro-Negro, tão Rubro-Negro quanto qualquer outro, justo por ser mais um Rubro-Negro nessa massa de 40 milhões em que nos constituímos, que aposto na contra-hegemonia, sem quixotismo, mas sem cumplicidade com a lógica de segregação do que quer a Fifa como público. De qualquer modo, sempre podemos, na própria história do futebol, investigar que é possível a contra-hegemonia dentro dos marcos estabelecidos. Lembro-me, por exemplo, da Democracia Corinthiana", de Sócrates, Casagrande e Vladimir, fazendo parte da grande luta que mobilizava o povo brasileiro, que nos levava às ruas em grandes manifestações pelas "Diretas Já", culminando no grande comício da Candelária, em que, por morar perto, aqui ao lado do maraca, pude ir a pé descendo a Radial Oeste, Praça da Bandeira, Viaduto dos Marinheiros, Presidente Vargas, até lá. Os caras da Democracia Corinthiana aboliram a concentração, tudo era votado paritariamente, do presidente ao roupeiro, e ganharam vários paulistas, numa época em que ganhar estadual era troço pra cacete.
Sou Rubro-Negro, como qualquer outro, e não há nada nem campanha organizada em emocionalismo interesseiro que me faça compreender, e o que é pior, justificar, 125 reais pra ver a final contra o plágio paranaense. Ironia histórica: uma final justo contra um plágio fabricado, sem torcida, num maracanã plastificado "bonitinho, mas ordinário", como diria o tricolor Nelson Rodrigues, plágio do verdadeiro Nelson Rodrigues, que era o seu irmão, o grande Rubro-Negro, autor, entre outros, da grande obra "O negro no Futebol Brasileiro", e nome do verdadeiro Maracanã, Mário Filho.
SRN
domingo, 10 de novembro de 2013
2º Encontro da Rede de Cooperação de Formação Docente em História: Memória, Poder e Patrimônio / UERJ; UFOP e UFMG
Por Máximo
Na sexta, 8, tive o prazer, ao lado da Cátia, de servir de escada para a apresentação do trabalho dela, a convite da professora Carina, sobre um museu imaginário que surge a propósito da visita que fizemos ao Instituto dos Pretos Novos no Valongo. Suas críticas muito pertinentes, na necessidade nos termos da memória necessária da concepção da pesquisadora argentina Beatriz Sarlo, na transformação daquele local no nosso Holocausto Negro. O desenho que aparece, eu o fiz justo com o objetivo de provocar perguntas. a primeira delas, provavelmente, por que um rosto negro inconcluso, os traços autênticos, boiando num fundo branco sem nenhuma referência?
Um beijo Cátia.
SRN
R$125,00 meia-entrada contra o plágio paranaense?
Por Máximo
Não dá pra torcer pra esse futebol da Era do Caveirão. Só mesmo sendo Flamengo. E o Flamengo justo tinha de fazer diferente pros 40 milhões em que nos constituímos. R$125,00 a meia-entrada mais barata pra final contra o plágio paranaense pra quem não é sócio torcedor? Quem foi ao maracanã do blatter, marin e vírus anexos no jogo contra o santos, na época ainda do treinero que começou errado pelo nome, pagou, o casal, R$60,00, atrás do gol. Isso é justo. E ainda tem gente que enche a boca dizendo que o maracanã "ficou bonito". Por 1 bilhão, meu irmão, não há beleza sem preço. Esse maracanã é a contrapartida da "gentrificação" da cidade. O futebol pasteurizado tem o cliente que a fifa escolheu pra frequentar aquele shopping irreconhecível, "mas bonitinho". Só faltou o "ordinário", do tricolor Nelson Rodrigues. Na verdade, o Nelson Rodrigues, de verdade, é o seu irmão, o Rubro-Negro, Mário Filho, o nome do Maracanã antes do blatter, marin e vírus anexos.
SRN
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
"Ão, ão, ão, chad smith não é Bonzo, não passa de um bundão"
Por Máximo
Qual é a melhor maneira de se conversar com um idiota? Só ouvindo. É o caso desse baterista do Red Hot Chili Peppers, Chad Smith, que, sem saber onde o galo com farofa dos eternos 3x2 canta, desrespeitou o Manto em Belo Horizonte. Evidente que Minas é muito maior do que qualquer galeto com marafa de esquina. Historicamente, o Rio é uma continuação de Minas com Flamengo, Vila Isabel e praia. A diferença é que o mineiro é o carioca que, ao crescer, se, não termina no Planalto, trabalha perto, Ministro na Esplanada. Quando esse zé roela vier tocar aqui, uma sugestão: lembram-se do Maurinho, um dos piores laterais da história Rubro-Negra: "ão, ão, ão, Maurinho é seleção"? Uma sugestão: "ão, ão, ão smith não é Bonzo, não passa de um bundão."
SRN (e saudade) Led Zeppelin
Qual é a melhor maneira de se conversar com um idiota? Só ouvindo. É o caso desse baterista do Red Hot Chili Peppers, Chad Smith, que, sem saber onde o galo com farofa dos eternos 3x2 canta, desrespeitou o Manto em Belo Horizonte. Evidente que Minas é muito maior do que qualquer galeto com marafa de esquina. Historicamente, o Rio é uma continuação de Minas com Flamengo, Vila Isabel e praia. A diferença é que o mineiro é o carioca que, ao crescer, se, não termina no Planalto, trabalha perto, Ministro na Esplanada. Quando esse zé roela vier tocar aqui, uma sugestão: lembram-se do Maurinho, um dos piores laterais da história Rubro-Negra: "ão, ão, ão, Maurinho é seleção"? Uma sugestão: "ão, ão, ão smith não é Bonzo, não passa de um bundão."
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Plágio paranaense
Por Máximo
É o tal negócio: era melhor o grêmio, galinha gaúcha mais ou menos morta. Temos sempre muitas dificuldades com o plágio paranaense. Mas, hoje foi uma tranquilidade, amadurecidos, sem desespero, mesmo tomando um gol logo de cara, a posse de bola, triangulando, até tentar uma bola aguda na vertical. Agora não sei o que é pior: o morrinha do carlos eduardo ou lembrar que no lugar do Jaime havia o treinero que não passava de um erro de revisão do cartório.
SRN
Tranquilidade
Por Máximo
Tranquilidade. A posse de bola, a triangulação, sobretudo, pelo lado esquerdo, sem pressa, mesmo tomando gol. E era esse elenco que o treinero que começou errado pelo nome disse que "não era capaz de compreendê-lo". Grande Jaime, tranquilo, correto, carioca.
SRN
Derrame de plágio de obras de De Kooning e Seedorf
Por Máximo
De Kooning era holandês como Seedorf. Tentei plagiá-lo, neste desenho, mas foi difícil. De Kooning era, de fato, um fenômeno do abstracionismo. Assim como Seedorf no futebol.
SRN
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Hernane Basquiat
Por Máximo
A analogia de Basquiat com o Flamengo sempre surpreende. Além das semelhanças física e de trajetória com Geraldo, Assobiador, vendo agora suas obras reconheci o Hernane. Foi só plagiar.
1 x 0 tricolagem
SRN
domingo, 3 de novembro de 2013
1 x 0
Por Máximo
Toda vez que penso em anacronismo me vem à cabeça a tricolagem.
SRN, Hernane.
SRN, Jaime, zagueiro tranquilo, correto, campeão carioca em 74, que sabe que, no Flamengo, fica difícil afetação e palhaçada que começa errado logo pelo nome: aqui no Rio não é "mano"; é meu irmão.
SRN
sábado, 2 de novembro de 2013
Valeu, Liminha | 15.06.44 - 01.11.13 |
Por Máximo
Defendeu o Flamengo entre 1968 e 1975.
Lembro-me de quando completou 500 jogos, em 1975, se não me engano num jogo contra a tricolagem. Em seu lugar, também cabeça-de-área, também esforçado e raçudo, entrou Merica, vindo da Bahia, numa transferência em que o craque era o Dendê, que se diluiu.
SRN
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Programação Pra Copa
Por Máximo
Já mais calmo, o treinero do 11 de setembro (1973) disse gostar do exemplo do ex-governador do Rio, que, pra acabar com a macumbaria, quase retoma o criacionismo. Chegou a sugerir que, junto, também se retomassem o OSPB e a Moral e Cívica. Além disso, também falou da programação cultural da seleção durante a copa: documentários sobre "amaral neto, o repórter" e o filme "Independência ou Morte", com Tarcísio Meira e Glória Menezes.
SRN
"Padrão Fifa"
Por Máximo
Seguindo o "Padrão Fifa", a cbf adota em seu protocolo acompanhar o convite de convocação um mimo qualquer. Ao declinar do convite, Diego Costa nem, por isso, deixou de experimentar o fair play da entidade máxima de marin e vírus anexos, ao receber em Madri a obra completa, remasterizada, da dupla Dom e Ravel.
SRN
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